PARCERIA, RECEPTIVIDADE, COOPERAÇÃO.
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Autor Rose Romero
Assunto AutoconhecimentoAtualizado em 4/6/2004 12:29:19 AM
No início... todos temos como referência uma mãe pessoal (com exceção dos órfãos institucionalizados, entre outros), num mundo instintivo pleno de sentimentos e sensações. Aqui ainda não temos fronteiras ao redor do "eu" e "não-eu", o que vai se desenvolvendo aos poucos. De modo coletivo, as grandes culturas também tem raízes no arquétipo da Grande Mãe, i.é, pequenas tribos ou clãs vivem próximos à terra e suas identidades estão contidas no grupo. Esse estágio inicial indiferenciado do desenvolvimento humano (individual e coletivo) personifica o princípio feminino instintivo, inconsciente.
Com o desenvolvimento de um sentido de identidade individual, surge um estilo de pensamento onde há uma concentração na diferenciação entre o eu e o outro, o sujeito e o objeto, a parte e o todo. Coletivamente esta objetividade analítica é caracterizada no Ocidente por uma sociedade na qual o pai ou o homem mais velho é reconhecido como chefe da família ou da tribo, a descendência é seguida pela linhagem masculina, e há uma crença generalizada de que os homens (e o princípio masculino) superam em hierarquia e valor as mulheres (e o princípio feminino). Da mesma forma que as culturas patriarcais, os indivíduos nesse estágio, são governados pelo arquétipo do Pai e caracterizados pela ação, vontade, analise, luta, e competição.
O processo de crescimento aqui então se torna um aprendizado paulatino de independência em todos os níveis, incluindo primeiramente deixar para trás pai e mãe - o que se tornou cada vez mais difícil em nossa sociedade.
Porém percebemos que a maioria das pessoas não desenvolve egos inteiramente integrados ou um senso de individualidade verdadeira. Continuamos a carregar pai e mãe dentro de nós, não apenas seguindo seus passos, mas muitas vezes caminhando com seus pés ou repetindo seus padrões. As mulheres que tem como fonte de identidade suas mães, muitas vezes se vêm presas numa identificação biológica e psicológica. Para uma vivência integral, a mulher precisa romper a identificação pessoal mas continuar baseada no Feminino. Para tal é preciso retomar as feridas da infância abandonadas sem cura, as necessidades sentidas e largadas insatisfeitas.... pois senão estas serão trazidas inconscientemente para nossas relações íntimas adultas, esperando que sejam compreendidas e curadas por quem amamos.
Com o aprofundamento das questões feministas - a reanálise dos estereótipos de gênero (na educação, no trabalho, nas relações íntimas), a irmandade (realinhamento de mulheres com mulheres) e o poder de definição, linguagem própria e influência em mudanças institucionais - e o estudo das culturas primitivas baseadas nas deusas, onde começamos a imaginar alternativas valiosas para os nossos padrões patriarcais, deu-se início uma transição cultural para fora de um rígido patriarcado.
A emergência desse novo estado de consciência e de capacidades. Nas mulheres essa conscientização passa antes pelo conhecimento da própria natureza que foi banida da consciência, sacrificada e abandonada.
Vejamos algumas características da energia feminina:
* O Feminino prefere processo ao produto, vagueando e desfrutando o prazer da jornada, em vez de, como acontece com o estilo Masculino, determinar uma meta e caminhar diretamente até ela, numa linha reta.
* Essa orientação pelo processo envolve a presença no corpo - neste momento -, a completa clareza emocional e sensorial, em lugar de ouvir apenas o pensamento.
O princípio feminino - presente em homens e mulheres - também envolve receptividade e cooperação, ao passo que o princípio masculino - também presente em homens e mulheres - é rápido ao agir e competir.
À medida que a natureza feminina evolui na imaginação coletiva e se manifesta dentro de nós e na sociedade em geral, o princípio feminino se transforma, revigorando as forças da vida e permitindo que as mulheres sejam parteiras de si mesmas e umas das outras. Evoluindo de uma sociedade "dominadora" (patriarcal) onde a ênfase repousa na organização através da classificação das pessoas, para uma sociedade "de participação" onde a ênfase se dá em torno dos vínculos, onde a morte do ego dá lugar a ascensão do EU.
É importante o questionamento contemporâneo do que realmente significa ser um homem ou uma mulher - e com isto, o que poderia significar "masculino" e feminino" numa sociedade baseada em parceria e não num dominador.
Como ativar em nós esse feminino Consciente? Como explorar em nós essa capacidade de orientação pelo processo e ter prazer nisso? Como caminhar rumo à clareza emocional e sensorial, permitindo-nos seguir nossa própria experiência corpórea ao invés dos pensamentos? Como nos abrir à receptividade e cooperação?
Em primeiríssimo lugar é preciso manter a mente aberta para examinar todas as hipóteses e mudar os pontos de vista se necessário. Depois identifique o elemento limitador que cria o problema. Tendo em mãos, e não em mente, a limitação, concentre-se nas possibilidades. Faça a pergunta de “como” e não pergunte “por quê”. As perguntas “por quê” nos mantêm estáticas e dão origem a justificações e desculpas. As perguntas como, nos levam em direção a um resultado, a uma ação, a soluções mais ativas.
Permita-se ser criativa e considere todas as respostas alternativas certas até decidir qual é a mais prática para você.
Leve em consideração o todo e não as partes qualificadas e hierarquizadas. Em termos de conteúdos emocionais principalmente, essa estratégia é muito vantajosa, pois quando dois ou mais lados sentem que foram respeitados e de alguma forma ganharam, ficam mais propensos em manter o acordo. É uma maneira de funcionar em cooperação, sendo receptivo ao todo e criando uma sinergia, pois forças combinadas produziram um resultado novo e melhor que a soma das forças individuais. Cooperação e sinergia só acontecem quando há Confiança entre as pessoas e em si mesmas! Confiar é absolutamente crucial. Sem confiança não há compromisso e quando não há compromisso não há o ganho integral que favorece o todo e traz aquela sensação de felicidade e completude.
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Psicóloga Junguiana, Teóloga e Facilitadora das Oficinas ArteVida de Meditação do Projeto Labirinto E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Autoconhecimento clicando aqui. |