Por que somos infelizes?

Por que somos infelizes?
Facebook   E-mail   Whatsapp

Autor Rita Paula de Araújo Amantéa

Assunto Autoconhecimento
Atualizado em 6/23/2008 6:19:56 PM


Você já observou, no mundo atual, quantas pessoas que mesmo às vezes tendo o que poderíamos chamar de tudo....sempre se sentem como se lhes faltasse algo?

Já reparou como as pessoas passam a vida buscando pela tão almejada felicidade, mas nunca a conquistam realmente?

Será que estas pessoas (ou nós) sabem o que realmente as tornam felizes ou infelizes?

Afinal de contas: vivemos nesta constante busca - e nunca nos tornamos completamente felizes - por ser muito difícil encontra-la, ou porque, acreditamos que a felicidade seja um conjunto de várias conquistas...uma de cada vez; e que quando conquistada inicia-se a busca por outra?


Se você se identificou com algum dos questionamentos acima.... talvez esteja na hora de analisar o ponto de vista a seguir:

E assim começa a nossa infelicidade!!!

Reflexôes - Amanteá, Rita Paula.


Tudo começa no momento do encontro do espermatozóide de nosso pai com o óvulo de nossa mãe. Pronto...foi dado a largada para a nossa existência. E a partir do momento que nossos pais tomam ciência de nossa vinda...começa a nossa cruz.

Se não fomos planejados...e principalmente se fomos o fruto de um casal de namorados no auge de sua adolescência ou de um casamento em vias de uma separação...herdaremos com o nosso nascimento o pesado fardo de saber que aquele casal não se separou ou se uniu devido a nossa existência...e eles sempre nos cobrarão isto...de uma maneira ou de outra...com isto, mesmo que inconsciente, sempre nos sentiremos menos amados por aquele casal ao lembrar que se não fossem por nós, suas vidas poderiam ter sido diferentes.

Se fomos desejados inicia-se um outro tipo de problema. São projetadas em nós - uma série de expectativas em relação a como seremos, o que seremos, como iremos viver, qual a profissão que nos é esperada...qual o comportamento e até qual o pensamento que deverão ser nos impostos no decorrer de nossa criação; e que, necessariamente não terão que haver com o nosso eu.

Essas expectativas vão tomando e moldando formas, que, no decorrer de nossas vidas irão interferir no nosso modo de ver, pensar e sentir o mundo.

Assim como nossos pais, nossos familiares, e toda a sociedade dão inicio então ao chamado protótipo do que devemos ser...e como somos ensinados a não decepcionar as expectativas destes grupos, muitas vezes agimos totalmente diferente do que pensamos só para ser aceito.

É...parece correto, mas será mesmo justo? Fazermos coisas que não concordamos, agirmos diferente do que pensamos e passar a vida inteira trilhando por um caminho que não escolhemos..mas que esperam que sigamos, só para manter a expectativa do outro? O que isto nos leva? Ou o que isto tenha haver com felicidade ou a falta dela?

É o óbvio. Passamos a nossa a vida inteira vinculando a nossa felicidade a um quaternário, que só nos levará ao estado esperado se conseguirmos estar cem por cento realizados em cada um deles. Este quaternário envolve:

1 – Realização Sexual
2 – Realização Física = Saúde
3 – Realiação emocional = amor
4 – Realização Profissional

Fechado o quaternário podemos perceber que passamos a nossa vida vinculando a nossa felicidade a alguma coisa externa...a uma situação ou condição...Às pessoas. Se para nós os quatro níveis de realização estão completos, mas o mesmo não ocorre com o nosso amor ou com nossos filhos....também nos sentimos incompletos...

Enfim sempre achamos que não somos totalmente felizes e que isto também não é possível, pois sempre faltará algo. E realmente, sempre faltara. Enquanto condicionarmos a nossa felicidade a algo externo, as expectativas que imponham sobre nós ou que temos sobre os outros e sobre as coisas, não nos completaremos nunca e ficaremos esperando a hora do dia derradeiro – como nos ensina a religião (O dia da morte, e perdão dos pecados pelo Pai maior, que nos receberá - “os sofredores” - de braços abertos para a ressurreição na vida eterna).

Se não conseguirmos ser felizes nesta vida, não será depois da morte!

O que precisamos é tomar consciência de que a realização maior do ser o humano já é o que parece simples, mas um grandioso fato: estarmos vivos!!! Isto mesmo, só o fato de estarmos vivos e podermos aprender a cada dia com nossos erros já é um grande motivo para sermos felizes.

Se nesta jornada conseguirmos atender as expectativas dos outros e ou se as outras pessoas irão atender as nossas, isto deve ser considerado como um grande motivo de alegria, mas nunca como o caminho para nossa felicidade.

Somos, cada um, particularmente diferente uns dos outros. Pensamos diferente, desejamos coisas diferentes, sentimos de formas diferente...logo não podemos esperar que tenhamos sempre condições de atender as expectativas do outro e muito menos de que o outro atenda as nossas.

Vivamos apenas...cada dia de cada vez, como se este fosse o último dia de nossas vidas. Uma vida que terá conseqüências futuras.. , pois as coisas que nos acontecem são simplesmente reações de nossas ações. Nada ocorre por acaso. Alguns fatos podem até ser atribuídos ao tal destino...mas nós interferimos nele de forma positiva ou negativa de acordo com nossas ações.

O caminho, então, talvez seja enxergar a felicidade como oportunidade de viver e aprender com nossos erros e acertos, numa trajetória constituída pela soma de todos os momentos bons os quais vivemos e até mesmo dos ruins, por que não? Afinal de contas eles também não são úteis para o nosso crescimento? Ao menos deveriam servir para mostrar-nos o ponto em que erramos, já que cada minuto de nossas vidas é reação de nossas ações.

Portanto, se você ainda acha que não é ou não pode ser feliz, desconecte-se de tudo o que aprendeu sobre convivência e felicidade até agora e reflita se você é e age como você realmente é ou como gostaria de ser e agir. À medida que sentir que e sua felicidade só depende de Você e nunca de ninguém...que basta apenas SER - respeitando as diferenças e o outro, você estará caminhando rumo ao topo da realização.

Deixo então uma última pergunta:
Você já tomou consciência da importância de estar vivo e de que somente você e mais ninguém, de acordo com as suas atitudes, é o único responsável pela sua felicidade?

Que você possa viver, amar, respeitar, errar, consertar, aprender e então se realizar em plena Felicidade!
Gostou?    Sim    Não   

starstarstarstarstar Avaliação: 5 | Votos: 14


estamos online   Facebook   E-mail   Whatsapp

Conteúdo desenvolvido pelo Autor Rita Paula de Araújo Amantéa   

E-mail: [email protected] | Mais artigos.

Saiba mais sobre você!
Descubra sobre Autoconhecimento clicando aqui.
Veja também
Deixe seus comentários:



© Copyright - Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução dos textos aqui contidos sem a prévia autorização dos autores.



Siga-nos:
Youtube     Instagram     Facebook     Twitter     tiktok


Energias para hoje





publicidade










Receba o SomosTodosUM
em primeira mão!
Ao se cadastrar, você receberá sempre em primeira mão, o mais variado conteúdo de Autoconhecimento, Astrologia, Numerologia, Horóscopo, e muito mais...

Siga-nos:
Youtube     Instagram     Facebook     Twitter     tiktok

 



Obrigado

© Copyright 2000-2025 SomosTodosUM - O SEU SITE DE AUTOCONHECIMENTO. Todos os direitos reservados. Política de Privacidade - Site Parceiro do UOL Universa
  Menu
Somos Todos UM - Home