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Por que as chacinas nos chocam?

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Autor Flávio Bastos

Assunto Autoconhecimento
Atualizado em 08/08/2013 22:45:09


"O mundo é um lugar perigoso de se viver, não por causa daqueles que fazem o mal, mas sim por causa daqueles que observam e deixam o mal acontecer" (Albert Einstein).

Ao longo da história da humanidade, inúmeras chacinas ocorreram, seja através de guerras ou de fatos isolados que ficaram marcados na nossa memória. Nesta semana, em São Paulo, ocorreu mais uma tragédia familiar que aponta, conforme investigações preliminares da polícia, uma criança de treze anos como sendo a autora de quatro homicídios, seguido de suicídio.

Ao nos depararmos com uma notícia destas, nos perguntamos: Como pode uma criança de treze anos matar friamente pai, mãe, avó, tia-avó e depois se suicidar? Algo chocante que não encontra explicação numa abordagem superficial do fato. Nem, tampouco, se associarmos ao epsódio, o testemunho de pessoas ligadas ao suspeito de ter cometido os homicídios.

No entanto, se nos aprofundarmos na busca de respostas via inconsciente humano, verificaremos que herdamos de nossos ancestrais a cultura da violência, ou seja, legitimamos ações violentas quando necessárias ou desnecessárias, como é o caso das guerras que escondem em seus bastidores, interesses escusos.

Portanto, sob a ótica da Psicoterapia Interdimensional, trazemos "impregnado" no inconsciente profundo, o traço da perversidade, que se manifesta de uma forma mais ou menos intensa no indivíduo, através de atos praticados conscientemente durante o processo vital. Tudo depende do curriculum vitae do espírito imortal, associado à sua experiência na relação com as figuras referenciais da vida atual: pai, mãe ou substitutos, que tem o poder de alterar, através da energia do amor ou falta deste sentimento, o caráter que acompanha a criança, e que cedo ou tarde, se manifesta em atos praticados no contexto socio-familiar.

Neste sentido, o perfil de característica violenta de algumas pessoas,  representa a associação de traço perverso que as acompanham, com a síntese de suas experiências infantis na relação parental. Esta mistura psíquicamente explosiva, revela em seus bastidores, o desequilíbrio psíquico-espiritual ao qual a pessoa encontra-se submetida.

Nesta lógica, existem processos obsessivos de característica anímica, anímico-espiritual ou meramente espiritual, que confundem-se com psicosomatizações ou diagnósticos psicopatológicos. Potencial, que quando acionado por mecanismos inconscientes, é capaz de proporcionar morte e destruição, seja no sentido coletivo ou através de atos isolados.

Na verdade, as chacinas nos chocam porque nos projetamos inconscientemente nas cenas dos crimes, seja na condição de autor ou de vítima. Nos impressionamos porque armazenamos em nossas memórias cerebral ou extracerebral, impressões e sentimentos que, imperceptívelmente, nos ligam a fatos históricos de nossa existência.

As chacinas revelam o lado perverso do ser humano. Isto é, algo que encontra-se em processo individual de resolução interna, mas que ainda ocorre. E quando acontece provoca-nos dor e incredulidade. Contudo, logo aceitamos o fato por pertencer ao rol de nossos questionamentos sem respostas. Até a ferida, que ainda não cicatrizou, ser tocada por um novo episódio.

Em uma sociedade materialista, consumista e competitivista, torna-se difícil a compreensão de que um bebê de colo seja um espírito milenar que traz consigo um currículo de muita experiência como ator no palco da vida. Um ser que encontra-se dependente e carente, sobretudo, do amor de seus pais.

Na verdade, ainda não compreendemos profundamente o significado da educação na vida das crianças, e nem o que elas representam no contexto familiar ou social. Somos movidos pela intuição ou pelo instinto de proteção ao recebermos estes seres no seio da família, e não pela compreensão de suas vindas para mais uma jornada de aprendizados no processo existencial do espírito reencarnado.

A falta de respostas diante das chacinas familiares, revela também, o quanto somos ignorantes no sentido de não perceber o que está implícito, gravado dentro de nós mesmos: atos e fatos de nosso cotidiano que escondemos, mas que revelam sob a luz da consciência, maldades praticadas com maior ou menor gravidade contra a natureza ou contra o outrem.

As chacinas expõem a ferida que existe no pano de fundo daquilo que denominamos "aparência". Lugar sombrio de nosso inconsciente que precisa emergir para que o processo de autoconhecimento avançado neutralize a sua energia de alto poder destrutivo que interfere nas relações do ser inteligente com o seu mundo.

Na direção da Luz, a Nova Era esta aí a nos estimular para que busquemos explicações sobre as causas de nossos desequilíbrios psíquico-espirituais, como as motivações que levam uma criança a provocar uma chacina que choca uma nação.


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Conteúdo desenvolvido pelo Autor Flávio Bastos   
Flavio Bastos é criador intuitivo da Psicoterapia Interdimensional (PI) e psicanalista clínico. Outros cursos: Terapia Regressiva Evolutiva (TRE), Psicoterapia Reencarnacionista e Terapia de Regressão, Capacitação em Dependência Química, Hipnose e Auto-hipnose, e Dimensão Espiritual na Psicologia e Psicoterapia.
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

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