Psicologia em Movimento: Autoconhecimento
Atualizado dia 25/05/2008 16:44:46 em Autoconhecimentopor Leonardo Carrijo Ferreira
"Quanto mais inteligente uma pessoa é, mais originalidade ela encontra nos outros. As pessoas comuns não vêem diferença entre os homens."
Blaise Pascal
"Conhece-te a ti mesmo."
Sócrates, o filósofo
Essas frases têm alguma coisa em comum com você? O que você entende com esses ditos já tão consagrados?
O autoconhecimento é o compreender a si mesmo e aos outros em sua vida, razão para vivermos bem. Lidar com as emoções, com os pensamentos e com os comportamentos. O pensamento leva ao sentimento e podemos nos comportar negativamente ou positivamente dependendo do que pensamos. A emoção é o movimento que nos liga à realidade. Está presente em todos os momentos de relação com o meio e com os outros da espécie, além da relação consigo próprio. A ação é direcionada para fora ou para dentro. Até mesmo o não agir é uma maneira de ação, de comportamento. A flexibilidade, a espontaneidade são formas de se estar bem, estar feliz. Equilíbrio entre o externo e o interno, eis a grande possibilidade de vida.
O sucesso, a alegria, o bem-estar, a felicidade e o equilíbrio são garantidos se você se conhece, se você tem compreensão de si mesmo. É mais fácil lidar com os problemas e conflitos da realidade se você tem essa chave.
Cada pessoa tem uma maneira especial de aprender e de estudar. Cada ser humano é único no universo. Pessoas não devem ser comparadas. Quando um indivíduo conhece suas aptidões, sua forma de decodificar informações, obtém uma comunicação mais produtiva com seu cérebro e, assim, pode conseguir um maior rendimento. O autoconhecimento é, então, chave para o sucesso no agir da pessoa no mundo.
“O amor-próprio, meu senhor, não é um pecado tão vil quanto o desprezo por si mesmo.”
W. Shakespeare
É possível mudar o sentimento e o tratamento que damos a nós mesmos. Conhecer a si mesmo é o primeiro passo para iniciar as mudanças. Ressaltando que autoconhecimento é mais do que o gostar de si mesmo: é uma atitude, uma conquista. Lembre-se: mude seu pensamento e seus sentimentos e sua ação mudarão também.
Muitas vezes as situações de insucesso foram motivadas pelo fato de você ter recebido sugestões negativas, afirmações limitantes na sua infância e adolescência. A auto-estima não deriva da beleza física, da competência ou da aprovação de outras pessoas, nem de qualquer valor que não esteja diretamente ligado à própria pessoa: ela é o resultado de todas as operações mentais pelas quais você é o responsável. A atitude oposta à auto-estima é a auto-rejeicão, auto-reprovação. Aceitar-se como é não significa resignar-se ou deprimir-se, mas se aceitar para poder transformar, para poder mudar. O autoconhecimento é ponto de partida para uma auto-estima alta.
Portanto, não perca tempo: busque instrumentos de autoconhecimento, mas fique de olho, pois nem tudo que prometem tem efeitos positivos na sua personalidade. Tudo o que diz respeito ao emocional da pessoa é preciso ser avaliado por um profissional, ou seja, o psicólogo. Vá em frente, mas com cautela.
Texto revisado por Cris
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