O Decálogo dos Vampiros 1
Autor Orlando josé ravaglio
Assunto AutoconhecimentoAtualizado em 25/07/2007 23:15:50
O DECÁLOGO DOS VAMPIROS
Cuidados com a saúde energética
Nossa sociedade moderna é constituída, em boa parte, por vampiros, não são, claro, vampiros literais, os clássicos dráculas que vão por aí, pelas noites, em busca de incautos pescoços tenros onde fincar seus dentes pontiagudos para sugar o sangue, refrimo-nos aos vampiros de energia vital. Gente que é incapaz de se nutrir em fontes de energia natural e que vive sugando a força de vida de outras pessoas. O momento era propício para se discutir o assunto mais que oportuno nos dias de hoje. Primeiro esclarecimento: o que é nutrir-se em fontes de energia natural? Todo ser vivo seja ele humano, anormal ou vegetal, não se alimenta apenas de comida sólida e liquida , nutre-se também de comida gasosa, através do ar que se respira, e de comida energética representada
pelas energias e vibrações que absorvemos e que são produzidas pelo telurismo do planeta Terra, pela natureza, por outros corpos celestes como o Sol e os planetas, e pelo cosmo. Cada um de nós é um microcosmo químico-energético que sintetiza todas as leis e todos os fenômenos do macrocosmo, somos portanto, complexos sistemas de energia interagindo contentemente com uma miríade de outros sistemas, de forma permanente trocamos energia com esses sistemas externos, absorvendo deles cargas energéticas necessárias à nossa subsistência, e descarregando neles cargas desnecessárias tais como nossos detritos energéticos. Ao mesmo tempo cada um de nós interage com outros seres humanos que de nós se aproximam, estabelecendo variados tipos de combinações energéticas, influenciando-os e por eles sendo influenciados. Para a manutenção e desenvolvimento da vida a nutrição energética é talvez a mais importante e premente de todas: podemos passar alguns dias sem comer e sem beber; podemos passar alguns segundos e mesmo minutos sem respirar; mas não podemos passar sequer um instante desconectados de nossas fontes principais de nutrição energética sem que isso seja fatal. Para estabelecer todos esses enlaces e conecções com as fontes de energia telúrica, da natureza e do cosmo, cada um de nós dispõe daquilo que a ciência esotérica chama de “corpo energético” ou “corpo sutil”, de modo análogo ao do corpo de matéria densa, o corpo sutil possui também uma anatomia e uma fisiologia, possui órgãos para captar e armazenar energias externas e eliminar energias internas espúrias, e para processar essas energias, da mesma forma que o aparelho digestivo absorve, processa e armazena o alimento sólido e liquido, e o aparelho respiratório capta, processa e armazena o alimento gasoso, a tais órgãos do corpo sutil dá-se o nome sânscrito de chakras ( rodas ), mas um termo em português bem conveniente para designá-los é VÓRTICES, já que eles se apresentam ante o olhar dos clarividentes ( pessoas que têm a capacidade de ver o corpo energético ) como verdadeiros redemoinhos de energia brilhante e colorida atuando em certas partes do corpo humano denso. Os chacras ou vórtices principais são sete, correspondentes a sete plexos nervosos fundamentais do corpo humano: o plexo da base da coluna vertebral; o plexo dos órgãos sexuais; o plexo solar, na região do umbigo; o cardíaco, corresponde ao coração; o laringeo, à glândula tiróide; o frontal, à glândula hipófise e finalmente o coronário, no alto da cabeça, corresponde à glândula pineal. Mas na verdade existe m muitos outros vórtices menos importantes, e o conjunto de todos eles constitui o corpo sutil. E é através deles que nos nutrimos de energias, e que tal processo de nutrição acontece em geral de modo inconsciente, automático, orientado e regulado pela própria inteligência instintiva do nosso corpo. Mas esse processo pode também ser incrementado de modo consciente e voluntário, e para isso existem muitos métodos desenvolvidos ao longo das eras pelas diferentes culturas e civilizações, exemplos de métodos voluntários de nutrição energéticas natural são certas iogas, como a hatha ioga; certas artes marciais, como o tai chi chuam; certos sistemas religiosos de tipo xamânico ou animista, como os nossos cultos indígenas e o candomblé e a umbanda, ligados diretamente às chamadas forças ou elementais da natureza. No caso desses últimos, a invocação e a incorporação de orixás ( que são forças arquetípicas da natureza ) objetiva restabelecer um canal ou vínculo de comunicação com tais fontes de energias naturais. Ao incorporar um certo orixá, o médium está se nutrindo da energia natural que a ele corresponde ( e que pode ser a da água doce, água do mar, dos minerais, das plantas, do fogo, do Sol, etc. ). Esse médium está, ao mesmo tempo, funcionando como um intermediário, um transdutor capaz de captar essas energias e redistribuí-las para a assistência que participa do ritual, toda a operação , quando bem sucedida, constitui um método perfeitamente lícito e saudável de captação de energias naturais necessárias à nossa vida. Pessoas equilibradas, sadias – tanto no aspecto físico quanto no psíquico – nutrem-se diretamente das fontes naturais de energia, se estão num meio natural, essas pessoas, mesmo sem o saber, sentem-se dispostas e felizes em estabelecer uma relação direta com o Sol, com as águas doces ou salgadas, com as árvores, com as pedras, com a terra e os animais, para citar apenas alguns exemplos de mananciais de energia vital. São capazes de armazenar essas energias e depois consumi-las com critério de economia energética, quando se encontram no meio artificial dos centros urbanos, e são capazes de processar e potencializar essas energias através de exercícios físicos, esportes, divertimentos, alimentação correta e, sobretudo, através de posturas mentais e psicológicas positivas, alegres e bem-humoradas.
Mas um outro tipo de pessoas, desequilibradas, que por terem perdido o contato com sua própria natureza interna mais profunda perderam também a capacidade de absorver e processar o alimento energético natural, precisam, para sobreviver, entregar-se a um expediente horrível: sugar a energia vital de outras pessoas. São eles os assim chamados “VAMPIROS DE ENERGIAS. Seu número, hoje em dia, é infelizmente muito grande. Sua proliferação é justamente uma das características negativas mais marcantes da nossa sociedade da produtividade e do consumo, conseqüência direta da perda de contato com o mundo natural. Os vampiros energéticos são de dois tipos principais: os conscientes e os inconscientes. Os primeiros são mais raros, exatamente por serem conscientes, sabem das conseqüências nefastas que a prática do vampirismo energético acarreta para o pró[rio vampiro. Sabem que, pela elementar “lei do retorno” da magia, todo aquele que rouba será, mais cedo ou mais tarde, roubado. Mas os segundos, os vampiros inconscientes da sua condição, são abundantes, na verdade, quase todos nós, num momento ou outro de nossas vidas, quando nos encontramos em estado de desequilibro neurótico, acabamos nos comportando como vampiros da energia vital alheia. A principal característica de um vampiro é o egocentrismo, a postura psicológica egocêntrica reflete-se na estrutura do corpo sutil da pessoa dando a ele um movimento e um sentido que poderíamos chamar de “côncavo”, ou seja, voltado para dentro.
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