O elo perdido
Autor Ana Carolina R. Reis
Assunto AutoconhecimentoAtualizado em 9/8/2023 5:07:38 PM
Meus textos me vêm como um fio condutor
Começa com uma frase que fica martelando na minha cabeça
E até eu parar para escrevê-la, não passa.
Se eu não paro para escrever, ela se vai.
E some, completamente, como se nunca tivesse acontecido
E fico à mercê dos pensamentos, procurando em qual estação se perdeu...
Mas aquela inspiração já se foi e não há mais como mais ser recuperada.
É uma pena, por um lado, porque aprendo muito com as inspirações que recebo
(nem sei de onde, da minha alma talvez, não importa)...
Mas perder também é um aprendizado
De onde estou errando
Do que preciso melhorar
E prestar mais atenção.
Visto assim dessa forma, esse erro não se torna tão ruim assim...
É uma pista escondida, uma pepita de ouro de sabedoria, como dizia o Joshua D. Stone.
Se ao invés de nos culparmos e ficarmos nos martirizando (ou pior, nos criticando e nos colocando para baixo).... Poderíamos ver a situação por esse outro ângulo, que é uma tentativa que estou fazendo agora.
Como boa virginiana (e, ainda por cima, competitiva desde criança), eu odeio perder.
E qualquer coisa que me faça sentir perder tempo, perder inspiração, aprendizados...
Perder, ficar com o segundo lugar me dava uma completa angústia... (tanto que tinha vontade de jogar minhas medalhas de prata quando jogava Basquete no lixo).
Até descobrir que sou a segunda filha de meus pais (a primeira não pôde nascer por uma perda espontânea logo no início da gestação). Sempre quis ser a primeira em tudo (afinal, sou a primeira filha nascida).
Porém, no meu íntimo, sei que meu lugar de força é o segundo.
E nisso me reconcilio e me apaziguo.
Concordo com a realidade assim como ela é.
Me lembra aquela música da Elis: "nem sempre ganhando, nem sempre perdendo mas, aprendendo a jogar"...
Se ao invés de me deprimir quando perco, me reconciliasse com esse lugar de força e aprendizado, com certeza seria diferente.
Não perderia ainda mais tempo depois para voltar a me colocar no eixo, na trilha do trem que descarrrilhei no meu pensamento.
E tudo bem que passou um vagão interessante, pode vir outro e mais outro... E mesmo nos vagões mais desafiadores, vou aprender a fazer algo bom com o que recebi, com o desafio proporcional à altura que pretendo chegar.
A lapidação na alma dói. O autoconhecimento, literalmente, não é para os fracos.
O famoso sair da zona de conforto aqui é fichinha... Embora difícil, é o único caminho possível, o resto é distração. Olhar para frente e fazer o que tem que ser feito: foco na meta!
Que cada um consiga assumir seu lugar de liderança e força, seja no segundo, terceiro, quarto lugar...
E consiga fazer algo de bom com isso, com a capacidade, discernimento e sabedoria que Deus lhe deu.
Afinal, nossa mente pensante/racional também é para ser usada e não apenas subjugada pela intuição (aprendizados novos que venho recebendo, mais tarde compartilho com vocês)...
Pra terminar, deixo essa canção que permeou meus vagões durante a semana:
"O amor é um fruto divino
Se você souber semear
Ele vinga, ele vingará
Porque tudo virá no seu tempo
Eu disse tudo
Tudo no seu dia virá
Então, jogue suas mágoas ao vento
Deixe essa água rolar..."
(Tribo de Jah - relíquias da adolescência)...
Ana Carolina Reis
@aurorapachamama
www.espacopachamama.com
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Conteúdo desenvolvido pelo Autor Ana Carolina R. Reis Responsável pelo Espaço Aurora Pachamama. Terapeuta Integrativa, há 20 anos (CRTH-BR 6400 ABRATH), com formação em Reiki e Seichim (diversos sistemas), Cristaloterapia, Terapia Floral, Constelação Familiar, Magnified Healing® e Light Healing®. Formada em Psicologia, pela UFCSPA. Autora dos livros: "Xô, depressão!" e "A Sabedoria dos Cristais" E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Autoconhecimento clicando aqui. |
