Pais injustiçados!
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Autor Paulo Salvio Antolini
Assunto AutoconhecimentoAtualizado em 5/18/2014 7:25:54 PM
Com tantas situações onde os conflitos se instalam, uma delas e de grande impacto nos relacionamentos, é a divergência que impede a harmonia entre pais e filhos. É quase unanime a frase: “Educo meus filhos para a vida”, mas é também em quase sua totalidade dos que a dizem o fato de estarem mentindo para si mesmos. Poucos, para não dizer raros os que realmente agem assim.
Ainda é cedo para falar dos pais que estão na faixa dos trinta e poucos anos, pois seus filhos em sua grande maioria ainda são de pouca idade e, portanto, convivem dependentemente de seus pais. Moram, alimentam-se, vestem-se em casas paternas. Mas já podemos falar dos conflitos por não quererem acompanhar seus pais em suas programações sociais. Imaginem agora filhos que já possuem em sua maioria a independência econômica, se ainda não casados e residindo fora, apenas “moram” nas casas de seus pais. O que isso significa? Filhos que tem na casa dos pais o dormitório, a roupa arrumada e a comida quando passam para fazer suas refeições. Já adultos, com “vida própria”, sem muitas conexões com a vida de seus pais, pois as amizades são diferentes, os interesses são diferentes, as ambições, as energias despendidas, enfim, quase tudo parece ser de “outro mundo”. Até as conversas com os pais, quando se permitem ficar um pouco com eles são truncadas ou sobre amenidades, pois se for falar de algo que interesse mesmo a um dos lados, vai haver divergências.
Gerações tão diferentes em seus valores e em suas formas de olharem a vida. Poderia ser enriquecedor se houvesse o respeito mutuo, os mais novos aprenderiam com os mais velhos e estes se atualizariam com os mais novos, mas não. Os mais velhos querendo a atenção dos filhos do jeito deles, os mais novos, filhos, sentindo-se pressionados rebelam-se magnificamente, deixando claro não estarem sob o jugo, sob o domínio dos pais.
Os pais, principalmente as mães pertencentes às gerações mais antigas dedicaram suas vidas à criação dos filhos. Abdicaram inclusive de parte da atenção aos seus maridos para servirem seus filhos e agora, sentem-se relegadas a segundo ou terceiro plano na vida destes mesmos filhos. Poderíamos dizer que a afirmação “Eduquei meus filhos para a vida” quer nesses casos dizer: “Quero o retorno de toda a atenção que dediquei a vocês, renunciando inclusive ao direito de minha própria vida”. É sim uma cobrança muito grande e mesmo sendo feita de forma velada, é sentida pelos filhos de maneira muito pesada, tendo os mesmos reações hostis.
Os pais necessitam entender que nos dias atuais, com o tempo cada vez mais escasso e as dificuldades cada vez maiores, trabalho, dinheiro, família, faz com que os filhos queiram sentir-se ao menos no seio de sua família original, livres. Necessitam parar de ficarem em casa esperando a possibilidade de um deles ligar ou dizer se virá ou não fazer a refeição, se virá ou não dar um beijo que seja. Precisamos, nós pais (eu também sou) desenvolvermos uma vida própria, amizades, atividades, enfim, aprendermos a encontrar novamente interesses que não ligados aos filhos. Entender o que uma amiga minha um dia me disse muito bem: “Pais são aqueles que os filhos, após suas independências (mesmo aparentes) colocam no armário e só retiram quando necessitam, depois os devolvem para lá”. È mesmo assim, os filhos procurarão sim os pais, quando precisarem de uma opinião sincera, um conselho experiente, enfim, quando precisarem de algo que só de quem confiam é que irão aceitar. Atenção: Nós, pais hoje, já fomos filhos e respeitando as devidas proporções, já colocamos nossos pais muitas e muitas vezes no armário.
Agora, importante dizer que: Filhos; nada justifica o desrespeito com que muitos atuam em relação aos seus pais. Gritos, xingamentos, desconsiderações e até ignorá-los como se nada fossem em suas vidas não tem nada a ver com a forma de seus pais quererem mantê-los ao seu redor. Amar e demonstrar amor não significa que novamente ficar-se-á dependente e sob o jugo dos pais. Cuidado, pois se os pais erram na forma de demonstrarem amor e cuidados, os filhos erram pela forma onde a ingratidão e o desrespeito são os veículos usados para se comunicarem com seus pais.
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