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PLANTAS MEDICINAIS E UM EQUÍVOCO FANTÁSTICO

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Autor Edite Spiess Psicoterapeuta Holística

Assunto Autoconhecimento
Atualizado em 10/4/2010 3:40:56 AM


Recebido por e-mail:
Plantas medicinais e um equívoco fantástico
O "Fantástico" de domingo passado (25/09) deu continuidade à série comandada pelo dr. Dráuzio Varella sobre plantas medicinais, reforçando a tese, por ele defendida com veemência, de que é necessário tomar cuidado com o seu uso
porque "nem tudo que é natural, é inofensivo." Até aí nada demais porque todos
sabemos que há plantas tóxicas e que há indicações que não servem para coisa
alguma, a não ser enganar os incautos, as pessoas fragilizadas, retardando os
procedimentos corretos a serem tomados. Há um charlatanismo que vive à sombra
das plantas medicinais e que engorda o lucro de laboratórios inescrupulosos ou
de picaretas de plantão, como em todos os setores, inclusive na imprensa
brasileira.

Mas o programa, que anda perdendo audiência a olhos vistos, não ficou apenas nisso e avançou o sinal de forma perigosa.

Travestida de aula sobre o processo de produção de medicamentos, a fala do dr. Varella fez, acintosamente, o jogo dos laboratórios farmacêuticos, tentando, implicitamente, com exemplos selecionados não aleatoriamente, desestimular o
esforço nacional nessa área, como se um país emergente não pudesse (ou não
devesse) investir na produção de fármacos. Um recado que faz parte de um lobby
conhecido da Big Pharma que, em revistas de negócios (Exame é uma delas) e
através de publicações avulsas (circulou uma recentemente encartada no Valor
Econômico, tentando pressionar o governo a incluir medicamentos caros no SUS),
busca criticar a iniciativa governamental de fazer frente à ganância dos
laboratórios.

Essa posição do dr. Varella não é original porque, repetidamente, o professor da UNIP tem defendido os laboratórios farmacêuticos, inclusive saudando-os pelo apoio recorrente a médicos, em particular recém formados, para
a participação em Congressos, sob a alegação de que eles fazem isso por absoluta
generosidade (!!!!!). Veja a este respeito resposta do dr. Varella publicada na
revista Diversa, publicada pela Universidade Federal de Minas Gerais, em
novembro de 2008, à pergunta: Como o senhor vê a publicidade agressiva de
medicamentos?

"Este é um debate internacional. O mundo inteiro está preocupado com esse assunto, que tem sido tratado por editoriais de revistas médicas. É uma questão com dois lados. De um lado, os laboratórios têm colaborado muito para o
desenvolvimento da medicina e para o preparo dos médicos. A maioria dos médicos
que viajam para o exterior têm suas despesas pagas pelos laboratórios. Hoje,
encontro em congressos internacionais médicos recém-formados que não teriam
condições de bancar com recursos próprios o custo de uma participação em eventos
do gênero.

De qualquer forma, a medicina, em especial a oncologia, avançou muito por causa dessas possibilidades. Mas não existe uma pressão direta dos laboratórios. Algo do tipo: "paguei sua viagem, você tem que aceitar meu
remédio". Isso não existe. O que os laboratórios esperam é que o médico indique
uma droga ao perceber que ela age melhor em certa doença...".

Ou seja: o dr. Dráuzio incorpora uma incompreensível ingenuidade (ele não deve ter lido o livro da Márcia Angell - A verdade sobre os laboratórios farmacêuticos, publicado pela Editora Record) e não acompanha as campanhas
sucessivas do Conselho Regional de Medicina e de organismos internacionais da
classe médica contra o assédio irresponsável da Big Pharma aos profissionais de
saúde em todo o mundo. O dr. Dráuzio Varella ignora (por que será?) que os
laboratórios têm sido sistematicamente acusados de ações não éticas para fraudar
revistas científicas com o apoio de pesquisadores que assinam artigos que nunca
escreveram.

O dr. Dráuzio Varella, que garantiu categoricamente no mesmo programa que os cidadãos podem tomar sem problemas medicamentos que têm bula (ele quis dizer de laboratórios), desconhece que há um número crescente de remédios sendo
retirados de circulação pelo impacto nefasto na saúde das pessoas, inclusive
aqueles previamente autorizados pelo FDA (vide caso recente do Avandia, para
diabetes, e do Vioxx, entre muitos outros, que evidenciam a vulnerabilidade do
sistema de vigilância e a má fé de fabricantes). O dr. Dráuzio Varella talvez
ignore também o caso do projeto BioAmazônia, com a acusação explicita, por
pesquisadores brasileiros, de assalto à biodiversidade e que envolveu a
Novartis, no governo do Fernando Henrique Cardoso. Basta colocar projeto
Bioamazônia no Google para recuperar opiniões candentes sobre a ação do
laboratório, como a do prof. dr. Isaías Raw e até de entidades como a SBPC e
mesmo a FAPESP.
Melissa Tobias em 1 outubro 2010 às 10:54 em JORNAL CELESTIAL



Se todo o ênfase dado a esta matéria, fosse totalmente verdadeiro, todas as pessoas que vivem no interior (índios, caboclos, ribeirinhos) que têm pouco ou nenhum acesso a medicina ortodoxa, já estariam estes, todos mortos.
O que falta é um respeito quanto a dosagem e periodicidade do tratamento, pois muitos pensam que por serem plantas nunca terão nenhum efeito colateral. Porém tenho absoluta certeza, que estes (se tomados com os devidos critérios), não acontecerão na proporção dos remédios proibidos fora do Brasil e facilmente aqui distribuidos, com consequências muitas vezes irreversíveis. Citando apenas para eslarecimento:o caso da Talidomida, que tantas vidas inocentes foram destruídas.

Admiro muito todo o trabalho de dr. Varella, porém acredito que com a pobreza imperante em grandes zonas esquecidas do nosso grande Brasil; seria muito mais útil, investir no ensino das terapias alternativas, tanto na área médica, quanto naqueles que dentro do seu ambiente sem recursos, recorre ao que a terra dá, sem nada cobrar.

Quantas pessoas e quantos casos conhecemos, de parteiras de interior, onde tanto mãe, quanto filhos estão aí, para contar suas histórias.
Posso afirmar com certeza, pois eu mesma sou um caso vivo, nascida no interior da Bahia, vim ao mundo em casa, por um médico (hoje já falecido), que tanto fazia partos de vacas e éguas, quanto de pessoas.
Este, sem os cuidados normais de higiêne, sem luvas e esterelizações, não me matou por isso.

Vamos sim, investir em mais estudos e esclarecimentos, para estes que nada cobram para fazer o bem que seria a obrigação de nossos governantes.

Os interesses comerciais não podem ser maiores do que o interesse à vida Humana.


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