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O ELYSIUM OU O HADES*

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Autor Christina Nunes

Assunto Autoconhecimento
Atualizado em 11/11/2008 12:50:45 PM


Caros,

O Elysium ou o Hades são frutos das vossas escolhas em qualquer tempo ou época.

Nos cenários do século XXI quanto nos da antigüidade, na intimidade dos vossos lares e nos recantos desconhecidos das vossas cidades e ambientes profissionais, vós sois os responsáveis, no uso devido do dom equânime do livre-arbítrio, por dramas e sucessos, lágrimas e desacertos, quanto por alegrias e conquistas que vos emolduram o arcabouço incessante do vosso crescimento através do repertório infinito das vossas vivências.

Assim que escolheis as emoções doentias da angústia que vos flagela o íntimo quando optais por sepultar ressentimentos e amarguras relacionados ao seu próximo e a acontecimentos já vivenciados, quando o que se pede para o momento são a superação e renovação de ânimo a fim de se desbravar melhores caminhos.

Vós mesmos tingis de preto e branco as vossas paisagens diárias quando insistis na percepção em via única somente das facêtas áridas existentes na trajetória humana, cegando-vos voluntariamente para os quadros magníficos onipresentes na gestação ininterrupta da Vida, tanto dentro quanto fora de vós mesmos e dos vossos semelhantes.

Decidis pelo Hades ao escolherdes a desesperança no lugar do trabalho ativo em prol do alcance dos vossos sonhos, do mais singelo ao mais inimaginável; ao definirdes a existência sob a ótica ameaçadora do caos advindo da incoerência, esquecidos de que a Obra do Pai, desde sempre, se nos apresentou completa em Perfeição, e que, do caos presente nos idos de todas as civilizações, fomos sempre, e unicamente, os responsáveis.

Observai em volta, e isto bastará para a confirmação desta assertiva. Pois das escarpas remotas do Himalaia aos cumes gélidos dos Polos, da mais insignificante flor de várzea perdida nos campos e nos vales da Toscana às profundidades oceânicas em todos os quadrantes marítimos tudo é beleza e perfeição. Todavia, das obras do homem, servem a dor e os tropeços como contraste indicativo daquilo por que vale a pena optar do que não vale. E, quando não vale, por qual razão reincidis no desnecessário sofrimento?!

O engano, pois, não reside, caríssimos, no erro da escolha, porque tudo sempre é conhecimento e crescimento - mas na reincidência em atitudes e pensamentos que, pelo seu teor autodestrutivo, não mais vos servem, nem mesmo como aprendizado.

Assim, imaginais reiteradamente para vós mesmos o Elysium e, contraditoriamente, no vosso cotidiano, criais o Hades.

Falais em paz e harmonia e não demonstrais o comezinho de tolerância para com os desacertos de comportamento dos vossos familiares, reincidindo, a pretexto disso, na invigilância das altercações diárias por migalhas que não lhes mereceria mais do que uma vista dolhos.

Criticais a guerra e a beligerança em grandes proporções - a mesma que, todavia, principia em pequenas proporções no dia-a-dia em que te entregas a revides agressivos contra os teus irmãos a troco de tudo e de nada.

Clamas na tua convivência contra as mostras brutais do egoísmo no noticiário, mas não te mostras capaz de ceder lugar a uma idosa na volta diária do trabalho, dentro do coletivo cheio; reclamas das falhas dos serviços públicos, da falta de espírito de cidadania - mas sois os primeiros que, julgando-se despercebidos, avançais sinais de trânsito, sujais as ruas com os dejetos do vosso consumo, faltais com a urbanidade na má vontade em prestar o auxílio ao mais humilde que vos estende a mão em busca de ajuda, alegando raciocínios rebuscados que no mais das vezes ignoram, convenientemente, que quem passa necessidade extrema muita vez não pede - toma!

Imprescindível a compreensão de que o sonho do Éden principia a ser materializado no íntimo de cada um de vós... estendendo-se naturalmente, depois, aos cenários que vos rodeiam, já que a qualquer tempo tudo o que está fora em primeiro lugar foi idealizado, nas esferas etéricas da imaginação, dentro de cada habitante das civilizações remotas e já findas.

Fora de dúvida que, na questão do livre arbítrio para a construção das nossas realidades presentes e futuras, o mais acertado dos ditados já era o antigo que nos asseverava que "a sementeira é livre - mas a colheita, obrigatória".

*O céu e o inferno, na denominação dos antigos romanos.

O meu afeto a todos os leitores,

Caio Fábio Quinto,

pela psicografia de
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Conteúdo desenvolvido pelo Autor Christina Nunes   
Chris Mohammed (Christina Nunes) é escritora com doze romances espiritualistas publicados. Identificada de longa data com o Sufismo, abraçou o Islam, e hoje escreve em livre criação, sem o que define com humor como as tornozeleiras eletrônicas dos compromissos da carreira de uma escritora profissional. Também é musicista nas horas vagas.
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

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