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O MUNDO ESTÁ EM COMA!

Atualizado dia 30/05/2008 22:54:52 em Autoconhecimento
por Christina Nunes


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"Um único foco de bactérias nalguma parcela dos vossos organismos e a totalidade deles se revolta e conjuga esforços para sufocar a ameaça do intruso responsável pelo desequilíbrio da vossa estabilidade; um único vírus e vossos corpos extertoram, numa eclosão de sintomas generalizados emersos em forma de febres escaldantes, dos processos inflamatórios inclementes, da convulsão que vos descontrola os membros indefesos; da síncope que vos rouba, impiedosa, a harmonia dos vossos ritmos biológicos!

Isso porque a vossa vida se manifesta una, por inteiro, na totalidade do vosso conjunto orgânico, que requer a estabilidade global, não parcial, para a vossa expressão bem sucedida nos cenários do mundo.

Assim que o todo da vossa expressão humana se confrange diante de qualquer colapso setorizado - seja no vosso sistema circulatório, seja num membro acidentado, seja no funcionamento equitativo do vosso cérebro e músculos; seja na perfeição indispensável do desempenho dos vossos processos gástricos e cardíacos...

Esta vida una em vossos corpos - atentai, habitantes deste pequeno orbe! - é a mesma vida una que vos circunda por todo lado, dentro e fora, no universo visível e invisível que vos entremeia e cerca! Esta Vida - a que se manifesta em infinidade incalculável de facetas solenemente exteriorizadas por cada coisa e cada criatura presente no contexto insondável das profundezas cósmicas!

É UMA! - não várias! Uma vida em vós e em cada ser vivo ou vegetal presente nos vossos cenários magníficos, que não vindes sabendo, já de há muito, venerar! Vida em vós e nos mundos espalhados no Cosmos, e no globo onde habitais provisoriamente - sem que mais vos façais por merecer a graça inestimável da vossa estadia! Vida idêntica! Vida simbiótica! Vida refulgente, ressonante, íntegra, plena!

E que fazeis dessa Vida?

A vilipendiais por meio da dizimação do meio ambiente e dos assassinatos bárbaros de homens, de mulheres, de crianças, de animais inferiores em ameaça de extinção - sem que apreendeis a verdadeira significação do que representa a perda definitiva de uma única e exclusiva espécie - jóia rara da Criação, insubstituível, já que não sabeis criar, em identidade com a magnificência do Criador! Somente imitais, produzís reproduções pobres... e tentais destruir! O que não cobra nenhum esforço, nenhum brilhantismo! Nada de superior na simples usurpação, extorsão irresponsável, depredação com que espoliais todos os recursos preciosos da Natureza! Com que explorais e flagelais esta própria Vida, que lateja no mais recôndito dos vossos seres, julgando-se erroneamente imunes às repercussões tétricas de tais atos iníquos, iludindo a vós mesmos que assim procedereis incólumes, indefinida e impunemente!

Quanta desolação!

Não percebeis que, a exemplo da vossa frágil constituição orgânica, também o corpo planetário da vossa morada extertora - porque frágil, idêntica, eqüânime, é a Vida que lateja no vosso como no âmago terreno? Não pressentis na convulsão progressiva do colossal corpo terráqueo a semelhança escaldante com os vossos surtos febris nos casos de colapso agudo de equilíbrio orgânico; não vislumbrais no ribombar ensurdecedor das tormentas catastróficas que vêm quase cotidianamente devastando vossas cidades e países o eco tenebroso e ensurdecedor dos gritos aterrorizados das vítimas dos assassinatos atrozes nas guerras, nos crimes hediondos, nas torturas lancinantes, nos martírios físicos e emocionais pretensamente anônimos, desesperadores?

Que espécie de delírio vos vitima a todos ao ponto de não enxergardes mais a calamidade, o furacão titânico em cujo olho vos achais em estado de dormência, de letargia para com os resultados funestos da incúria que vindes praticando insanamente contra vós mesmos?

O mundo - este colosso em estado de plenitude desperta para com a orquestração mais vasta da Vida - convulsiona, trinca-se qual cristal maltratado pelas energias brutais da inconsciência; racha-se, altera seus ritmos, estremece... a cada clamor individual ou coletivo de agonia, de pavor, de paroxismo de terror ante as atrocidades sem precedentes em toda a história da vossa humanidade desde os primórdios obscuros do seu aparecimento neste corpo celeste antes limpo e puro de adversidades!

Revolta-se com o vilipêndio feroz com que pagais a sua acolhida amorosa, reconfortante... pois vos ofertou o remanso das jóias mais sublimes da Criação - as paisagens majestosas, os cenários mágicos, a diversidade biológica em todo o prisma magnífio de suas cores, suas luzes e nuances; as sensações potenciais da alegria, da paz, da harmonia e da felicidade diante do esplendor indizível desta sinfonia única e exclusiva da Vida em manifestação na Terra - e, em troca, vos pagais o regaço acolhedor, maternal, com a exaltação de todo o repertório das energias mais vis, mais tétricas de que se tem notícia serem possíveis no cortejo das exteriorizações das atitudes humanas!

O mundo convulsiona; trinca-se; racha-se; altera bruscamente os seus ritmos; estremece... a cada clamor individual - sim! - individual!...

Um animal; uma criança; uma mulher; um único homem aviltado barbaramente no imo da Vida divina que o anima e lhe habita os recessos mais essenciais da existência lança o mundo em espasmos gigantescos, indizíveis de dor!

Oh, humanidade inconsciente, suicida! O mundo está em coma!

... e vós sois os hóspedes hostis, alienígenas, que nos estertores da agonia por resgatar a todo custo o seu equilíbrio busca Gaia, a Mãe Terra, extirpar!


Uma Nova Ordem está prestes a alvorecer!"

Pelo Espírito Planetário.

Canalização de Lucilla
(Christina Nunes)

Texto revisado por Cris

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Conteúdo desenvolvido por: Christina Nunes   
Chris Mohammed (Christina Nunes) é escritora com doze romances espiritualistas publicados. Identificada de longa data com o Sufismo, abraçou o Islam, e hoje escreve em livre criação, sem o que define com humor como as tornozeleiras eletrônicas dos compromissos da carreira de uma escritora profissional. Também é musicista nas horas vagas.
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

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