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O MESTRE E O EGO JUMENTINHO

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Autor M. Nilsa Alarcon e J. C. Alarcon

Assunto Autoconhecimento
Atualizado em 12/8/2004 11:00:15 PM


Jesus é sempre uma fonte de inspiração, seja qual for o ângulo de contemplação e reflexão. Ah, aquele jumentinho que conduziu o Mestre pela rua do mercado, em direção à Casa de Elí em Jerusalém... Que abençoado! Elí, Elí! O Divino Espírito cavalga manso num jumentinho dócil. O nosso Espírito também cavalga num corpo classificado como “animal racional”. Não gostamos da classificação, embora sirva para nos distinguir de nossos irmãos – os irracionais. Nem todo jumentinho é dócil. Uma patada firme pode machucar e uma série de coices extermina muitas possibilidades. Refletindo sobre o relacionamento humano, o nosso amigo Shai costuma dizer: “Seja clara a tua base de troca – serviços ou valores – ela cobra tributo mais pesado que ouro e ferro. Havendo que venha de sangue contaminado, três tempos para se afastar do veneno, e discernir a compaixão mediante a lei de atração dos fluidos semelhantes”. O que significa isto? Devemos lembrar que ignorar uma pessoa, espiritualmente é como promover uma “morte”. Precisamos de um tempo para verificar se a convivência também não representa “suicídio” para o nosso lado, sem acrescentar benefício de cura para os envolvidos. Se representarmos mortificação emocional para um amigo, mesmo que soframos, ele tem todo o direito de nos dizer basta. Manter ou não um relacionamento nestas condições é sempre uma escolha difícil. A misericórdia nos permite recuar. Se não aprendermos a lição sobre a nossa lei de atração, o fato poderá se repetir. Talvez, estejamos mais dispostos ao aprendizado na próxima vez. A responsabilidade da minha lei de atração é coisa que me cabe e devo resolver em meu mundo interior. Se eu focar a Luz Divina poderei aprender e me libertar da repetição. Quando não conseguimos estabilizar as emoções, podemos procurar culpados para os nossos transtornos afetivos e sócio-econômicos. O simbolismo de Adão e Eva pode demonstrar as conseqüências da fuga de nossa responsabilidade: Deus pergunta para Adão sobre a maçã proibida. Ele diz que a culpa é da Eva. Eva diz que a culpa é da serpente. Ninguém se responsabiliza. Então, eles perdem o paraíso. Perdemos o paraíso toda vez que não encaramos a realidade sobre a nossa lei de atração: os outros são sempre a causa dos nossos problemas. Mas, por que atraímos aquela situação ou relacionamentos causadores dos nossos transtornos, lágrimas e perdas? Uma maneira que parece racional é descartar a pessoa assim que se instala a primeira arena psicológica dos egos. Entretanto, tudo encerra uma lição que podemos aprender. Mesmo porque, se não aprendermos, a bendita lei providencia outra totalmente diferente, mas com os mesmos componentes. Como cegos, pensamos que é diferente, mas a nova experiência demonstra que é a mesma situação se repetindo: outros atores e outros cenários, onde o script começa diferente... Já o desfecho parece uma reprise: – Já vi esse filme antes. Não cansamos? Cansamos. Cansados, mas sem termos aprendido a lição, podemos ser apenas jumentos cansados. Muitas relações fracassam por essa razão. O cônjuge age como a aranha que tece uma teia, encarando o parceiro como a mosca que deve ser aprisionada: um alimento que deve estar disponível em caráter contínuo. Como o simbolismo é jumento, digamos: ele dá um coice e ela responde com outro... Fracassamos quando o nosso discurso é de união, mas não conseguimos transmutar o ego jumentinho. Ninguém quer conviver com gente assim: os donos da verdade disparada como coice, por mais belo que seja o corcel. O resultado é fracasso físico (doenças), emocional (desequilíbrios) e financeiro (perdas). O vivente que não olha para dentro de si, só enxerga do lado de fora o seu jumento que existe nos outros. Instalar o ego da vítima, lamuriar e apontar culpados não são apenas atitudes deselegantes; são nossas graves faltas espirituais. Não é porque temos o bichinho disfarçado na baia do autocontrole que ele não vem à tona, se alguém pisar no calo. Pode ser vergonhoso admitir: — Eu atraio este aspecto porque ele tem um componente vivo em mim, já que todos somos Um. Não, eu não sou assim e não vou compactuar com isto. — Não compactuemos. Reflitamos por que tivemos, temos ou teremos de encarar pessoas difíceis. E descubramos rápido: – Caramba! Então, eu não devo ser uma pessoa fácil. Logo eu, que sou tão legal e dou tudo de mim... Contra fatos não existem argumentos. Não basta apontar nossos parceiros de fracasso e nem é suficiente ter razão. Olhemos cada um de nós, o próprio ego. Podemos aprender com o ego difícil de outras pessoas. Vale, se este aprendizado servir para olhar o nosso ego, porque o dos outros não vai providenciar aquilo que só diz respeito ao nosso esforço individual de aperfeiçoamento. Estaríamos acumulando muitos pontos em distimia? Sou eu o jumentinho? O transtornado afetivo-bipolar? O depressivo? O ansioso? O maníaco? O compulsivo? O descontrolado? O hipo ou hiperativo? Aquele que não explode nunca, mas transforma as emoções em doenças? Tudo pode ser saudável: uma vez, duas, de vez em quando. Mas, sempre? Tudo que é obsessivo não pode ser saudável. Culpar os outros nunca é saudável. Responsabilizar sem disparar coice é mestria. A melhor resposta para coices e lamúrias: silêncio real, nunca mutismo magoado. Analisar um relacionamento de forma mais pontual, quando não somos mestres, requer que o façamos pelo prisma da nossa lei de atração. Gostaríamos de atrair mestres como Jesus, em vez de jumentos dando coice? A resposta pode parecer simplista demais pelo princípio da lei de atração. Usando a sua própria capacidade de raciocinar dentro da Lei Divina, caso se lembre que esta lei julga a intenção oculta sob a oculta intenção, requer um lembrete: “A candeia do corpo são os olhos; de sorte que, se os teus olhos forem bons, todo o teu corpo terá luz; se, porém, os teus olhos forem maus, o teu corpo será tenebroso. Se, portanto, a luz que em ti há são trevas, quão grandes serão tais trevas! [Mateus, 6:22-23.]” — “Porque nada há encoberto que não haja de ser manifesto; e nada se faz para ficar oculto, mas para ser descoberto. Com a medida com que medirdes vos medirão a vós, e ser-vos-á ainda acrescentada. Porque ao que tem, ser-lhe-á dado; e, ao que não tem, até o que tem lhe será tirado. [Marcos, 4:22-24.]” — Assim, despejamos através do nosso verbo a abundância que existe em nosso próprio coração, fel ou mel. Pela lei de atração dos fluidos semelhantes, só podemos atrair e ver em nossos relacionamentos íntimos, aquilo mesmo que vociferamos contra eles, em que pese todas as contradições da ignorância humana. Só podemos vivenciar uma manifestação através do cumprimento de uma lei. A lei pode ser oculta por causa do nosso grau evolutivo, mas ela se revela através dos relacionamentos que atraímos e dos eventos daí decorrentes. Se isto nos servir para aprendizado, há uma conclusão: transformação de bem para melhor sempre. Pois é... Até o jumentinho que serviu Jesus é fonte de inspiração na jornada do aprendizado.
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