O que é a infância? Uma visão reencarnacionista
Atualizado dia 26/02/2009 15:18:03 em Autoconhecimentopor Mauro Kwitko
Os doentes acreditam que essas questões emocionais, que geraram suas doenças físicas, têm sua origem lá no início dessa atual trajetória terrena. Mas se esses sentimentos e essas tendências são intensas, já nasceram com eles e foram afloradas, não geradas, na infância por aquelas situações "injustas". Sabemos que a mágoa, a raiva, o medo, a insegurança, etc. são os fatores causais mais freqüentes das doenças crônicas, então, como resolver isso? Aí é que entra a Psicoterapia Reencarnacionista para ajudar no esclarecimento do paciente de suas questões kármicas e reencarnatórias.
Devemos ajudar nosso paciente a entender que não nascemos puros e imaculados, que trazemos sentimentos e características inferiores para tentar aqui melhorar, ou eliminar. Devemos mostrar-lhe que não deve continuar acreditando que toda aquela sua mágoa, aquela sua raiva, iniciaram na infância, como se ele tivesse nascido perfeito, que não trouxesse esses sentimentos consigo ao nascer. O problema é que a Psicologia oficial criou um mito e que nós nascemos puros e perfeitos (pois não existíamos antes...) e então alguém nos “estragou” na infância, e fazer os pacientes libertarem-se dessa inverdade não é uma tarefa fácil. É como o mito da pureza da criança... mas, que pureza? Apenas um ser perfeito, como Jesus, pode ter sido uma criança pura, nós não temos essa pureza, apenas as nossas imperfeições e inferioridades ainda estão latentes, aguardando os gatilhos para se manifestarem.
O psicoterapeuta que acredita na Reencarnação deve recordar ao seu paciente que seu pai e sua mãe são também Espíritos e, mais do que provavelmente, vêm se encontrando freqüentemente nessas passagens terrenas, e que eles também aqui estão tentando eliminar suas imperfeições, tentando purificar-se. Deve falar sobre os rótulos temporários e ilusórios da encarnação, pois é preciso entender que ninguém é pai, mãe, filho, irmão, marido, esposa, etc., apenas as Personalidades terrenas acreditam que são. Convencido o paciente dessas verdades óbvias, entendendo que não nasceu puro e estando ciente da relatividade dos rótulos, a próxima etapa é conversar sobre o porquê dele ter nascido naquela família, naquele ambiente, filho daquele pai, daquela mãe, estar passando por tal ou qual situação, etc. O objetivo é ajudá-lo a entender o que é estar encarnado aqui, em um Plano Físico, de natureza passageira, a enfrentar essas situações, superá-las, e mostrar-lhe que, em tornando-se um vencedor de seu destino, alcançará a meta única da reencarnação: a evolução. E isso é atingido ou não, dependendo da atuação da nossa Personalidade Inferior, o que é diretamente proporcional aos nossos pensamentos e sentimentos, e ao alinhamento com a nossa Essência.
Colocar as questões aparentemente injustas ou desagradáveis como questões potencialmente positivas e não negativas, ou seja, experiências oportunizadoras necessárias para a nossa evolução, faz com que o paciente, ao invés de vitimizar-se, passe a entender que esses reencontros, esses conflitos, são, na realidade, testes necessários e indispensáveis, e se ele os vencer estará cumprindo a sua Missão. Se for derrotado, essa encarnação vai aos poucos perdendo seu sentido, pela repetição de erros e enganos (mágoa, raiva, medo, insegurança, etc.) já cometidos em encarnações anteriores. O caminho para a vitória é a liberdade emocional, de si mesmo e dos outros, através da compreensão da relatividade da persona e de suas ilusões, por seu caráter temporário, de apenas uma encarnação. Na verdade, quanto mais "obstáculos" encontrarmos pelo caminho, mais estaremos sendo exigidos por nós mesmos para vencê-los e superá-los.
E se os testes e provas parecem pesados demais, das duas uma: ou somos evoluídos o suficiente e nos propusemos na fase pré-reencarnatória a enfrentá-los para tentar vencê-los, ou somos "merecedores" daquilo por acúmulo de erros e enganos em vidas terrenas anteriores e optamos por vivenciá-los na esperança de superá-los. O grande erro é esquecermos de quem na realidade somos e cairmos na vitimação, no sentimento de "coitadinho de mim", de injustiçado, e entrarmos, então, na grande causa das doenças emocionais e mentais e suas posteriores repercussões físicas.
Texto revisado por: Cris
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