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Pessoas que causam: um chamado a olhar para a luz

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Autor Alex Possato

Assunto Autoconhecimento
Atualizado em 11/8/2016 2:12:33 PM


Desde pequeno, convivi com pessoas que causavam. Verdadeiros “barraqueiros”, não havia tempo ruim pra detonar com a paz do ambiente. Brigas estouravam a qualquer momento. Discussões. Invasão de privacidade. Manipulação e jogos diversos. Papai, mamãe, vovô, vovó, as mulheres de papai, meu irmão... E não adiantou eu crescer e ir embora: eles vieram atrás, e continuaram causando. Casei, e embora em menor grau, também vieram os conflitos, as novelas, os dramalhões...

Que saco estar cercado por situações e pessoas que ficam dando “piti”, não é mesmo? Bem... mas se estava cercado por estas situações e pessoas assim, significa que a energia do “piti” também está em mim, não é mesmo? Não é assim que funciona a lei da ressonância? Aquilo que vibramos, atraímos. E não é preciso ir longe: basta olhar um pouco mais demoradamente para a minha mente, meus pensamentos e emoções, e acharei um verdadeiro bordel de quinta categoria! Algo dentro de mim que gosta e até se abastece dos conflitos, das traições, das misérias humanas, do sórdido, do pesado, do sombrio... E minhas palavras, então? Quantas vezes falando mal de outro? Contando fofoca. Jogando indiretas sobre pessoas, só pra ver o circo pegar fogo. Alimentando a maldade minha e dos outros. Denegrindo a imagem das pessoas, por mais que haja um fundo de verdade naquilo que espalho.

O “barraco” é alimentado por fofocas. Pare e veja se não é isso. O barraqueiro sente a adrenalina subindo, uma excitação toma conta, quando o drama se aproxima. Adoramos falar mal dos outros. Falamos mal dos políticos... ahhhh, mas eles merecem, você diz. Talvez... mas através do falar mal, você está espalhando energia de rancor, ódio, conflito, desarmonia... O que de bom você traz, quando detona com alguém? Falamos mal dos religiosos desta e daquela linha... Falamos mal dos torcedores do time adversário. Falamos mal daqueles que aprendemos a discriminar: os homossexuais, os pobres, os favelados, os judeus, os negros, os índios, os turcos, os nordestinos, os norte-americanos, os ricos, os banqueiros, os da direita, os da esquerda...

Veja se você também não é um barraqueiro, dentro de si... e observe se você atrai situações de “barraco” para sua relação afetiva, seus negócios, seu trabalho, seus grupos sociais... Bem, eu sou assim. Mas decidi não ser mais. Não porque não goste do “barraco”. Mas porque o “barraco” interfere na minha real alegria, na minha paz de espírito, no meu respeito pelo outro ser humano. E tudo começa dentro de mim. Uma decisão que tomei, e estou tentando cumprir a risca, é não falar mais da vida alheia. E olha que para mim é uma dificuldade, pois, devido ao meu trabalho como terapeuta, ouço histórias o dia todo. E como gosto de escrever, a tendência a falar da vida do outro é grande... Mas estou evitando. E quando falo de algo ruim que aconteceu com alguém, ou que foi provocado por alguém, procuro entrar em conexão com a dor que esta pessoa sente. Tanta dor, que acaba “causando” – assim posso olhar com compaixão para a situação.

Estou começando a fechar minha boca. Mas também estou fechando as orelhas. Quantas vezes dou uma disfarçada e saio, quando percebo alguém vir falar do “barraco” alheio? Não quero saber. Tento, educadamente, mudar o assunto. Mostro desinteresse. Minha orelha não é pinico. Porém, procuro olhar com gratidão para estas pessoas. Porque, ao falar mal de alguém, estão apontando para a luz que eu estou esquecendo de olhar. Sim, é verdade! Estas pessoas falam da sombra, mas eu posso olhar para a luz, cada vez que a sombra é apontada! É um caminho: às vezes estou mais íntegro neste caminho, às vezes não... mas é um caminho. Fechar a boca e fechar as orelhas para a maledicência.

A luz proporciona abrirmos o peito para a compaixão. Para a compreensão de que muitos não conseguem falar da luz, pois ainda não estão em condições de observar a própria luz acesa. Não conseguem acessá-la. Mas eu, conscientemente, posso. E posso alimentar elogios. Posso alimentar sorrisos. Posso alimentar a escuta empática. Posso alimentar o amor. Posso indicar o caminho de olharmos para a própria sombra, para podermos descobrir que somos luz. Posso incentivar as pessoas a irem em busca da sua força interior, da sua paz. Assim, acredito, vou encontrando a minha própria força. A minha própria paz. Em essência, somos luz, somos paz. Todos nós. Barraqueiros ou não. E estamos nos preparando durante muito, muito tempo, para podermos escolher em qual lugar desejamos nos assentar. Na paz, ou na guerra. A maioria das pessoas talvez não tenha esta escolha, pois estão viciadas na guerra. Mas estou falando para você, que tem esta opção, pois já andou uma longa jornada... A paz é uma escolha. Que precisa ser acionada pelo poder da consciência.


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Conteúdo desenvolvido pelo Autor Alex Possato   
Terapeuta sistêmico e trainer de cursos de formação em constelação familiar sistêmica
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