O reconhecimento da abundância
Autor Rodrigo Durante
Assunto AutoconhecimentoAtualizado em 4/20/2020 9:50:46 AM
A rejeição do momento presente está numa consciência e vibração de escassez. Já a aceitação do que quer que se apresente é o reconhecimento da abundância!
Nem tudo na vida tem que ser do jeito que queremos. Principalmente quando nosso desejos vêm de aspectos distorcidos da Verdade Divina de quem somos.
Nosso livre-arbítrio pode nos conduzir até certo ponto, enquanto nossas escolhas não estão nos distanciando do Roteiro Divino que escolhemos para esta encarnação. Mas, para que na concepção do nosso ego humano possamos viver dias melhores, são precisos constantes reajustes de nossas mentalidades e posturas interiores, para que possamos assim nos alinharmos com o que preferimos experienciar em nossa realidade.
De onde nosso Eu Superior está, tudo é perfeito, pacífico, abundante e equilibrado. É apenas nesta faixa de frequência onde estamos que permanecemos oscilando de um lado a outro da dualidade. Do ponto de vista dEle então, tudo está bem e nós estamos apenas vivendo aquilo que vibratoriamente escolhemos viver. Por isso adotamos nosso Eu Superior como referencial para nosso alinhamento e não uma imagem ou modelo de perfeição humano, frequentemente cheia de condições, dependências e necessidades especiais.
Alinhar-nos com o Divino, no entanto, requer uma postura interior de aceitação absoluta, de total abertura para o que a vida nos apresenta a cada momento. Quanto mais abertos e receptivos estamos, mais descobrimos o propósito inerente a cada situação e mais facilmente reconhecemos a riqueza em que vivemos, pois tudo o que precisamos para aquela experiência que necessitávamos para prosseguir está lá, Divinamente reunido e entregue a nós naquele momento.
Assim, começamos a reconhecer a perfeição da vida, como tudo o que chega externamente a nós tem sua origem em nossas construções interiores. Descobrimos como a vida está abundantemente despejando em nós tudo o que vibramos, sem limitações! É tudo tão perfeito que parece que foi feito exatamente para nós, mas na verdade é mais que isso, fomos nós que fizemos tudo!
Apesar de haver um caminho mais leve e amoroso, a abundância que temos buscado externamente pode vir sim através do ego iludido de sua separação, mas não sem nos submetermos às regras estabelecidas por nossa sociedade atual como a concorrência e competição, a escassez, o máximo esforço, as perdas etc. Porém, ao nos alinharmos com a perfeição que fomos Criados para ser, tudo vem com muito mais facilidade e equilíbrio, exatamente como precisamos em cada situação.
A paz e completude que buscamos já estão em nós, não necessitando de riquezas externas para simular isso. A abundância é o reconhecimento do suprimento ilimitado e infinito de tudo o que estamos vivendo a cada momento de nossas vidas. Quando interrompemos esta consciência para vibrar na reclamação, rejeição, negação e falta, criamos o sofrimento e a consciência da escassez.
A riqueza material é neutra e não tem relação com o nível de consciência do indivíduo, mas o "como" ele chega a esta riqueza e lida com ela, sim. Uma postura nos traz cada vez mais alegrias e motivos para agradecer. A outra nos traz cada vez mais desafios, dependências e justificativas para sofrer. Ambas são apenas escolhas de como preferimos viver!
Em Paz,
Rodrigo Durante.
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