OS PERIGOS CAUSADOS PELO CIGARRO
Atualizado dia 9/14/2007 4:31:20 PM em Autoconhecimentopor Alessandra R. Taques Amorim
Dia 29 de agosto foi celebrado como Dia Nacional Contra o Fumo.
O órgão especialmente prejudicado pelo hábito de fumar é o coração. Órgão vital. A nicotina libera as catecolaminas que só seriam produzidas em ocasiões de estresse, situações que preparam o nosso corpo para enfrentar o perigo iminente. As conseqüências são o aumento da freqüência cardíaca e pressão arterial. No caso de cardíacos, todos esses efeitos são multiplicados.
Os malefícios do fumo sobre o coração e vasos sanguíneos não se deve apenas à nicotina, mas também ao monóxido de carbono, resultante da queima de papel e do próprio tabaco. O monóxido de carbono contém ação tóxica que agride a parede interna das artérias, criando uma lesão onde se irá depositar a gordura que circula no sangue. Assim, o conteúdo de oxigênio dos glóbulos vermelhos dos fumantes reduz-se de 15 a 20%, comprometendo seu fornecimento aos órgãos.
O hábito de fumar também é associado à incidência de câncer de boca, no esôfago, pâncreas, bexiga, rim e estômago. Além disso, filhos de mães fumantes mostram um retardo no crescimento intra-uterino e baixo peso ao nascer.
Porque é tão difícil parar de fumar
Parar de fumar é mais que uma decisão, é uma determinação. Na visão de especialistas, a dificuldade maior não está na dependência química, mas na relação de prazer compensatório que o cigarro proporciona.
A nicotina estimula o sistema nervoso central, responsável pelas sensações do corpo e pelas principais funções do comportamento humano. Por isso, a dependência do cigarro é mais forte do ponto de vista emocional. Para combater o vício é preciso contar com apoio psicológico, além de buscar artifícios que substituam a nicotina, como gomas de mascar e adesivos.
Cerca de 70% dos fumantes apresentam algum desconforto por causa da ausência do vício. Por apresentarem sintomas de abstinências e não saber reconhecê-los, muitos tentam parar de fumar sozinhos e não conseguem. Além da explícita vontade de fumar (intensa e inexplicável), outros sintomas são característicos e carecem investigação, tais como ansiedade, inquietude, irritação, agressividade, depressão, baixa concentração e aumento de apetite. Qualquer que seja o método utilizado para parar de fumar é recomendável o acompanhamento médico.
A reposição de nicotina tem como objetivo atenuar sintomas de abstinência por meio de adesivos ou gomas de mascar. O primeiro método permite absorção da nicotina pela pele e o outro pela boca. Esses métodos são indicados para pessoas que fumam mais de 15 cigarros por dia e as que já tiveram síndrome de abstinência em outras tentativas de largar o vício.
Parada abrupta: abandonar o cigarro de uma hora para outra.
Parada gradual: duas formas de parar de fumar gradativamente, onde uma é a redução do número de cigarros e a outra, o adiamento da hora do primeiro cigarro e dos demais.
Dicas que ajudam a adiar a vontade de fumar
§ Fazer exercícios físicos regularmente,
§ Evitar bebidas alcoólicas,
§ Beber bastante água e
§ Ter sempre à mão gomas de mascar ou balas, quando a vontade apertar.
Fontes consultadas:
Instituto Nacional do Câncer (Inca), Organização Mundial da Saúde (OMS), Sociedade Brasileira de Cardiologia e Fundação do Coração (SBC-Funcor).
Texto revisado por Cris
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