Odisseia de Cura
Atualizado dia 7/10/2020 9:30:19 AM em Autoconhecimentopor KATIA LEONI DA COSTA NUNES
E transcorreram várias luas e o homem estava impaciente. Já não queria aguardar o Tempo... Enquanto isso as plantas, os bichos, as águas, o ar, o vento, tudo foi ficando mais limpo. O homem, preso em suas casas, não podia sujar a Natureza.
Mas, faltou paciência para o homem que começou a sair e quebrar o resguardo fazendo a peste se espalhar. O Grande Médico foi conversar com o Tempo que estava irredutível. O homem, precisava aprender a ser obediente, paciente e solidário. Até agora ele estava pensando só em si, nos seus ganhos e nos seus amigos e parentes. Manteve a orientação do resguardo.
O Grande Médico foi procurar o Senhor das Folhas. Queria encontrar um remédio para essa doença que parecia querer acabar com todos os homens. Já havia muitas mortes. Mas, tudo dependia do Tempo da cura, Tempo de trabalhar as ervas.
E, para conter o avanço do mal foram criadas barreiras para que o homem não circulasse pelas ruas. As barreiras foram comandadas pelo Grande Protetor dos Caminhos. Ainda assim, o homem desobedeceu e invadiu o espaço que estava fechado.
Mas, o desejo era ajudar o homem. Não era objetivo que a doença vencesse a humanidade. Convocou-se então o Caçador, para que elaborasse uma estratégia de combate e fizesse com que o homem vencesse essa luta.
O Caçador reuniu sua equipe, elaborou planos, convocou guerreiros e guerreiras para se debruçarem sobre o problema e resolverem a questão.
A peste era ardilosa, toda hora mudava de forma, era difícil combatê-la. Estava dizimando a aldeia, levando idosos, crianças e todos os que já estavam enfraquecidos.
Muitos homens começaram a rezar incessantemente e retomaram as promessas e os sacrifícios em busca da cura. Porém, ainda havia muitos que só estavam preocupados com o prejuízo financeiro que a peste estava causando. Queriam que viesse logo a cura para voltarem a ganhar dinheiro. Afinal, se todos ficassem em casa, a aldeia ficava deserta, o dinheiro parava de circular...
Consultaram os anciões, a Velha Sábia, a Mãe de Todos, o Conciliador, mas era uma situação muito difícil. A rebeldia do homem impedia de vislumbrar o caminho. Estavam todos olhando para o seu pequeno mundo.
Eis que de repente com a União de todo o Conselho Superior criou-se a Grande Estratégia e foi convocada a Senhora do Amor.
Sutilmente ela foi tocando o coração de cada homem e, sem se dar conta, cada um começou a se preocupar com o vizinho, com aquele que nem conhecia, o que vira na notícia do jornal.
As orações, promessas e sacrifícios começaram a ter como objetivo a Cura de Todos, da Alma, do Ser.
Quando a maior parte da aldeia foi envolvida nos braços da Senhora do Amor, só então, era o Tempo da Cura. O Caçador e sua equipe já haviam encontrado a estratégia e o Senhor das Folhas sinalizou que já era tempo de trabalhar as ervas.
Os Caminhos foram liberados e já se podia transitar livremente.
O Velho Curador foi convocado e recebeu a poção da Cura, essência de ervas banhada em Luz Dourada, energizada e consagrada na vibração do Amor.
Texto Revisado
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Conteúdo desenvolvido por: KATIA LEONI DA COSTA NUNES Sou médica por graduação e Terapeuta por afinidade. Trabalho com Terapia Floral, Reiki e Tarot Cigano. Orientadora espiritual. E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Autoconhecimento clicando aqui. |