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Porque os puros de coração?

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Autor Flávio Bastos

Assunto Autoconhecimento
Atualizado em 7/7/2008 9:44:36 PM


"Deixai vir a mim os pequeninos, porque o reino de Deus é daqueles que se assemelham. Em verdade vos digo que todo aquele que não receber o reino de Deus como uma criança, não entrará nele".
Jesus Cristo

Ser uma pessoa bondosa, compensa? Conforme as palavras de Cristo, de Buda e de outros espíritos iluminados que deixaram seus legados registrados em edificantes obras, a prática da benevolência é o único caminho que leva à libertação e ao crescimento do espírito.

Quando nasce, a criança necessita de cuidados que só a ternura materna lhe pode dispensar, e essa ternura aumenta diante da fragilidade e da ingenuidade da criança. Para a mãe responsável, seu filho é sempre um anjo, e é necessário que assim seja para cativar-lhe a dedicação necessária. Ela não poderia tratá-lo com a mesma abnegação, se, em vez da graciosidade, nele encontrasse sob os traços infantis, um caráter viril e as idéias de um adulto em relação ao seu passado de muitas vidas.

Allan Kardec, ao codificar o Espiritismo, recebeu dos espíritos superiores a seguinte informação: "A partir do nascimento, a criança retoma, gradualmente, a sua experiência pré-adquirida. Pode-se assim dizer que nos primeiros anos o espírito é realmente criança, pois as idéias que formam o fundo do seu caráter estão ainda adormecidas. Durante o tempo em que os seus instintos permanecem latentes, ela é mais dócil e, por isso mesmo, mais acessível às impressões que podem modificar a sua natureza e fazê-la progredir, o que facilita a tarefa dos pais".

Por esse motivo, ao pronunciar a frase "Deixai vir a mim os pequeninos...", Jesus Cristo, apesar do histórico da alma, toma a criança como símbolo de pureza e da simplicidade. A essa situação receptiva da criança, propícia às influências da educação, junta-se o senso de responsabilidade dos pais ou substitutos. A Fonte de Inteligência Universal foi perfeita na organização da trajetória humana fundamentada no exercício do amor e da auto-responsabilidade como os principais objetivos da jornada da vida.

A prática do bem, através do exercício da bondade que emana da energia do amor, é fundamental para que o ser encarnado processe, lentamente, a sua transformação interior. Quando Cristo registrou como exemplo "os pequeninos", Ele quiz chamar-nos a atenção sobre a importância de cultivarmos a pureza de sentimentos.

Portanto, a criança simbolizada como o ser dependente de amor que é cada um de nós, encontra-se no verdadeiro significado da histórica frase do Terapeuta das almas como registrou Kardec pelo espírito protetor que recebia: "Deixai vir a mim os pequeninos, pois tenho o alimento que fortifica os fracos. Deixai vir a mim os tímidos e débeis que necessitam de amparo e consolo. Deixai vir a mim os ignorantes para que eu os ilumine. Deixai vir a mim todos os sofredores, a multidão dos aflitos e infelizes, e eu lhes darei o grande remédio para os males da vida, revelando-lhes o segredo da cura de suas feridas".

Se pararmos um pouco para refletir sobre a existência humana, perceberemos que a jornada vital possui um direcionamento cujas fases de desenvolvimento apontam para o crescimento. No entanto, essa trajetória ascendente dependerá do esclarecimento a respeito das dúvidas que ainda conservamos sobre nós mesmos inseridos no contexto cósmico em que existimos.

Quando não tivermos mais dúvidas sobre o significado da bondade, da simplicidade, da pureza de sentimentos, enfim, do exercício do amor abrangente em nossas vidas, e assumirmos a condição de pessoas benevolentes e honestas, uma transformação profunda e silenciosa se processará em nosso interior.

A partir desse momento, teremos as respostas para a pergunta: "Porque os puros de coração?", pois entenderemos perfeitamente o que quiz nos dizer o mesmo espírito protetor que auxiliou Kardec na codificação do Espiritismo: "Se tiverdes amor, tendes tudo o que mais se pode desejar na Terra, pois tereis a pérola sublime que nem as mais diversas circunstâncias, nem os malefícios dos que vos odeiam e perseguem poderão jamais arrebatar. Se tiverdes amor, tereis colocado o vosso tesouro onde nem a traça nem a ferrugem os devoram, e vereis desaparecer insensívelmente da vossa alma tudo que possa manchar a pureza. Dia a dia sentireis que o fardo da matéria se torna mais leve. E, como um pássaro que voa nos ares e não se lembra da Terra, subireis sempre, até que a vossa alma, inebriada, se impregne da verdadeira vida".


Psicanalista Clínico e Interdimensional
flaviobastos
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Conteúdo desenvolvido pelo Autor Flávio Bastos   
Flavio Bastos é criador intuitivo da Psicoterapia Interdimensional (PI) e psicanalista clínico. Outros cursos: Terapia Regressiva Evolutiva (TRE), Psicoterapia Reencarnacionista e Terapia de Regressão, Capacitação em Dependência Química, Hipnose e Auto-hipnose, e Dimensão Espiritual na Psicologia e Psicoterapia.
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

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