OS NOBELS DO MUNDO MAIOR.
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Autor Christina Nunes
Assunto AutoconhecimentoAtualizado em 12/7/2008 7:49:01 PM
De vez em quando, durante um debate polêmico, alguém que não encontra argumentos convincentes o suficiente para derrubar as evidências da continuação da vida para além da transição material, hoje em dia praticamente respaldada pela vanguarda das descobertas científicas, me surge com o nome "de peso" de algum Nobel ou phD disso ou daquilo - todavia ateu, ou materialista por fé ou profissão, o que de si já denuncia um perfil de mentalidade parcial que em nada se coaduna com a credibilidade e verdadeira liberdade científica - a fim de derrubar definitivamente os postulados dos que alegam pura e simplesmente as revelações advindas da própria espiritualidade, a partir doutras dimensões ou esferas de vida, sejam na doutrina da Codificação de Kardec ou nalguma outra fonte idônea e digna de credibilidade.
Vão me desculpar os doutos; mas, na mesma proporção dos praticantes da verdadeira ciência liberta de preconceitos e de entraves na descoberta progressiva de nada mais do que leis e aspectos naturais ainda desconhecidos na hora que passa, existem outros tantos emperrados em dogmas e parâmetros mesquinhos no momento de se mensurar o que lhes foge ao escopo tecnológico acanhado, e ainda distante de apreender, via instrumentação disponível, aquilo cuja existência repousa sobre padrões de manifestação energética sutilíssimos, e anos-luz aquém do que sequer nossa pobre capacidade científica ainda permite depreender, que dirá demonstrar.
É nessas ocasiões, pois, que cala-se o sábio, em sua triste situação diante dos tolos; pois que na árdua quanto ingrata missão de noticiar aos "peixes confinados nas profundezas do oceano" acerca da existência dos "peixes de aquário", num outro universo onde dominam habitantes que se nutrem dos elementos do ar, termina passando por tolo, louco ou visionário, tendo, de resto, que tolerar zombaria e ironias impiedosas dos pretensos expoentes da sabedoria de um lugar, nada obstante, circunscrito, cujos ícones da ciência e do conhecimento não extrapolam os limites mesquinhos de um único e minúsculo mundo mergulhado entre muitos, incontáveis, sequer suspeitados!
De modo que para cada "Nobel" que nos citam dando a suposta palavra final sobre a inexistência da vida após a morte, sobejam outros tantos, "Nobels" de esferas da Vida outras, mais vastas, ricas em avanço simultâneo tanto do prisma tecnológico quanto do espiritual... que, diariamente, presenteiam os de boa vontade e os preparados para saber com provas incontestes não apenas da continuidade da Vida que nos aguarda nestas dimensões mais vastas, mais verdadeiras do Universo - mas da interação incontestável destes que lá habitam com os que por aqui ainda permanecem transitoriamente, em aprendizado; e não mais que transitoriamente!
Poderia passar a tarde inteira digitando um verdadeiro tratado de tudo que já nos aconteceu de molde a exemplificar uma convivência franca entre estes dois planos da Vida, nada menos que cotidiana! A quantidade de vezes em que a equipe diretora dos meus trabalhos psicografados já interferiu de forma espantosa (inclusive sob o crivo de técnicos!) no funcionamento do nosso equipamento de informática, quando isto ou aquilo não correspondia ao que queriam na edição desta ou daquela obra a ser publicada; respostas diretas a perguntas formuladas, via tiptologia ou outros efeitos físicos: batidas na porta, tvs desligando sozinhas; toques físicos sentidos inequivocadamente. Para não mencionar o modo contundente como se evidenciou a identidade daquele que me assiste na qualidade de mentor desencarnado - após ditar toda a nossa primeira obra psicografada, publicada em 2004 (O Pretoriano - Mundo Maior Editora), induziu-me, por inspiração mediúnica, à pesquisa minuciosa da antiguidade romana que eclodiu com a espantosa descoberta não apenas de seu nome dentre os muitos personagens que acompanharam o grande estadista Júlio César - mas também das minúcias de sua vida e das peripécias de sua participação nas batalhas gálicas, pormenores que desconhecia da forma mais absoluta antes do princípio do nosso trabalho conjunto na área da literatura espírita!
Imprescindível se faria aos detentores dos títulos nobilitantes quanto fugazes desta nossa humanidade perdida nas profundezas insondáveis do Cosmos, bem como a todos nós, defensores ferrenhos de palavras finais e verdades definitivas, a necessária cota de humildade para a compreensão de que mal principiamos o caminho do conhecimento das grandes realidades para além do nosso pequeno planeta hospedeiro, desde os tempos milenares da pré-história. Porque é justo esta humildade a grande libertadora, que haverá de conferir ao homem de visão as asas poderosas que o alçarão às outras dimensões e esferas, onde a Vida se manifesta de forma mais completa, mais magnificente; e onde "Nobels" outros, grandes em espírito, conhecimento e sabedoria, trabalham diariamente, no anonimato, para inspirar justamente aos visionários mergulhados na matéria - dentro ou fora do âmbito oficial das ciências - os melhores caminhos para o alcance de tempos de maior e real avanço, na conquista efetiva da evolução e da felicidade para todos os povos da Terra!
Avaliação: 5 | Votos: 7
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Chris Mohammed (Christina Nunes) é escritora com doze romances espiritualistas publicados. Identificada de longa data com o Sufismo, abraçou o Islam, e hoje escreve em livre criação, sem o que define com humor como as tornozeleiras eletrônicas dos compromissos da carreira de uma escritora profissional. Também é musicista nas horas vagas. E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Autoconhecimento clicando aqui. |