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PALESTRA SOBRE ALINHAMENTO ENERGÉTICO

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Autor ALINHAMENTO ENERGÉTICO

Assunto Autoconhecimento
Atualizado em 30/04/2015 18:54:29


ALINHAMENTO ENERGÉTICO
Uma terapia quântica para o terceiro milênio

Palestra com Ernani Fornari (2012)


Vou falar um pouco sobre esta técnica terapêutica que tem um pèzinho nos índios brasileiros.

Quando um homem branco, farmacêutico, agrônomo – Aloysio Delgado Nascimento (hoje também chamado de xamã Dior Allem) - resolve em função do seu interesse em fitoterapia, fazer uma inserção no universo indígena no norte e no sul do Brasil e nessa interação que ele teve por uns 15 anos ele pode ver muitos pajés curando e pode ver que quando o pajé recebia um índio doente ele atendia o sintoma com aquela tecnologia de índio que a gente já conhece, com aqueles cantos, as ervas, as maracás, as fogueiras, as danças, as pajelanças, mas ele via que o pajé também fazia uma inserção com o que seria o sexto sentido, ao que seria o inconsciente deste índio doente, como quem pergunta: o que aconteceu na sua vida em algum momento que hoje está aparecendo como uma doença física ou alguma dificuldade emocional ou como uma patologia social?

O que quer que seja que nos aflige e nos faz sofrer tem a sua origem em algum evento, alguma coisa que nós vivemos e da forma como foi recebida por nós e se implantou como um software no nosso inconsciente e enquanto nós não olharmos para aquilo, não aprendermos o que tem que ser aprendido e mudar o que tem que ser mudado, aquilo fica rodando no sistema.

Por isso existem as terapias ! Para ajudar-nos a abrir uma via de acesso ao que o Freud chamou de inconsciente e a Psicologia tem feito isto muito bem, mas eu acredito que em um mundo de transição em que estamos vivendo, com essa emergência planetária, as crises de toda ordem, ecológicas, comportamentais, relacionais, emocionais, de alguma forma estão fazendo com que se precipite no planeta antigas tecnologias, antigas metodologias que vem do oriente e que vem do mundo dos índios – e isso que tem sido chamado de Xamanismo – nessa tentativa de sinergicamente contribuir com uma otimização deste acesso a este mundo inconsciente onde nossas dores e sofrimentos estão presos esperando cura.

Eu acredito que portais foram abertos e disponibilizados de uma, duas décadas prá cá e terapias tem emergido no planeta – muitas delas vindas diretamente deste ambiente indígena como o Alinhamento Energético, o Resgate de Alma, como indiretamente como as Constelações Familiares, sempre com a idéia de que existe um sexto sentido, uma percepção extra-sensorial, uma sensitividade e que até hoje tem sido usada competentemente pelo Espiritismo e pela Umbanda para abrir uma via de acesso para este mundo dos desencarnados.

Mas o que o Aloysio percebeu na suas andanças entre os índios é que este sexto sentido também tinha a possibilidade de funcionar como uma ferramenta terapêutica muito poderosa, não para substituir nenhuma outra, muito pelo contrário, para vir – sinergicamente - compor um quadro mais eficiente para que possamos resolver essa questão do sofrimento e concomitantemente a questão primordial da existência que é: eu preciso descobrir quem eu sou.

Talvez a coisa mais importante que o Aloysio percebeu nesse mecanismo que o pajé usava, foi justamente esta capacidade que o sexto sentido tem de fazer terapia, de otimizar o acesso ao mundo psíquico e trabalhar o que tem ali.

Ele faleceu em 2002, precocemente, com cinqüenta e poucos anos, mas ele dedicou a sua vida a pegar aquela tecnologia dos pajés e trazer esta técnica para o consultório, sem uma conotação mística, esotérica ou religiosa.

Eu tenho uma concepção de que tudo é natural. Não tem nada que seja sobrenatural na Criação. Cada cultura, cada civilização acessou leis universais. Quando não se sabia como as leis funcionavam, dava-se uma conotação sobrenatural, mística.

E assim foi com os africanos, com os índios, com os orientais, com a nossa cultura, e hoje nós temos uma oportunidade muito ímpar de ter todo este conhecimento acrescentado do que há de mais de ponta na ciência – que é a Física Quântica – que está ai respaldando e corroborando este conhecimento antigo, assim o fazem também como as linhas transpessoais da Psicologia.

Então, é isso que nós viemos trazer para esse trabalho em um curso de formação. Você aprende uma técnica poderosa de transmutação, de cura energética, de reequilíbrio energético psicoemocional, ao mesmo tempo você vivencia um profundo trabalho interno fundamental para quem quer ser terapeuta, e a terceira coisa é a discussão do que chamamos hoje de paradigma – que é uma palavra muito moderna.

Nós falamos tanto de paradigma, de ressonância, de sincronicidade, de sistêmico, de holístico. Tudo isso traz do mundo antigo, temperado com o mundo moderno, talvez um caminho para que a gente mude o nosso ponto de vista em relação nós próprios, em relação às nossas relações e em relação ao planeta.

Talvez seja isso que vá salvar o planeta, mudar o nosso ponto de vista...

Talvez seja re-sacralizar a existência (não de uma forma necessariamente religiosa), mas deixar de ser um usuário da vida para ser um co- participante e talvez seja essa a grande mensagem do oriente e dos índios para nós hoje.

O Alinhamento Energético foi calcado dentro de umas premissas e postulados muito importantes: em primeiro lugar vem a neutralidade e o não julgamento.

O Aloysio deixou uns alicerces muito bem pontuados. Nós não julgamos, mas entramos em um espaço interno que os índios chamam de visão da águia, onde estamos em uma posição mais isenta e distanciada para que possamos entender um pouco a função daquilo que co-atraímos como exercícios evolutivos para nossa vida.

Por que eu atraí um evento ou uma pessoa?
Por que o meu Eu Superior atrai um evento evolutivo para mim?
Que espelho eu estou fazendo com o outro?
O que o outro está abrindo para mim de acesso a dimensões minhas que eu não percebo - já que vivemos em teia da forma como a física está trazendo e da forma como os índios já estavam trazendo?

Talvez esta reeducação do paradigma, essa inserção do ser humano no mundo holístico, no mundo sistêmico, no mundo multidimensional, talvez seja isso que essas culturas antigas vêem trazer. Então, o nosso primeiro fundamento é a neutralidade e o não julgamento.

O segundo fundamento é a não invasão do campo. Não é o terapeuta que vai buscar no inconsciente do cliente, é o ‘Eu Superior’ do cliente, é a dimensão maior do cliente que disponibiliza aquele material que já está maduro para ser trabalhado.

Um outro aspecto importante é a não manipulação. O Aloysio dizia humoradamente que não trazia o ser amado em três dias a não ser que fosse no carro dele. Era uma forma de dizer que a gente não tenta ‘mexer os pauzinhos’ para tentar mudar o karma e assim atender aos nossos desejos.

Nós limpamos onde nos atrapalhamos – nos bastidores – para que aconteça o que tem que acontecer. Isso traz para o terapeuta uma consciência muito grande de que: “eu estou no comando de uma técnica mas eu não estou no controle do processo”.

É claro que não é o terapeuta que faz o trabalho! É claro que tem um “andar de cima” – seja lá como concebemos estas dimensões de Luz.

Nós podemos chamar de Egrégora, de Seres de Luz, de Guardiões, que um dia se ofereceram para o Aloysio para que ele pegasse aquela tecnologia de pajé e formatasse um trabalho de consultório, não religioso e sem rituais.

Esta Egrégora aqui neste trabalho se chama Ministério de Cristo (também chamada de Dimensão da Consciência Crística).

Nós não somos contra o rituais, mas o Aloysio quis trazer a essência, o espírito da coisa, ou seja, nós podemos transmutar energias sem rituais e podemos acessar as dimensões sem tomar nada.

Nós também não somos contra as plantas de poder.

Entendemos que a terapia do Alinhamento Energético oferece este tipo de autonomia.

Quem trabalha é o Universo. O que nós podemos fazer é - como um técnico de informática - desinstalar programas com bug e com vírus que nós vamos instalando no sistema ao longo da(s) nossa(s) vida(as).

Eu não sou medo, eu não sou tristeza, eu não sou raiva. Eu estou medo, eu estou tristeza, eu estou raiva em função de como eu senti e entendi as experiências que eu atraí.

Muitas delas aconteceram na barriga da minha mãe, muitas no meu nascimento e muitas eu trago de outras vidas – se é que elas existem – muitas eu trago na genética, muitas vem da ancestralidade.

E hoje nós já sabemos, graças ao Bert Hellinger e as Constelações Familiares, que as informações e registros também vêm dos ancestrais, então, eu tenho um material bastante rico para trabalhar.

As fases do trabalho:

Primeira fase:

Num primeiro momento nós fazemos uma leitura do campo do cliente. Este trabalho não é divinatório, a função não é adivinhar nada. Esse trabalho também não é um dom, é o sexto sentido – uma parte inerente ao complexo psíquico que a nossa cultura não olhou e não aceitou.

Então, quando fechamos os olhos na frente do cliente - e nós brincamos dizendo se acende uma TV de plasma full HD - o que um ser humano pode acessar do outro - sem ser mágica porque mágica não existe – são imagens (porque compartilhamos o mesmo inconsciente) e emoções (porque compartilhamos das mesmas emoções).

“Eu estou medo, eu estou raiva”, então, quem quer que seja Deus em mim, minha Presença Divina, meu Eu Superior, não é medo, não é tristeza e nem é raiva.

Quem está estas emoções é o meu humano. E assim como você pode desinstalar um software em um sistema, você pode desinstalar programações psico emocionais que não fazem parte ressonantemente de quem você é essencialmente.

Então não é mágica nenhuma, porque o medo que está rodando no seu sistema só está fazendo uma coisa: subutilizando a coragem, a auto-estima, o poder pessoal, o autovalor que não está rodando no sistema porque quem foi instalado foi o medo, a menos valia, a baixa auto-estima.

Dessa forma, o que toda terapia quer fazer é desinstalar esta informação psico emocional desse inconsciente e trazer este material para a consciência.

E cada terapia, do seu jeito, vai procurar ressignificar este material para que ele volte a trabalhar no sistema do cliente como quem ele essencialmente é.

“Eu sou Deus e não sei que sou”! Esta é a grande mensagem que o oriente vem trazer em contraposição a ideia que está no inconsciente coletivo de nossa cultura, de que eu sou culpado e pecador por nascença.

Então a leitura do campo – que é a primeira fase da consulta – é para termos uma noção muito clara (já que o trabalho não é analítico) desse balanço entre o desejo e a necessidade. Nem tudo que eu preciso é o que eu desejo e vice-versa.

O que o cliente deseja ele pode dizer. Mas o que está nos bastidores – que é o que nos interessa e que é o que este sexto sentido vai acessar – eu prefiro ver nos bastidores.

Esse é um trabalho que pode ser feito com o cliente em outro país, é um trabalho que pode ser feito de forma calada onde o cliente entra mudo e sai calado (como algumas vezes aconteceu) porque o que vai se trabalhar não é o que é falado, mas é exatamente o que está nos bastidores dessa história.

Depois dessa fase o cliente diz o que ele veio fazer, a gente traça uma estratégia do trabalho e passamos para a segunda fase que é a fase de limpeza aonde um dos terapeutas será o canalizador e o outro o dirigente do trabalho (se bem que este trabalho também pode ser feito apenas com um terapeuta).

Segunda fase:

Um dos terapeutas vai estar canalizando, mediunicamente, ou seja, vai estar incorporando literalmente não um ser desencarnado, mas um conteúdo psico emocional do cliente que nós chamamos de “corpo energético”.

É uma parte do cliente que está com um programa com ‘bug’ ou com vírus e nós precisamos desinstalar para reinstalar um programa novo.

Este material é expresso verbalmente, ou seja, o cliente passa pela inusitada e insólita experiência de poder ver falando de fora os seus medos, suas tristezas, seus traumas, questões conscientes ou não, questões do passado ou do presente – nós nunca sabemos que material virá à tona e isso é muito interessante – e o mais importante deste ato mediúnico, desta canalização – muito mais do que o fenômeno porque o trabalho não se calca no fenômeno - é o que o Aloysio percebeu com o pajé: quando um conteúdo psíquico emocional está se expressando mediunicamente em uma canalização do terapeuta, este conteúdo não está mais operando no complexo do psíquico do cliente. Está sendo literalmente desinstalado.

Assim como, por exemplo, um obcessor é desinstalado de uma pessoa viva através da incorporação do médium.

Eu sei que é demais para a nossa mente cartesiana e analógica mas esta é a grande riqueza do trabalho e eu acredito que todos os trabalhos co-irmãos como Theta Healing, Freqüências de brilho, Constelações Familiares, Resgate de Alma, Psicotranse, EMF, etc. vem mais ou menos dentro dessa idéia.

Eu acredito que aconteça uma desinstalação. A ferramenta sensitiva – seja ela de que forma seja expressa - promove uma desinstalação do material psico emocional do inconsciente.

Esse material é expresso por um terapeuta e o outro terapeuta conversa com esta parte do cliente para que haja um contextualização e para que esta parte do cliente queira se curar – porque ninguém pode passar por cima e atropelar o seu livre arbítrio – e num último momento, todo este conteúdo é encaminhado para a Dimensão de Luz – que chamamos de Ministério de Cristo - que é quem dá o suporte para o trabalho, mas que não pode fazer mágica, porque ninguém pode fazer por nós o que nós temos que fazer.

O suporte que eles podem nos dar é pegar este material psico emocional que não faz parte de quem eu essencialmente sou - mas que estava orbitando dolorosa e limitadoramente na órbita humana de quem eu estou – e repolarizá-lo.

Porque se tudo é yin e yang - alegria e tristeza, por exemplo, são pólos de uma mesma energia assim como medo e coragem são pólos de uma mesma energia, então, desinstala-se a sua tristeza - que não faz parte de quem você é essencialmente - e muda-se a polaridade para que ela volte a se acoplar no seu sistema da forma como você é, ou seja, nada mais nada menos do que Deus, ou seja lá como for que você concebe a consciência absoluta e perfeita que opera em você eternamente.

Quando essa fase se dá - que nós chamamos de Corpo em Luz - todo este conteúdo curado vem com um password, vem como uma senha (ou mantra).

Todos os que assistiram ao filme “Quem somos nós” se lembram daquele neurofisiologista que dá aquela aula mostrando que as informações, os registros são os softwares que precisam de um hardware, que precisam de construções de sinapses de neurônios, de vias neurais, para poder rodar.

Então, quando um conteúdo emocional é desinstalado, o hardware que dava suporte para este medo e para esta tristeza, ou seja lá o que for, começa a ser desconstruído, e quando este conteúdo volta na outra polaridade - para ser acoplada à psique do cliente - aquele hardware velho não serve e um novo hardware precisa ser construído.
Só que o cérebro é biológico – não é como um computador que você tira um processador queimado, coloca outro, dá o boot e funciona.

Neurônios precisam de um tempo (biológico) cronológico para que se desconstrua uma estrutura e se construa outra.

Então, a função da senha – que não é uma espécie de tarja preta nem de muleta - é só para dar um tempo ao cérebro de operar esta mudança de hardwares, e para servir como uma salvaguarda contra a tendência de se reconstruir os velhos padrões.

Às vezes hardwares que ficaram por 10, 20, 30, 40 anos rodando softwares de medo, de tristezas, de raiva, de baixa auto-estima, estão muito enraizados e precisam de um tempo maior para serem desconstruídos.

Então, cada vez que você está na sua vida, no seu dia-a-dia e que ainda vem algum pensamento, algum sentimento ou algum impulso de atitude que tenha a ver com aquilo que você limpou na consulta, você já sabe... Aquilo é só memória velha! E você não dá corda e usa sua senha para sair desse lugar velho que já foi transmutado.

Nós fazemos igual a um computador! Instala-se um software e ele fica fazendo looping...

Às vezes você loopa uma raiva, um discurso, um parágrafo inteiro de um texto de raiva, de ressentimento por anos a fio e então, quando você percebe, você já não lupa mais e aí este processo começa a fazer uma reengenharia no sistema todo.

Este trabalho tem uma palavra chave e por isso o nosso símbolo é o beija-flor: Alegria!

Tudo termina na alegria, tudo termina na leveza porque nós estamos mexendo com realidade virtual e se é realidade virtual nós estamos indo em direção ao real que é quem nós verdadeiramente somos.

www.alinhamento-energetico.com





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