O que posso mudar para ser feliz?
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Autor Maria Silvia Orlovas
Assunto AutoconhecimentoAtualizado em 29/03/2007 18:34:10
Kate veio com uma reclamação terrível de que nada a tornava feliz.
Essa moça que trabalhava com publicidade e que se vestia com roupas modernas e ousadas não mostrava a sua idade. Parecia uma garota de vinte anos cheia de vigor e energia, mas sem nenhum prazer de viver. Tudo aparentemente incompreensível para uma pessoa como ela.
A explicação veio numa vida passada em que ela viveu sempre de forma muito exigente; filha de nobres, escolheu o marido, e acabou escolhendo alguém que se encaixava à formalidade que sua condição exigia, deixando o amor de lado. Escolheu alguém do seu nível e assim se manteve sem ousar, sem buscar novos horizontes sempre tentando manter sua maneira de viver. Porém, o preço de tudo isso era uma vida sem graça, sem cor, sem luz, sem desafios.
Numa outra vida passada, ela foi uma pastora que não tinha enfrentado grandes desafios, mas também não tinha vivido nada que realmente valesse a pena. Hoje, essa moça com jeito infantil se sentia uma velha senhora, sem esperança e quase desistindo dos seus sonhos.
Quando terminamos a sessão, falei sobre a liberdade que ela tinha que encontrar dentro dela. Kate acabou me contando que essa questão já estava vindo em sua mente. No entanto, ela não tinha muita coragem de assumir isso, disse que não sabia mais se queria ficar casada ou se o melhor seria se separar e que procurava entender o que se passava com ela.
Apesar do momento confuso que estava enfrentando, Kate era uma mulher bem consciente e sabia que não devemos tentar mudar as pessoas, pois cada um deve fazer suas próprias escolhas. Confirmei tudo isso para ela, salientando que não mudamos ninguém e não devemos tentar manipular o destino.
Segundo os Mestres, as mudanças estão dentro de nós e cada um deve ser fiel ao seu Eu de Luz.
Seguindo os ensinamentos dos Mestres da Fraternidade Branca, o seu Eu de Luz é a sua Divina Presença que tudo sabe, que tudo pode. Um Eu perfeito que devemos sempre respeitar. Porém, já vi muitas pessoas confundirem esta presença luminosa com o ego, que é parte importante do nosso ser que está sujeito ao aprendizado e a transformações. Afinal nem tudo é como queremos que seja, e ainda assim podemos ser felizes. No caso de Kate, era necessário quebrar certos paradigmas. Por que ficar casada se o elo do amor não existia mais?
Para ajudá-la a compreender suas questões perguntei se ela estava dando uma chance para o marido e se ele sabia dos seus sentimentos.
Ela acabou confessando que não compartilhava com ele seus sentimentos, e nem sabia se desejava fazer isso.
Expliquei para ela que precisamos nos abrir para o outro e que só assim funciona a química do amor e dos relacionamentos verdadeiros e já que ela não sentia mais esse desejo por ele o que fazer?
Ela se justificou dizendo que seu marido também não queria se abrir, se mostrar e falar de si, e nem havia mais atração...
Claro que não me cabia dizer o que fazer a esta mulher de 40 anos. Poderia apenas sugerir que ela fosse fiel ao seu Eu de Luz mergulhando profundamente em si mesma. Aconselhei-a buscar o autoconhecimento e que ouvisse seus sentimentos sem medo. Pois podemos ter muitos companheiros na vida, mas não precisamos dividir o leito com alguém que não amamos.
Já vi muitas mulheres machucadas por conta do desafeto. Não apenas pela falta de amor do outro, mas pela falta de amor próprio. Para tocar a vida iam ficando em relacionamentos sem comprometimento mais profundo e assim o tempo ia passando. Acho que amor e compromisso caminham juntos, e se não nos sentimos comprometidos com a visão de vida de alguém, com seus sonhos, com seus objetivos também não estamos juntos espiritualmente, e se assim for, porque forçar uma convivência no mundo material?
Como os Mestres ensinam: amor não se força amor flui!
Kate saiu do nosso encontro mais leve e até mais bonita. Se você tem vidência vai concordar com minha afirmação de que as pessoas quando estão limpas energeticamente ficam mais luminosas. Como sensitiva, parece que vejo uma luz no rosto da pessoa quando ela se conecta com o seu Eu sagrado. E o contrário também é real.
Em algumas sessões, quando a pessoa está muito confusa sinto como se uma névoa tomasse conta de tudo. Por isso recomendo aos meus clientes banhos de ervas e limpezas vibracionais, pois ao modificarmos internamente nossos pensamentos tudo se transforma e não custa usar de alguns conhecimentos sagrados para dar uma força a esta mudança.
Claro que tudo acontece de dentro para fora, por isso mãos a obra!
Se você gostou do texto e desejar participar do Grupo de meditação que Maria Silvia coordena. Apareça!
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Maria Silvia Orlovas é uma forte sensitiva que possui um dom muito especial de ver as vidas passadas das pessoas à sua volta e receber orientações dos seus mentores. Me acompanhe no Twitter e Visite meu blog E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Autoconhecimento clicando aqui. |