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OS SENTIDOS

Atualizado dia 5/17/2006 12:27:08 PM em Autoconhecimento
por Ayrton Pereira Amorim


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Infelizmente, temos que observar aos outros, nós mesmos e os meios para chegarmos a um comportamento razoável nesta vida. Noto que todos nós temos uma certa desaprovação, em se tratando do nosso próximo. Pensando bem, existem certos quesitos que necessitamos para agradar uns aos outros. Nossa aparência física, nossa maneira de nos expressarmos, etc. Notei que, pessoalmente, não agrado a algumas pessoas pelo meu tom de voz ou minha maneira de me expressar, por exemplo. Sem contar com outros problemas, como a impulsividade, paciência e, como dizem os cartomantes, o irritadinho “metido”. Estou trabalhando ... Aí vem ao que eu quero chegar.

Nós temos certas características que agradam ou desagradam aos outros com base em nossos cinco sentidos: visão, audição, paladar, tato e olfato. Dentro de cada um desses sentidos temos uma espécie de registro que dosa nossa aprovação ou julgamento antes de gostarmos ou não de algo ou de alguma pessoa. Aliás, as nossas anomalias, doenças ou enfermidades, começam sempre por impulsos dados ao nosso cérebro por sensações, sentimentos e outros provenientes de nossa visão, audição, paladar, tato e olfato. A degeneração do nosso corpo está relacionada com os sinais enviados ao nosso cérebro, pelos sentidos.

O sentido da visão, por exemplo, trabalhando com nosso cérebro, pré-julga dentro de um conceito particular nosso. Um padrão para beleza se manifesta e, na primeira impressão, é registrada uma aprovação ou reprovação do que estamos visualizando. Não se trata de discriminação ou preconceito. Tenho minhas dúvidas daquele que diz não ser preconceituoso e que não discrimina uma pessoa por sua maneira de vestir, de ser ou qualquer defeito físico. Esse padrão de beleza varia, às vezes, de pessoa a pessoa, pois o que é bonito aos olhos de uns, não o é aos olhos dos outros. Esse padrão de beleza deve estar inserido no nosso DNA, assim como outros padrões. Não há outra explicação.

Do mesmo modo acontece com todos os outros sentidos; podemos escolher qualquer um; por exemplo, uma pessoa maravilhosamente bela para os nossos olhos, está aprovada pela visão, porém mais tarde é reprovada pelo cheiro desagradável. Visão e olfato juntos fizeram um julgamento de aprovação e desaprovação, uma influência de sentidos.

O outro sentido que, certamente, nos tira do sério, é a tonalidade de voz de algumas pessoas, isso por conta do sentido da audição. Conforme a tonalidade da voz algumas pessoas são pré-julgadas por um padrão no nosso sentido auditivo, que não agrada. Há também uma questão de tonalidade musical da voz junto com o volume, que deve ser moderado de acordo com o gosto de padrão geral.

Claro que não agradamos a todos, mas se dependemos disso, devemos fazer algo para agradar a maioria. Um exemplo no cotidiano: uma determinada emissora televisiva escolhe seus âncoras de notícias que tenham uma voz característica, como um “padrão” que agrada aos ouvidos dos televidentes, uma voz de tonalidade grave. Isso no caso de voz masculina. Já na voz feminina, embora tenha um padrão, não se faz distinção. Observei que uma TV americana tem uma âncora de notícias com a voz rouca, levando a crer que de propósito a tonalidade de voz aguça a mente masculina por ser “sexy”. Assim, a audiência aumenta.

Aonde quero chegar? Não sei ao certo. Mas existe algo a se tomar em consideração, e alguma coisa deve existir para que agrademos da primeira até à última vista. Pois se dependemos dessas qualidades para trabalhar, por exemplo, temos que buscar uma quase perfeição.

Sem ser rude com ninguém, observo que algumas pessoas expressivas que dependem do diálogo, da conversa e do poder de persuasão falam de uma maneira meio “esquisita”, em rádios ou em público. Por mais interessante que seja o assunto, a maneira de tonalizar a conversa, tira o brilho da palestra. Tenho absoluta convicção de que não é nenhuma pretensão de difamar ou destruir. Trata-se de uma opinião, que deve ser a da maioria.

Temos que fazer um esforço para separar as coisas, mas nosso pré-julgamento é forte, e sempre fica aquela má impressão. O que se deve fazer? Acredito que independentemente de sermos isso ou aquilo, temos que corrigir aquilo que não agrada aos outros ou simplesmente ceder.

Acabo de me lembrar que na música, por exemplo, compositores fantásticos cantam suas obras e o resultado é simplesmente desastroso para os nossos ouvidos. Inclusive com desafinação. É uma questão de saber entregar sua obra-prima para ser divulgada por outros ou “educar” seu instrumento do sentido, para não ferir o sentido dos outros.

Acredito que classes de impostação de voz e boas maneiras serão, num futuro bem próximo, a “moda” da época, porque mais e mais ficamos exigentes conosco mesmos e com os outros; e se dependemos disso para sobreviver, teremos que nos sujeitar à situação.

Ayrton.

Texto revisado por Cris

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