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O SENTIDO DA VIDA

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Autor Adely Branco

Assunto Autoconhecimento
Atualizado em 26/09/2008 17:11:26


Qual o sentido da vida? Qual a minha “missão” no mundo?

Imagino que você já tenha se feito essas perguntas algumas vezes na vida.
Quanto a mim, acho que nasci com essas perguntas ecoando em meu interior.
Gostaria de compartilhar com você algumas crenças que escolhi ter.

Como nasci com uma “hipersensibilidade”( prefiro esse termo à “mediunidade”) a princípio extrema, todo o sofrimento causado pelas visões e pela percepção do “universo do outro”, tornavam inevitáveis para mim tais questões.
Me lembro de uma constante consciência de estar aqui de “passagem” e o sentido da vida se tornou uma busca constante, eu queria compreender como tudo isso aqui funcionava e para que eu deveria viver tantas experiências contraditórias e extremas.

Minha infância, assim como da maioria das pessoas “hipersensíveis”, não foi fácil. Cresci num lar desestruturado, fui me “criando” quase que sozinha na maior parte do tempo, precisei assumir muitas responsabilidades em relação a mim mesma desde muito cedo, precisei aprender a me defender sozinha ( escapei de abuso sexual por duas vezes),cresci com a sensação de ser um “peso” para a minha mãe, em meu lar havia sempre uma atmosfera de medo, insegurança e carência, e hoje compreendo que tudo isso que “contratei” era exatamente o que eu necessitava para desenvolver a percepção da minha responsabilidade por mim, pela minha vida e pela minha felicidade.
Conheço minha tendência a insegurança, ao medo e ao mimo. Quem não quer ser “protegido” e tratado como um “bibelô”? Por isso, agradeço ter sido “empurrada do ninho”, porque isso tem se tornado a cada dia, uma experiência de auto-reconhecimento em relação ao meu poder pessoal e de amor.

Acredito que o sentido da vida é VIVER.
Viver já é desafiador o bastante!

Quando falo em viver, me refiro a fazê-lo com consciência e intensidade. Viver escolhendo a alegria e o bem-estar é ainda mais complexo!
Por muito tempo acreditei que viver era ser “boa”, era fazer tudo “certo”. Confesso que esse foi o caminho mais perigoso que já trilhei...
Minha visão de “boa” era atingir as idealizações das pessoas em relação a mim, viver para o outro e jamais dizer “não”. Esse se mostrou um “jogo” extremamente cruel, porque por melhor que eu fosse, surgiam sempre as cobranças mentais do “você deveria”, “você não deveria”.
Me machuquei muito nessa estrada. Neguei e briguei muito comigo. Como me via através do julgamento dos outros, eu nunca era boa o bastante.
Como estamos constantemente recriando nossos padrões de infância, uma situação familiar extrema de rompimento, acabou me colocando novamente na antiga sensação de “abandono” e isso depois de muitos processos de cura interior, me possibilitou perceber o quanto sou importante para mim mesma.
Viver a sensação de ter apenas a si mesmo no mundo é extremamente transformador. Com isso descobri que aconteça o que acontecer, se eu estiver de bem comigo, cuidando de mim, amando e aceitando tudo o que sou, sempre estarei bem e segura.
Acredito que o sentido da vida é viver, porque sinceramente não acredito que estejamos todos vivendo.
A maioria de nós, está criando e recriando padrões inconscientes, num estado de semi-consciência, vivendo por viver, repetindo, fazendo, ocupando-se, preocupando-se, vivendo do ontem e do amanhã, negando sentimentos, isolando-se; e não podemos afirmar que isso seja de fato viver.
Viver é fazer escolhas, ainda que totalmente diferentes daquelas feitas pelos nossos pais, ainda que contra a aprovação dos outros.
É preencher-se da intensidade que é a vida, é rir e chorar com a mesma naturalidade de um bebê.
É zangar-se sem destruir e sem se culpar por isso, e em instantes voltar a sorrir.
É amar alguém até a última gota de energia e suor, simplesmente porque é gostoso amar e por nada mais.
É aceitar que tudo naturalmente passa e que sempre existem experiências novas e fantásticas esperando pela gente em qualquer próxima esquina da vida.
Viver é andar pela vida reconhecendo a beleza que há em tudo, percebendo que até mesmo numa bolinha de sabão se pode ver um arco-íris.
Que brigar e recomeçar é natural.
Que o corpo é bom, puro e espiritual, e que as sensações corporais são indescritíveis e insubstituíveis: como é bom dormir, comer, dançar, andar, pular de alegria, tocar, ser tocado, “transar sem neura”, acariciar um bicho, andar descalço na terra, pular onda, pisar na areia molhada do mar.
Viver é brincar! Talvez seja o desafio mais difícil para um adulto, mas acho que estamos aqui para aprender o sentido descompromissado e criativo da alegria, pura e simples alegria.
A alegria que é uma escolha interior, a alegria pela alegria, você já notou o quanto permitimos que os outros se façam donos da nossa alegria? Somos naturalmente muito dependentes das reações dos outros para nos sentirmos alegres, e na verdade, a alegria depende apenas dos pensamentos que escolhemos ter e da nossa visão pessoal sobre os acontecimentos.
Viver é explorar o melhor dos nossos potenciais, é cuidar com muito amor dessa parcela de “natureza divina” que foi destinada a cada um de nós.
Você já pensou sobre quais sentimentos representam essa “natureza divina”?
Acredito que o amor, a alegria, o prazer, a criatividade e a harmonia representam bem essa “natureza”.
Não que a raiva não seja também “divina”. Acredito que a raiva consciente é divina, mas ela é apenas um mecanismo de defesa e não um sentimento, não é um estado constante de alma.
Viver é ter a independência emocional necessária para dizer “não”, para dizer a verdade sobre o que sente e sobre como se sente, para defender uma vontade, para “bancar” uma decisão, para dizer “chega”, “adeus”, “não quero mais” e se sentir o “máximo” por toda essa coragem e auto-preservação.
Viver é se relacionar sem cobrar, sem transferir, sem culpar, sem se cobrar, sem se culpar, é compartilhar sem interferir, sem julgar, é aceitar o tempo e o espaço dos outros, é manter as fronteiras do seu tempo e do seu espaço e ainda assim, simplesmente amar.
Viver é errar. Errar quantas vezes forem necessárias para aprender e seguir acreditando na própria capacidade de recomeçar.
É aceitar que falar a verdade ou errar não são monstros ameaçadores.
Viver é não se deixar manipular, nem manipular, é abrir mão da necessidade de ser “insubstituível”, “perfeito” e “necessário” pelo alto preço que se paga por isso.

Tá vendo? Só VIVER já não é muita coisa?

É preciso muita disciplina mental para conseguir viver assim. É preciso muito amor-próprio, muita fé e muita consciência.
Ser infeliz é fácil, o difícil é viver de bem com a vida, é assumir a responsabilidade pela criação de todos os fatos e trabalhar para libertar a si mesmo dos velhos padrões destrutivos.
É preciso muita concentração, muita persistência e muita vontade para não desistir quando apesar de todo esforço que tem feito para se curar, um velho padrão ressurge para que de novo tenha que recomeçar do velho ponto de partida: “amar-se”.

Viver de verdade, é para mim o sentido da vida.


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Conteúdo desenvolvido pelo Autor Adely Branco   
Aconselhamento metafísico,constelação familiar com bonecos, tarô terapêutico,leitura da aura, mapa astral, mapa numerológico, Mahalila- o jogo do autoconhecimento.
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