O que te falta?

Se for pelas terapias integrativas, energia.

Se pelo viés psicológico, superar seus traumas e ressignificar sua história.

Se for pela religião, Deus.

Se pela via material, mais dinheiro (ou trabalho).

Enfim, os viéses da mesma moeda são muitos e variados.

Cada pessoa se adequa a uma abordagem (ou a muitas delas).

Por isso, nosso processo de cura e autoconhecimento é sempre multifatorial.

Nunca é uma coisa só...

Mas, e se a pergunta fosse ao contrário?

Ao invés de focar no que falta, sentíssemos de todo coração e alma o tanto que já temos.

Talvez estejamos tão cegos que não consigamos perceber.

Porém, faça um pequeno esforço: o quanto seu copo está meio cheio?

Cheio de quê?

Às vezes, é difícil reconhecer as conquistas, os méritos, as vitórias, os presentes ou apenas a luz que já somos.

O tanto que recebemos gratuitamente da Natureza, de forma diária.

O quanto nossa vida hoje é facilitada por tecnologias impensadas séculos atrás.

O quanto é mais fácil estar perto de quem amamos.

E esse é o grande elo que nos une nessa rede social, no Cosmos e até mesmo nossos átomos: o Amor!

Esse Amor sem nome, indizível, que não conseguimos nomear, descrever ou pensar sobre. Apenas sentí-lo com nosso nobre coração, que pulsa rítmicamente no pulsar da Vida...

Vida essa que se faz a cada segundo, a cada pensamento, palavra ou ação. Somos chamados a agir nessa esfera-Vida pulsante.

Que consigamos encontrar o nosso ritmo interno e jamais nos perder de nossa essência: quem realmente somos e o que viemos fazer aqui.

Amém! 

Ana Carolina Reis

@aurorapachamama