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Pensei que sabia o que era ser amigo...

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Autor Katia Santos Julio

Assunto Autoconhecimento
Atualizado em 31/12/2010 17:15:35


Pensei que ser amigo fosse apenas ouvir e acolher aqueles que necessitam de um ombro amigo.

Pensei que ser amigo fosse fazer companhia mesmo que sem dizer uma palavra.

Pensei que ser amigo fosse compreender aqueles que precisam ser compreendidos.

Pensei que ser amigo fosse ter empatia.

Mas...me enganei, porque não é só isso. É isso e muito mais.

Achei que estava abafando e confesso que eu era muito convencida no quesito amizade. Não em termos de fazer amigos, mas de me considerar a melhor amiga, a indispensável, a última bolacha do pacote.

Sou pisciana, sonhadora, sensível, que age com tato, que sabe se colocar bem no lugar dos outros. Mas também erro porque me iludo fácil e estou sempre fugindo da realidade. E nessa de fugir da realidade, viajo no mundo dos sonhos e da fantasia, até que alguém grita: ACORDA!!! E eu acordo na marra. E aí não tem jeito, ou enxerga ou enxerga.

E enxerguei.

Durante muito tempo tentei conquistar uma amizade e fracassei. Me posicionei no papel de acolhedora e fiquei esperando que a pessoa se abrisse e desabafasse tudo, como se eu fosse uma psicóloga que oferecesse o meu divã. E falava pouco a meu respeito, não por falta de confiança mas por não querer sobrecarregar o outro com os meus problemas e aflições. Eu procurava falar somente coisas boas e que eu achava interessante falar.

Conclusão: a outra pessoa se abria na medida do possível e eu com o passar do tempo fui admirando cada vez mais aquela pessoa a ponto de já considerá-la amiga.

Fiquei surpresa quando de maneira indireta essa pessoa me disse que eu não era sua amiga. E digo surpresa porque como mencionei acima, eu me convencia de uma coisa que na realidade não era. Eu pensei que eu fosse amiga. Eu achava que sabia o que era ser amigo.

O objetivo não é criticar a pessoa que falou, porque se ela falou a verdade é minha amiga. Mas ver a minha postura nessa situação, a imagem que eu fazia de mim mesma.

Admiti que eu não era essa amiga que eu achei que fosse todos esses anos. Porque esse negócio de tomar cuidado com o que fala a seu respeito para não sobrecarregar o amigo é furada. Amigo não se esconde, se mostra. Amigo pede socorro, pede ajuda, mostra sua fragilidade e não fica se fazendo de forte como eu me fazia.




Durante muito tempo encarei a amizade visualizando o lado acolhedor, aquele que dá colo. Aquele que ouve Deus, o mundo e o Diabo e que as vezes disponibiliza seus ouvidos como um penico para um derramar de ...deixa pra lá. Mas me enganei.

Não é assim que nasce uma amizade verdadeira, um relacionamento satisfatório.

Amizade tem cheiro, tem cor, tem brilho, tem intimidade e não o medo de dizer a verdade. Tem briga, mas também tem reconciliação, tem erro mas também tem perdão.

E acima de tudo tem que confiar porque confiança é a base de qualquer relacionamento.

Se você não confia, fique longe, mantenha distância.

Ser ouvido e acolhido é bom, mas eu preciso de colo também e está na hora de deitar no colo.

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