Obesidade e magreza
Atualizado dia 2/3/2022 1:09:38 AM em Autoconhecimentopor Rodrigo Durante
Seja naturalmente ou por meio de algum desequilíbrio, doença, condição ou artifício, a natureza do corpo físico sempre dará um jeito de manifestar fielmente nosso equilíbrio ou desequilíbrio interior. Dessa forma, as causas físicas são sempre decorrentes das causas psicológicas, que por sua vez são decorrentes das causas espirituais, como o aprendizado da alma, por exemplo.
A magreza demonstra uma postura interior de autoanulação, autossufocamento, autoaniquilação, o medo da exposição, vergonha, desmerecimento, fuga, rejeição, "sumir para não enfrentar".
Já a obesidade demonstra um grande vazio interior, a insatisfação, desânimo, a falta de humildade, o medo da escassez, a necessidade de acúmulo, ser mais, ter mais, parecer mais, ser notado, carência afetiva, hipersensibilidade emocional, esconder o mal, proteger-se de agressões, invasões, desrespeitos, afastar inimigos.
Espiritualmente falando, o excesso de músculos ou a necessidade de cultivá-los, assim como a preocupação com a aparência ou estética, também são formas de obesidade, tendo em suas causas os mesmos desequilíbrios interiores.
Uma pessoa com predominância dos aspectos espirituais da obesidade ainda pode apresentar características da magreza na forma de uma debilidade física ou nutricional, por exemplo, mesmo estando fisicamente obeso ou "malhado".
A calvície, por exemplo, que não depende da forma física para acontecer, é decorrente da arrogância como reação a autoanulação, característica espiritual, psicológica e comportamental da magreza.
Já uma pessoa fisicamente magra, mas com inseguranças em relação à sua aparência ou necessidade de ser diferente, apresenta predominantemente características comportamentais da magreza, mas também pode ter algumas da obesidade como a carência afetiva, por exemplo.
Assim, para que o equilíbrio entre a magreza e a obesidade se manifeste no físico, existe primeiramente um equilíbrio espiritual a ser atingido através do desenvolvimento da segurança interior, da ponderação nas relações, da fluidez, da generosidade, da amorosidade, do estar em paz com a sua verdade e expressão, do amor próprio, da aceitação de si e do outro exatamente como são, do autocuidado e de não reter, deixar ir, confiar no futuro, se abrir, entregar. Assim chegamos ao que chamamos de "Beleza Divina", o amor próprio e autoaceitação livres de qualquer dependência e relação com a nossa aparência.
É interessante notar que, embora na maioria das vezes as pessoas que fazem cirurgias plásticas estéticas estejam vibrando em algum dos desequilíbrios citados acima, pode acontecer de alguém que já encontrou seu equilíbrio interior ajustar seu corpo artificialmente e assim encontrar o perfeito equilíbrio entre o físico e o espiritual, embora isso seja muito raro. O mais comum é que alguém que mude sua aparência artificialmente aos poucos venha a gostar mais de si, mudando posteriormente algum aspecto do seu mundo interior. Este infelizmente é o caminho mais lento, difícil e com maior sofrimento para alcançar o equilíbrio interior.
O principal propósito dos desequilíbrios físicos, então, é chamar a nossa atenção para a necessidade da cura interior e do desenvolvimento do Amor, das Virtudes Divinas, do alinhamento com o Eu Superior, da transformação do nosso olhar, do desapego dos aspectos, aparências e assim trazendo, como consequência, a libertação definitiva do sofrimento interior.
Em todos os casos, é preciso Coragem e Humildade para nos vermos com Honestidade, sem medo do que vamos encontrar!
Em Paz,
Rodrigo Durante.
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