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O DIABO NUNCA DORME GRAÇAS À INTOLERÂNCIA HUMANA

Atualizado dia 6/5/2007 1:38:49 PM em Autoconhecimento
por Alberto Carlos Gomes Lomba


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Nenhum cientista, filósofo ou teólogo, definiu quando o mal se instalou neste planeta.

Busquemos alguns subsídios, como a expulsão dos anjos caídos liderados por Lúcifer. Anjo de grande beleza e autoridade junto ao Criador, dirigente do Coro dos Serafins e escolhido para comunicar à humanidade a Luz Divina. Mas quando soube que Deus mandaria seu filho Jesus Cristo ao planeta, para redimir a todos nós, pecadores, se rebelou levando consigo anjos pertencentes ao Coro Celestial.

A doutrina espírita, mais filosófica, explica a vinda do mal com a expulsão de milhares de espíritos violentos, oriundos do planeta Capela. Aqui na Terra iniciariam uma longa jornada de dores e sofrimentos por terem infringido a lei cósmica, que a ninguém isenta.

Pelo sim, pelo não, podemos dizer que o mal coabitou com a humanidade desde seu aparecimento. Como fazer o bem sem conhecer o mal? Como amar e odiar, como ser santo sem conhecer o demônio e assim vai: os opostos se anexando à história da humanidade.

Às vezes questiono se existem culpas felizes ou pecados permissíveis que levam certos indivíduos a demonstrarem um mínimo de amor por si próprios. Vmos partir da premissa que quando o Deus Cósmico cria espíritos eles estão em estado neutro. Não são bons e nem maus. Aí começa sua jornada evolutiva. E o espírito tem, em suas mãos, a chave do livre arbítrio ou a chave do céu e do inferno, do bem e do mal.

Ora, sendo o homem livre para pensar e trabalhar, também o são os espíritos que por aqui estiveram. Alguns se dedicam ao bem pela sua evolução moral. Outros comprazem-se no mal. Houve tempo em que se tentou extirpar o mal deste planeta. Cruzadas, inquisições e afins tinham por objetivo banir, de vez, a corte de Lúcifer e seus comandados. Criaram-se exércitos de “bons matadores” que queriam se ver livres dos “maus matados”.

Com toda essa prosopopéia o diabo não teve outra escolha. Mudou de lado. Os bonzinhos praticavam chacinas e pilhagens com a finalidade de acabar com o mal. E assim a humanidade ficava à mercê do diabo que nunca mais dormiu, que tinha as rédeas dos bons e dos maus intolerantes.

Mas, perguntará alguém: "Para que servem as doutrinas se não posso fazer o bem?" Certamente não podemos obrigar ninguém a optar pelo mal ou pelo bem. Mas, voltemos a quase dois mil anos. O evangelho redentor mostrou caminhos de como adormecer nossas intenções diabólicas através de um condicionamento do caminho a ser seguido. "Quando um único homem atinge a plenitude do amor, neutraliza o ódio de milhões“, disse o mestre Gandhi.

O que vemos hoje no planeta é esta discórdia de energias negativas. Não posso afirmar que o diabo esteja ganhando o jogo. À primeira vista até parece! Logo, os que se integram ao bem se imortalizam. E os que continuarão assediados e complacentes com o mal se desintegram e se auto-exterminam. Nenhum espírito é imortal; somente Deus. Mas todos nós poderemos ser imortalizados por nossas ações em várias encarnações.

Texto revisado por Cris

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