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POR QUE REENCARNAR?

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Autor Christina Nunes

Assunto Autoconhecimento
Atualizado em 8/7/2004 10:20:40 AM


Há uma inconsistência tão gritante na idéia de que a vida começa no berço e termina no túmulo quanto haveria numa eventual suposição de que acordamos de manhã vindos do nada, para desaguarmos noutro nada durante o sono noturno.

A lógica e o bom senso depõem inapelávelmente contra isso, bastando, para confirmá-lo, uma análise bem objetiva do encadeamento vital que nos cerca.

A vida se auto-sustenta em todos os níveis, e toda flor que hoje fenece, o faz para que outras floresçam amanhã. Alguém desencarna aqui, para que muitos nasçam lá. Relações humanas findam hoje, para que outras comecem quase que simultaneamente, e em todos os setores, as transformações acontecem não para determinar conclusões definitivas, mas sim para confirmação da perenidade.

Esta engrenagem que assim permeia acontecimentos e assenta por séculos o percurso da vida humana se encontra em nós como em tudo em volta, e estabelece processo, não solução de continuidade.

Se hoje, portanto, acordamos dentro deste mesmo contexto vital vigente desde o início dos tempos, para dar continuação ao enredo do que alinhavamos no ontem e no anteontem, no vasto campo de nossos relacionamentos e iniciativas (sempre geradoras de consequências para nós mesmos), por qual incompreensível distorção de sentido esta mesma vida contrariaria a permanência de suas transformações, para restringir a história dos seres ao breve intervalo de setenta ou oitenta anos? Em que pese uma escala sensata de valores, indiscutívelmente, a série de acontecimentos que compõe a duração de uma vida física implica razões anteriores que a determinaram - ainda mais que os fugazes episódios que preenchem nosso dia-a-dia - bem como define
conseqüências justas aos méritos e deméritos de seus participantes.

Mencionando apenas uma nuance do nosso cotidiano, fica claro até para a consciência mais empedernida que se hoje alguém importante para a nossa afetividade é injustamente lesado ou ferido por possíveis atitudes ou palavras impensadas da nossa parte, uma inadiável satisfação se pede. Mesmo o pior celerado há de contar com seus amigos, indivíduos importantes no atual capítulo de suas vivências, a quem não lhe agrada molestar. Algo mais além da carne, uma noção clara de um reparo que nos reconduza à harmonia com estes seres, ao menos, e com a ordem correta das coisas, nos ferroteia e impele até que as necessárias explicações se dêem, coisa mais das vezes não realizável no curto espaço de vinte e quatro horas, adiada, portanto, para dias posteriores, por esta ou aquela razão corriqueira.

Como, então, conceber que determinantes maiores das ocorrências muito mais graves da passagem de toda uma vida não provenham de fatos anteriores e, mais que isso, não peçam desfechos no porvir? Como entender que o equilíbrio ostensivo das manifestações no Universo fosse atribuir necessidade de progresso apenas à ordem do dia, menosprezando urgências de resultados provenientes de algo muito mais complexo, como o conjunto de acontecimentos gerados por séculos de evolução humana?

É tão incoerente quanto presumir-se que as desavenças acontecidas num dia de trabalho mereçam várias semanas posteriores de debates a respeito, enquanto que a miséria que há décadas assola os países do continente africano não peça mais que um pensamento sobre o caso.

É o mesmo que a existência atribuir aos nossos pequenos reveses diários subida importância, ofertando-nos todo dia um novo Sol para os devidos reajustes, em detrimento dos grandes males que ainda fustigam a humanidade, em conferindo ao homem apenas uma vida para gerá-los, isento de assumir por eles a responsabilidade e as consequências, nos séculos posteriores.

Os personagens, portanto, têm que ser os mesmos com o correr das eras, modificando-se-lhes apenas as roupagens físicas, para que os algozes de ontem respondam pelos frutos de sua semeadura má no terreno das experiências do mundo, e ainda, além, contem com a chance da renovação íntima, que lhes proporcione atuarem harmoniosamente no mesmo palco terrestre onde antes desempenharam o triste papel de carrascos da humanidade.

Não há para onde apelar, divagando por suposições diversas destas conclusões, sem descambar para um entendimento de caos existencial de forma alguma condizente com a sabedoria inerente em todas as obras da criação.

Faço minhas, assim, as palavras da mensagem lida por estes dias na janela de um dos carros com que cruzamos nas ruas da cidade: “Reencarnação: uma questão de justiça!”
Com amor,
Lucilla e Caio Fábio, espírito -
"Elysium" - link

Lucilla é autora do romance psicografado lançado este mês, "O PRETORIANO", pela editora MUNDO MAIOR (www.mundomaior.com.br). Leitura fácil e envolvente, de autoria espiritual de Caio Fabio Quinto, o conteúdo trata de uma das vidas passadas vividas pela médium e pelo seu mentor, na Roma de Júlio César, de cujos exércitos Caio foi um dos comandantes, narrando lances de convivência no cotidiano dos personagens, ricos de ensinamentos ilustrativos da Codificação Espírita de Kardec, das leis de causa e efeito, e do aprendizado espiritual que a todos nós envolve no decorrer do nosso trajeto evolutivo durante as reencarnações terrenas.
Os direitos autorais estão revertidos às obras assistenciais da FUNDAÇÃO ANDRÉ LUIZ, no amparo aos deficientes.
Aos interessados, maiores informações para compra no site da editora, ou no da FUNDAÇÃO ESPÍRITA ANDRÉ LUIZ: link
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Conteúdo desenvolvido pelo Autor Christina Nunes   
Chris Mohammed (Christina Nunes) é escritora com doze romances espiritualistas publicados. Identificada de longa data com o Sufismo, abraçou o Islam, e hoje escreve em livre criação, sem o que define com humor como as tornozeleiras eletrônicas dos compromissos da carreira de uma escritora profissional. Também é musicista nas horas vagas.
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

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