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O olhar que desvenda

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Autor Flávio Bastos

Assunto Autoconhecimento
Atualizado em 9/27/2009 11:32:51 AM


"Há olhares enigmáticos que nos penetram até a alma desnudando-nos de segredos..." (autoria desconhecida)

O "olhar penetrante" fixo nos olhos de outra pessoa, nos remete a um "mistério" que povoa a imaginação popular desde tempos remotos. E até os dias atuais não conseguimos decifrar tal enígma porque ainda não avançamos o suficiente na investigação da alma humana através de sua janela de entrada: os olhos!

Paradoxalmente, experenciamos o sentimento de medo do desconhecido e a inerente curiosidade que nos estimula a seguirmos em frente na investigação das relações que desconfiamos existir entre os orgãos da visão e o comportamento humano. Porém, diante da dúvida, sentimos que algo nos bloqueia... algo que reflete o paradígma representado pelo trauma da Inquisição que nos acompanha desde a época medieval...

Sigmund Freud tinha um olhar profundo para as mazelas do ego e suas manifestações comportamentais. Carlo Gustav Jung aperfeiçoou este olhar com um toque de transcendência. Mas foi Brian Weiss que proporcionou um considerável impulso na análise do inconsciente humano, ao criar um método terapêutico que aprofunda o olhar além da situação intrauterina do indivíduo.

Em pleno terceiro milênio, quando o mundo passa por rápidas transformações em praticamente todas as áreas do conhecimento, a investigação do inconsciente humano aponta-nos a direção do olhar visceral, ou seja, aquele olhar que ao penetrar pela janela da alma - os olhos -, estabelece terapeuticamente a conexão interdimensional do conteúdo inconsciente das memórias cerebral e extracerebral do indivíduo.  

Portanto, olhar fixo nos olhos do outro é fazer a leitura da alma,  ao resgatar de suas profundezas a essência fundamentada numa história de muitas vidas do espírito. É sair do superficial das mazelas de uma única existência corpórea e ingressar com a percepção aguçada no labirinto das interconexões da mente humana até encontrar uma saída. Olhar nos olhos do paciente é procurar a verdade e a transparência daquilo que encontra-se escondido, mas apto a ser revelado à luz da consciência.

Nesse sentido, o terceiro milênio começa com as revelações do que encontrava-se oculto nas sombras do desconhecimento de si mesmo, onde o potencial humano adormecido em suas bases de energias internas, repentínamente força passagem para expressar-se com toda a sua força transformadora no cenario da vida.

E ao seguir a nova orientação, o terapeuta do século XXI tem o compromisso de adequar-se às exigências de uma época em que o olhar terapêutico deixa de ser um simples olhar para tornar-se uma visão do perfil interdimensional do ser humano que encontra-se à sua frente no consultório.

Somos uma projeção dos condicionamentos de nossa mente, e o desafio terapêutico passa pela visão quântica de que a possibilidade de mudança já existe em nós, mas que pelo desconhecimento desse potencial latente, ainda não o processamos em decorrência do temor que provoca-nos toda mudança significativa. Preferimos, por comodismo, permanecer no estágio de visão limitada ao qual nos encontramos...

O olhar que desvenda, é aquele que une os conhecimentos científico, filosófico e espiritual em benefício de uma humanidade sofrida que busca a cura de seus males e a afirmação diante dos mistérios do universo que começam a ser revelados a partir da entrada de energias restauradoras no planeta Terra.

Os grandes profetas, filosofos e pesquisadores do inconsciente humano, foram os precursores do olhar direcionado para as profundezas da alma. E a partir do conhecimento por eles transmitido, a busca da verdade de cada um - que é a busca da verdade de toda a humanidade - deve continuar através da investigação visceral do ego rumo a uma visão esclarecedora que unirá ciência, filosofia e espiritualidade.

O tempo não para e o homem, naturalmente, sente-se impelido a seguir as transformações, porque aquele que não segue e não se recicla de informações e conhecimento, fica para trás, com o olhar voltado para si mesmo e para o passado que torna-se a cada dia que passa, mais distante...

No entanto, a luta pela reciclagem de conhecimentos não é uma luta de confronto de ídéias, de domínio do saber, da razão ou de auto-afirmação inútil e estéril. Mas uma luta onde a união por um mundo melhor de se viver faz a diferença, pois somente transformaremos a nossa realidade se transformarmos a nós mesmos ao adquirir uma nova percepção do significado da vida. Significado que passa pelo olhar que penetra a alma humana em busca de verdades escondidas.

 

Psicoterapeuta Interdimensional.

flaviobastos

 


 


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Conteúdo desenvolvido pelo Autor Flávio Bastos   
Flavio Bastos é criador intuitivo da Psicoterapia Interdimensional (PI) e psicanalista clínico. Outros cursos: Terapia Regressiva Evolutiva (TRE), Psicoterapia Reencarnacionista e Terapia de Regressão, Capacitação em Dependência Química, Hipnose e Auto-hipnose, e Dimensão Espiritual na Psicologia e Psicoterapia.
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

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