OBSESSÃO OU ENCOSTO - 1ª PARTE
Atualizado dia 3/1/2008 11:42:44 PM em Autoconhecimentopor Paulo Cesar do Sacramento
Jesus exclamou: "Geração incrédula e perversa! Até quando estarei convosco? Trazei-me aqui o menino". E Jesus repreendeu o espírito obsessor que alguns chamam de demônio, mas na realidade não é, mas sim algum espírito desorientado de uma grande porcentagem de humanos desencarnados que por um motivo ou por outro saíram deste plano atual com sentimentos de amor ou ódio por algum irmão de jornada espiritual. Não quero dizer com isso que o imperador do mal e seus anjos banidos por Deus não existam. Na realidade eles querem que não percebamos a sua existência para poderem agir ás ocultas, manipulando os desencarnados e encarnados que tenham sintonia com eles. Tem que haver sintonia de caráter com essas entidades porque na realidade elas não precisam agir de forma direta para obsedar ninguém. Elas simplesmente nos jogam uns contra os outros, mas só se houver sintonia com elas através dos defeitos de caráter.
A obsessão é uma espécie de enfermidade de ordem psíquica e emocional que consiste num constrangimento das atividades de um espírito pela ação de um outro. A influência maléfica de um espírito obsessor, que pode ser de um parente desencarnado ou não, pode afetar a vida mental de uma pessoa, alterando suas emoções e raciocínios, chegando até mesmo a atingir seu corpo físico. A influência espiritual só é qualificada como obsessão quando se observa uma perturbação constante. Se a influência verificada for apenas esporádica ela não é caracterizada como uma obsessão.
Somente os espíritos maus e imperfeitos provocam obsessões, interferindo na vontade do indivíduo, fazendo com que ele tenha ações contrárias ao seu desejo natural. A obsessão só se instala na mente do humano quando o obsessor encontra fraquezas morais que possam ser exploradas. São pontos fracos que, naturalmente, todos nós temos, pela imperfeição que nos caracteriza. Desse modo, conclui-se que todos estamos sujeitos à obsessão. Até Jesus Cristo foi alvo de tal ação, mas é claro que não por defeito de caráter e sim por todo aquele mistério que O envolveu.
As “coincidências” que acontecem em nossa vida, nem sempre o são, mas nós as classificamos como tal por falta de observação, meditação e avaliação sobre fatos que se repetem sempre, como por exemplo: desentendimentos constantes com entes queridos; algumas doenças para a qual não se consegue cura total pela medicina, mas apenas melhoras temporárias; constantes prejuízos financeiros; provocações de pessoas que nunca vimos antes, pelo menos nessa encarnação; sentimento de raiva incontrolável que às vezes leva à tragédia; e muitos outros fatos suspeitos e dignos de serem avaliados pelos obsedados e, caso eles não tenham um mínimo de equilíbrio para tentar reagir, precisarão de ajuda qualificada de outra pessoa.
Estamos muito mais rodeados daquilo que não vemos do que daquilo que vemos. A multidão de humanos desencarnados à nossa volta é muitas vezes maior do que a de encarnados.
Nem tudo o que nos acontece é natural. Procuremos observar os detalhes (as entrelinhas) na tentativa de perceber o que é sobrenatural e tentar nos defender. Uma grande defesa que podemos cultivar é a oração e a meditação.
Paulo César
Fonte: Deus
Autor: Minha Centelha Divina
01/03/2008
Texto revisado por Cris
Avaliação: 5 | Votos: 29
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