O outro lado da história
Autor Fernanda Petter
Assunto AutoconhecimentoAtualizado em 14/10/2006 00:06:51
Na sociedade moderna, com a transformação das famílias, tornou-se cada vez mais comum a figura da madrasta e do padrasto. Figuras lendárias e misteriosas que habitam nosso inconsciente coletivo e nossa imaginação como seres capazes de maldades de qualquer natureza para prejudicar seus concorrentes, isto é, seus enteados. Apesar de esse ser um conceito cultural bastante enraizado, sabemos que tudo o que envolve comportamento humano é passível de várias premissas, isto é, várias faces de uma mesma situação, onde raramente observamos o outro lado da história contada por madrastas ou padrastos bem intencionados (sim, eles existem!) e que muitas vezes não são respeitados por seus enteados ou pelo próprio cônjuge, pelo simples fato de não serem mãe ou pai verdadeiros.
Enquanto eles são gentis e agradáveis, dando presentes, inventando brincadeiras, levando para passear ou qualquer outra coisa que ofereça prazer à família, eles são queridos e bem vindos, mas é só dar uma bronca ou impor algum tipo de limite justo (mesmo de acordo com o cônjuge) já são vistos como carrascos que não têm o direito de se expressar.
Dessa maneira não se constrói relacionamento algum. Nessa hora o parceiro(a) deve interferir e mostrar aos filhos que aquela pessoa também faz parte da família e deve ser inserida e respeitada como tal. Se houver exclusão, principalmente se vivem todos na mesma casa, a convivência se torna inviável levando a um futuro rompimento por falta de comunicação adequada.
Iniciar uma nova família quando já existem filhos de outra relação requer tato, carinho e boa vontade principalmente por parte do casal (isto é, os adultos) que unidos devem colocar as regras com segurança, visando o bem estar de todos e a inclusão do novo membro que quando aceito se torna um novo modelo de homem ou mulher a ser seguido, permitindo aos jovens ampliar sua visão sobre os relacionamentos.
Texto revisado por Cris
Avaliação: 5 | Votos: 8
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