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ÓRFÃOS (equivale a 1+2 da versão alemã)

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Autor Birgit B. Caslavsky

Assunto Autoconhecimento
Atualizado em 5/28/2004 12:41:26 AM


CRIANÇAS ÓRFÃS
Que a grande paz do Cristo Jesus se faça em nossos corações, agora e sempre.
Busquemos o Cristo, busquemos a luz sem cessar. Não nos olvidemos d’Ele, que sempre nos exemplificou o sacrifício em cada instante.
Não é fácil, bem o sabemos, mas é indubitavelmente necessário assim agirmos. Se todos contribuíssem com a sua parte, tudo poderia ser melhor. Mas, estamos aqui justamente para aproveitarmos a oportunidade e deixarmos a nossa página escrita no Livro da Vida.
A criatura tende a esquecer-se, de que ela é apenas uma “Centelha”, e não a origem dessa partícula de um todo. Ao descobrir em si potencialidades desconhecidas, almeja logo o Céu, esquecendo-se que tudo se alcança através de degraus ascendentes que nos conduzem, sem impactos para esferas mais elevadas. O caminho é longo, a caminhada é penosa e dolorosa, com correntezas a transpor, desvios de obstáculos que não podem ser removidos, com abismos e montanhas à nossa frente. Devemos seguir, porém, sem nos melindrarmos, tendo em vista sempre a retidão, o respeito e, se possível, o verdadeiro amor ao próximo que, como nós sofre durante a sua marcha existencial.
Se ambos sofrem, por que não se unirem, abraçando juntos as dificuldades da vida, ajudando-se mutuamente? São os resquícios tardios da nossa animalidade, nos princípios da existência do ser. Tempos, nos primórdios da Criação, quando, dependendo da nossa ferocidade a sobrevida se fazia subjugando o mais fraco.
É tão difícil para alguns, atravessarem o limite emocional de um estágio para outro que, mesmo avançados intelectualmente, continuam no estágio das lutas territoriais. A ciência em suas mentes progrediu, passo a passo, com a própria melhoria do seu “vaso morfológico”. Aceitaram-na porque era palpável e estava de acordo com a sua evolução material. A rudeza da vida, entretanto, não lhes permitiu distinguir a sutileza de algo mais que, a partir de um determinado momento começa desabrochar durante o desenvolvimento: a transformação dos instintos em sensações, em sentimentos, fortes emoções, amor e, finalmente o amor ao próximo como a si mesmo.
Ficaram parados no tempo, porque em seu mundo brutal conseguiram atingir um certo “status”, o poder relativo entre igualmente perigosos e ignorantes seres, de aspecto já evoluído, mas com a evolução moral e emocional no ciclo de uma criança inconsciente de si mesma.
Parados no tempo, tiveram que conviver com seres da mesma espécie que, outrora, talvez tenham sido suas vítimas, e que, por isso mesmo, desenvolveram com mais rapidez a justiça, o desprendimento, a solidariedade, a compaixão, e entenderam mais cedo a Lei de Amor. Esses seres, já sofridos e, portanto mais dóceis, instintivamente rejeitavam os “grosseiros”, afastando-se deles e isolando-os. Aqueles, por sua vez, sentiram-se “não-amados” e, mais uma vez usaram da força bruta para conquistarem aquilo que consideravam de direito...
Para eles – os rejeitados – não existe a Lei de Causa e Efeito. Suas existências foram tão ferozes, que não tiveram tempo de refletirem. De repente, vêem-se alienados e desprezados; resolvem se unir para uma finalidade comum, que sozinhos não conseguiriam atingir, e começam fazer frente aos outros, os “mansos”.
Começa a adversidade entre o bem e o mal.
É a partir desse momento, que surge o mal pelo mal!
Para aumentarem o seu poder, que é a única sensação emocional que entendem, inventam crueldades, até então desconhecidas, e o triunfo que sentem ante o sofrimento visível de suas vítimas lhes causa o prazer que outros procuram através do amor e com gestos de bondade.
Séculos, milênios se passaram. A história da humanidade seguiu o seu curso. E, em todas as épocas, representantes desses “subdesenvolvidos” emocionalmente foram colocados, pela bondade infinita do Pai, no meio de Espíritos já iluminados, para poderem, assim, através da educação na infância, no convívio em sociedade diversa, aprenderem a “ser gente”.
Grande parte entendeu a lição, outros retardaram cada vez mais sua evolução, por comodidade, preguiça e, porque já estavam tão habituados a essa maneira de ser, que não eram capazes nem de conceberem a possibilidade de outras manifestações em seu interior. A menor demonstração de uma mudança era considerada fraqueza e covardia, e combatida com unhas e dentes. Sangue pagava-se com sangue (“dente por dente”), outra lei não existia e não tinha lógica aos seus olhos.
Os “fracos”, os mansos e suaves, colocados a seu lado para ensiná-los por meio do exemplo, eram por eles considerados indignos de sobreviverem, devido sua aparente fragilidade.
Assim, foram se afastando, cada vez mais, do Mundo de Deus, criando seu próprio mundo que se baseia em “ação e reação”, sendo a segunda sempre um pouco pior do que a primeira, e formando um círculo vicioso sem fim de violência e desamor.
Devemos penetrar nestes esclarecimentos, para entendermos o que está acontecendo com algumas pessoas, especialmente nesse fim dos tempos, época tão extremamente importante na conclusão de um ciclo evolutivo do Universo.
Quem sabe, estas elucidações, trazidas ao conhecimento de todos, capacitem-nos a entendermos melhor a situação de pessoas incompreensíveis. A ignorância sentimental é gradual, podendo atingir os extremos em todas as direções. Cada qual tem o seu estágio pessoal, que deve ser avaliado e trabalhado de acordo com a personalidade de cada indivíduo.
A sementeira está plantada. As mudas irão se desenvolver. O que vemos, já é o início da mudança. Tenhamos mais um pouco de paciência, para que a semente se fixe na terra fértil, continuamente adubada com ensinamentos evangélicos, lançados em momentos próprios no dia-a-dia. A planta certamente irá desenvolver-se, se tivermos paciência e amor.
Sejamos instrumentos úteis da Eternidade, para que em outra oportunidade esses espíritos possam libertar-se de sua prisão voluntária. O dia virá, e nós teremos deixado um marco importante na história da vida, não só desses seres, mas também em nossa própria.
Sejamos o irmão de uma criança órfã, que deve aprender a viver e tornar-se membro útil da família da Humanidade em todo Universo!
Que Deus os abençoe. Fiquem em Paz!

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