O FUTURO NOS AGUARDA, E NÓS...?
Autor Birgit B. Caslavsky
Assunto AutoconhecimentoAtualizado em 6/22/2004 12:27:34 PM
Nada “cai do Céu”, sem que algo ou alguém não tenha trabalhado para tornar-se merecedor de uma graça do Alto!
A vida na Terra tem seus significados. Devemos trabalhar para o devido aperfeiçoamento, procurando sempre abrirmos o nosso coração e a mente para que o aprendizado, que nos leva à renovação, possa integrar-se a nossa alma.
Somos Aprendizes do Evangelho, em busca da Luz Maior. Mas, como alcançá-la, se ficamos estáticos, acomodados naquilo que julgamos ser uma “boa vida”, esquecendo por completo as promessas feitas, séculos após séculos, em momentos de angústia e de dor!?
Como exigir virtudes celestes, se não cumprimos os juramentos feitos na erraticidade(*)? Como exigir sinais do Céu, se o Mestre de nós espera sinais de renovação em vão?
Está na hora, irmãos, de nós nos conscientizarmos de que algo deixamos por fazer. Os séculos passam, nós vamos e voltamos, mas, embora conhecedores das Verdades Divinas, praticamos a velha política de nos escondermos e de, mais uma vez, deixar os nossos deveres espirituais para “mais tarde”.
Viemos, trazendo no bojo das nossas atribuições o desejo de construir um MUNDO MELHOR.
Como alcançar este objetivo, se ninguém quer dar o primeiro passo, ser o primeiro a sacrificar pequenos privilégios em prol do Todo?
Enquanto permanecermos egoisticamente “na nossa”, apenas lutando pelas regalias e pequenas vantagens materiais, e relegando as necessidades da alma para um segundo e terceiro planos, como plantar o bem nessas circunstâncias?
Enquanto continuarmos dominados pelo desejo de posse, de poder e de extravagâncias de toda sorte, sem dispensarmos pensamento ou gesto algum para aliviar os sofrimentos dos nossos semelhantes, como exigir do Pai regalias celestes para este Planeta, cuja humanidade ainda não conseguiu iniciar a transformação do “eu” pelo “nós”?
Irmãos, é muito bom ter bons pensamentos, e falar para todos, que queiram ou não ouvir, o quanto “gostaríamos que as coisas fossem diferentes...”, se não começarmos por nós mesmos.
A coletividade se transforma a partir do indivíduo. A educação, ou a re-educação começa em nossas casas, a partir da nossa própria pessoa! “Eu não preciso mudar!” Certeza, que não? Irmãos, se já fôssemos perfeitos, não estaríamos vivendo todas essas dificuldades, violência, desamor e falta de fé.
É a partir da célula, que se constrói o organismo e, só se todas as células aprenderem a conviver e a trabalhar harmoniosamente para o bem do conjunto, haverá vida e saúde. Da mesma forma devemos aprender a nos “policiarmos”.
Todos podemos viver bem, felizes e em paz, se aprendermos a eliminar os excessos. Pensemos também naqueles que não têm nada. Não é necessário, “adotarmos” literalmente todas as pessoas necessitadas que encontramos pelo caminho. Podemos começar, deixando de tentar “tirar vantagem” em todos os momentos do dia-a-dia. Sejamos menos gananciosos, menos intolerantes.
Ouçamos, de vez em quando, a dor do nosso próximo. Emprestemos a ele um pouco de atenção, quando a solidão bate à porta do seu coração.
É tão fácil sermos fraternos. Não custa nada. Eduquemo-nos para uma vida melhor. Isso pode começar com o lixo na rua: Por que jogarmos detritos no chão, se por todo canto existem possibilidades de colaborarmos com a limpeza? Por que cultivarmos agressões verbais e físicas, no trânsito ou no cotidiano? Por que precisamos ser sempre “o primeiro”, impondo nossa estupidez aos demais?
Somos Todos Um, um tanto quanto desequilibrado, se não aprendermos a olhar dentro de nós, retirando de lá as mazelas e os erros do passado.
Vamos construir o bem, o amor, a luz, a esperança e tudo que se possa imaginar de melhor – para TODOS!
Com Jesus no coração, muita Paz!
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