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Por que atraímos sempre as mesmas dificuldades? Como mudar definitivamente?

Atualizado dia 18/10/2016 14:49:04 em Autoconhecimento
por Rodrigo Durante


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De onde vêm nossos impulsos? O que acreditamos tão profundamente que nos faz viver uma realidade tão rígida e com tanta dificuldade de mudar aquilo que não nos agrada?
Em algum momento já ouvimos alguém falar em chips implantados para nos controlar ou manipular, mas como isso realmente funciona?
É possível e até normal que em algum momento tenhamos recebido estes implantes de algum ser do astral ou mesmo extraterrestres, porém, a maioria das vezes somos nós mesmos quem os criamos. Assim como no plano astral, alguns medos, raivas e limitações se cristalizam em nossos corpos sutis como magias, os implantes são a cristalização, em um plano mais sutil ainda, de hábitos, pontos de vista, modelos de pensamento, mecanismos mentais de reação e respostas automáticas que nos sintonizamos e aceitamos como verdades em nossas vidas.

Reparem como é comum em nosso dia a dia vivenciarmos circunstâncias ou mesmo repetirmos histórias mentalmente que sempre nos deixam com raiva, indignados, revoltosos, envergonhados, assim como lembrar de fatos que fizeram nos sentirmos culpados, inferiorizados e impotentes. Tudo isso e também todas as nossas compulsões são reações causadas por implantes. Isso acontece por não estarmos conscientes, por estarmos sempre agindo no automático. Quando estamos agindo a partir de alguma destas emoções ou da carência de qualquer outra, não estamos mais no comando de nossas escolhas, estamos apenas reagindo. É dessa forma que ficamos presos em dificuldades recorrentes, em situações que não conseguimos mudar e transcender.

Os implantes são responsáveis também por atrair situações para que as validemos em nossa realidade, entrando novamente na emoção que ele gera e perpetuando-nos neste ciclo. Assim ficamos repetindo nossos padrões e situações, como se estivéssemos presos em um looping contínuo de estímulos e reações. Quantas reações tivemos onde achamos que estávamos escolhendo, mas só estávamos nos reafirmando em algum padrão limitante? Os padrões acontecem porque somos reativos ainda. Isso é o que nos prende às realidades que não queremos mais, os padrões de reação. Ficamos repetindo ciclos de perdas e frustrações recorrentes, buscando alívio nas distrações e nos acalmando através esperança de que um dia isso mude.

Como criamos, então, nossos próprios implantes? Certamente houve um acontecimento inicial onde escolhemos nos sentir de determinada forma a partir de uma ou várias feridas e carências envolvidas; porém, acreditando na veracidade disso e na importância de armazenarmos este fato em nosso “repertório mental de possíveis perigos ou recompensas”, houve a transformação desta raiva, culpa, vergonha ou qualquer que seja a emoção em um mecanismo de resposta automática, onde situações iguais ou parecidas com a primeira acabam colocando-nos novamente naquele estado de vibração, gerando uma reação. O que escolhemos a partir desta frequência reativa nunca em hipótese alguma nos traz benefícios, não importando a que extremos da dualidade esta atitude aponte. Ao contrário, sempre nos mantêm prisioneiros deste sistema nos privando de nosso livre-arbítrio.

Por sua vez, os implantes que aceitamos prontos de fontes externas podem vir através de nossos pais, escolas, religiões, ídolos, líderes, mídia ou do que quer que sugira alguma reação ou comportamento aceito como o normal ou o mais adequado socialmente, com punições ou recompensas que nos induza a seguir algum caminho que não o nosso próprio.

Já os que vêm do astral por seres de egrégoras “anti-luz” têm a função de nos afastar de nós mesmos, de impedir que estejamos conscientes e em posse de nossos dons e potencialidades, controlando-nos em grandes massas por sintonização coletiva e mantendo-nos em frequências de sofrimento e limitação, enquanto seus representantes na Terra consomem-se por qualquer posição onde sintam que tenham algum poder.

Existe também outro tipo muito comum vindo de seres alienígenas que foram instalados em nós por contratos nos ajudando em algo, porém, causando alguma limitação em determinada frequência como efeito colateral. Por exemplo, alguém que em alguma vida pediu força física para vencer seus inimigos e nesta vida percebe que tem algum limite ou bloqueio, ou pediu algum dom para fazer sucesso que lhe custa a paz mental, alguma vantagem em seu meio ou alguma troca que lhe custam alguns sentimentos etc.. Os pedidos são sempre algo que parte de nosso ego, de nossas carências, medos, apegos ou ilusões de poder. Assim, implantes recebidos em vidas passadas ou em algum período entre vidas ainda podem estar ativos e causando repercussão em nossos corpos e realidades.

Uma coisa todos têm em comum, eles nos privam da liberdade de sermos quem verdadeiramente somos e decidirmos em sã consciência os caminhos pelos quais cumpriremos nosso propósito em nossa encarnação, dificultando ou mesmo impedindo qualquer tipo de mudança que almejamos em nossas vidas. Seja qual for a origem dos implantes, esta realidade limitada definida pelas reações por eles induzidas é tão bem aceita por nós que, no fundo, acreditamos que a vida é assim mesmo e a solução é sempre algo externo que deve ser mudado ou adquirido.

Dentre as reações que eles causam, é muito comum por exemplo nos sentirmos sempre errados ou tendo constantemente a necessidade de nos defendermos. Isso ocorre pois respondemos a estímulos externos que ativam sentimentos de culpa ou autorrejeição, então reagimos nos diminuindo, nos desempoderando, nos julgando como fracos ou incapazes e assim viramos os “capachos” de nossos patrões, cônjuges ou qualquer pessoa com quem nos relacionamos, menos com aquele coitado que aguenta nossas explosões, a válvula de escape onde temos nossa desforra, seja ela uma pessoa, um vicio, uma comida ou algum comportamento destrutivo para com nós mesmos. Claro que sempre colocamos a culpa no outro, no vilão, no insensível e no ganancioso, nas circunstâncias, no azar ou na nossa forma física, em nossa limitação ou aparência. Porém, é por causa de nossas próprias reações que somos infelizes, rejeitados e facilmente manipulados pelas pessoas, pelos obsessores e por qualquer entidade ou instituição que queira algo de nós. Já pararam para pensar quantas pessoas estão lucrando com nossas revoltas e nosso conformismo, com nossas vergonhas ou exaltações, superioridades ou inferioridades, ou através de nossa busca por algo externo que faça-nos sentir um pouco melhor a respeito de nós mesmos? Quanto já nos custou em nossa vida preencher vazios, reproduzir externamente nossa imagem egoica e aliviar nossas reações?

Os implantes estão ativos o tempo todo esperando uma oportunidade de serem usados. Se não temos esta oportunidade no plano da ação, ele se ativa em nossos pensamentos. Quantas vezes já não entramos em diálogos mentais a partir de uma palavra que ouvimos de alguém ou de uma cena na TV, sempre gerando alguma reação àquilo? Quantas vezes captamos vibrações de outras pessoas e alteramos nosso humor sozinhos? Quantos fatos de nosso passado já afloraram de nossa memória fazendo-nos sentir mais raivas, medos ou culpas ainda que de quando vivemos aquilo pela primeira vez, agora ainda acrescidos das cenas e reações que teríamos se aquilo fosse hoje? Quantas vontades de ter ou fazer algo já tivemos apenas para nos causar a frustração de não satisfazê-las? E os pensamentos que aparecem sempre colocando dificuldades e empecilhos? Tudo causado por implantes...

Dessa forma, reincidindo em reações pré-programadas os ciclos se repetem em nossas vidas e não conseguimos transcendê-los. Mesmo que batalhemos muito para mudar de vida e alguma mudança superficial for conseguida, se não conseguirmos nos livrar destes implantes acabamos sempre vivendo a mesma coisa mas com uma “roupagem” diferente, emprego após emprego, relacionamento após relacionamento, ano após ano, vida após vida.

Alguns implantes são mais profundos e sorrateiros, melhor “disfarçados de nós mesmos” e bem enraizados em diversas dimensões e corpos sutis, podendo inclusive se manifestarem no físico como dores ou doenças sem causa aparente, mas sempre com fatores mentais, emocionais e espirituais associados, além destes ciclos recorrentes que vivenciamos. Existem também, é claro, as sugestões negativas que nos chegam na forma de magia negra direcionada e que aceitamos permitindo que isso grude em nós. Elas se comportam como um implante, mas estes, assim como as sondas astrais, é só retirar que o sintoma muda imediatamente. Já no caso do implante, por termos tornado aquelas crenças e emoções um hábito, é preciso que nos conscientizemos e mudemos nossa atitude para efetivamente mudar nossa realidade.

Por isso, mesmo com as terapias espirituais que identificam e limpam estes implantes, é imprescindível nossa atenção plena a quem somos e ao que está impulsionando nossos pensamentos e atitudes para mudarmos física, mental e espiritualmente. Com terapia ou não, uma ação livre e consciente nossa será sempre fundamental para retomarmos o poder sobre nossas escolhas. Assim, mesmo quem não tem acesso a uma terapia destas pode também se libertar disso. Passar por esta fase faz parte de nosso aprendizado e amadurecimento de nossa consciência.

Toda reação emocional é pré-programada, ela sempre vem de um julgamento pronto associado a muitas crenças inconscientes. Ter ou fazer algo em troca de reações emocionais são ações do ego. O ser apenas é. Quando estamos no ser não estamos reagindo, não estamos gerando felicidade, tristeza ou qualquer emoção em resposta ao que estamos fazendo ou usufruindo. Quando estamos no ser estamos apenas sendo, contemplando, vivenciando o momento que se apresenta e contribuindo a partir do nosso melhor, daquilo que realmente somos, de nossa Essência Divina. O contentamento do estado de ser não depende de fatores externos. Até nosso trabalho vira brincadeira quando estamos apenas sendo nós mesmos.

É preciso, então, estarmos constantemente atentos às nossas reações, pois assim que percebemos a resposta emocional automática e o gatilho que nos faz entrar em um estado reativo, o padrão é exposto e o implante começa a se dissolver. Dessa forma, podemos a qualquer momento nos desvencilharmos de qualquer padrão recorrente, controle ou manipulação. Precisamos apenas estarmos conscientes disso e percebermos quando entramos em um estado de reação, para então escolhermos outro caminho.

Não precisamos reagir a nada, provar nada, nem temos nada a obedecer ou responder: nosso único propósito aqui é nossa ascensão, é transcendermos nosso ego e nos assentarmos no ser. Isso pode ser feito em qualquer circunstância, emprego, relacionamento ou lugar. É assim que conquistamos a liberdade que sonhamos e é a partir daí que nossa vida espiritualmente adulta começa.

Por isso, a cura para toda limitação e sofrimento é a consciência. A consciência dissolve tudo o que nos aprisiona e nos devolve o livre-arbítrio. Reagir de uma forma ou de outra não é livre-arbítrio, seja a reação positiva ou negativa. Mas percebendo a reação e comportamento programados que o estímulo externo nos impele a ter, temos a escolha de permanecermos neste padrão ou mudarmos o rumo da nossa história. Isto não é mais reação, isto é escolha, isto é ação. É assim que os padrões se interrompem e conquistamos a mudança que buscamos em nossas vidas.

Namastê!

Rodrigo Durante



Texto revisado



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