Para muitos a primavera do amor só acontece no outono da vida
Atualizado dia 27/10/2006 11:12:00 em Autoconhecimentopor Vera Godoy
Quando é que podemos dizer que Deus juntou? Quando diante da lei assinamos um contrato? Será um contrato um vínculo com Deus?
Um casal se une diante de um altar, perante testemunhas... o ritual será um vínculo com Deus?
O elo divino não é feito de papel, nem de cerimônia pomposa. Que misterioso vínculo indissolúvel é esse que o homem não pode separar?
É Deus mesmo quem o define: “de modo que não são dois, mas uma só carne”...
Esta é a divina união, que Deus abençoa e os homens não desfazem.
É o próprio Deus. Deus que é Amor. A unidade-essência de todos os seres que experimentamos na contemplação estática dos olhos daqueles que amamos.
Só um amor assim liberta, transcende, pacifica e unifica.
Hermógenes.
Quantos são aqueles que hoje sofrem numa prisão que os homens chamam de união? Somos conhecedores de muitas coisas, temos tudo muito resolvido no intelecto, mas só podemos admitir como verdade aquilo que vivenciamos.
Nossa imaginação é rica, mas à medida que temos que enfrentar os acontecimentos da vida, nos frustramos, não compreendemos. Então, sem consciência, fugimos da realidade, nos tornando prisioneiros. Nossos padrões e crenças mantém nossa visão presa àquilo que vivemos e que entendemos como certo, ou adequado, porém, nestes tempos revolucionários, nada fica escondido e nem camuflado; as máscaras caem e o novo que se apresenta, na maioria das vezes é totalmente diferente daquele que foi a nossa realidade.
Hoje, somos obrigados, pela aceleração cósmica que vivemos, a encarar uma maneira diferente de ver a vida, de mudar a nossa conduta, sem expectativas, somente deixando que a vida flua em direção ao crescimento, a uma nova consciência, para que assim possamos distinguir o que e quem desejamos realmente e o porquê. Só assim nossas decisões serão mais conscientes, e nossas escolhas mais acertadas.
Sair da ilusão! Desiludir-se não é negativo. É libertar-se, é crescer, renascer e caminhar.
Assumir responsabilidades por tudo que nos acontece, esse é o produto de uma nova escolha. Temos o dever de eleger novas interpretações que nos tornem mais fortes, que nos ajudem a construir uma nova realidade. A coragem de largar o velho faz com que possamos romper os liames cármicos e assim recuperarmos aspectos de nós mesmos. É fundamental discernir quais foram os nossos comportamentos errôneos e aprender a agir, em vez de reagir, com pessoas e situações difíceis.
Todos os Nossos Mestres de Luz nos incentivam a acrescentar amor e entusiasmo nesta obra da era da liberdade, porque é imperioso que ela seja executada, a fim de recuperar o tempo atrasado do Planeta e preparar a humanidade para uma tarefa mais elevada que deve se realizar. Temos agora a oportunidade de renovação. Recebemos o auxílio dos Seres de Luz porque Eles sabem perfeitamente como é difícil compreender e executar Suas instruções, e principalmente como nossos corações são assaltados pelas dúvidas, pelas confusões, bem como de nossas dificuldades para superá-las.
Nossa união com Eles deve ser consciente, para que possamos ver os fatos com uma visão imparcial, desprovida de preconceitos, aceitando o novo e aprendendo com ele, vivenciando com respeito algo que até agora era desconhecido. Desapegar-se, não se prender a uma forma fechada e rígida. Largar idéias preconcebidas. Saber que o que era bom ontem pode não o ser mais hoje; as circunstâncias mudam, a vida muda. Nas Leis Universais tudo foi criado sob princípios perfeitos, para um fim perfeito.
Modificar hábitos arraigados é difícil, principalmente quando são vícios milenares e existe um abismo entre compreendê-los e executá-los, entretanto estamos aqui para isso, pois essa é a nossa tarefa nesse plano. O que é pedido a todos os que aceitaram despertar, é que também aprendam com aquilo que é inevitável, com as leis imutáveis, com os acontecimentos necessários ao progresso pessoal e da humanidade, deixando-se banhar na luz que todos os dias está disponível para todos.
Conhecendo a si mesmo, aceitando os fatos como se apresentam, sem buscar aprovação externa, é viver, é libertar-se, é aceitar existir nessa nova realidade.
Nessa Era de ouro devemos lutar para que tenhamos olhos que enxerguem os fatos por outros ângulos, para tirarmos a trave que os encobre, as ilusões que empanam nosso sentir e, desinibidos sentimentalmente, poderemos desbravar novos caminhos e buscar novas realidades.
Fraternidade e amor, deve ser nosso ideal de parcerias.
Domar a personalidade arraigada, e dar-nos uma oportunidade de mudança. Sejamos dóceis conosco. O futuro não começa amanhã, mas agora! E não podemos esmorecer com as dificuldades. Pensando dessa forma, não perdemos tempo, desapegamos, e não precisaremos ver os escombros do mundo para concluir que a Paz só resultará da pacificação de cada um através do conhecimento de si mesmo e das Leis Universais, mas principalmente, da união conseguida através das parcerias adequadas.
A justiça será impossível enquanto alguém quiser tirar algo de alguém, seja bem material ou liberdade; enquanto não houver respeito e troca. O destino de todo ser humano é ser Luz e a fé é substância viva e invisível daquilo que se tornará real. Se acreditarmos na Luz a ela seremos levados. Não devemos permitir que nada e nem ninguém atrase nossa evolução. Uma vida não examinada, não vale a pena ser vivida. (Sócrates)
VERA GODOY
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