Que Perfume É Esse?
Autor Valeria Trigueiro
Assunto AutoconhecimentoAtualizado em 3/10/2011 10:45:09 PM
Falando sobre perfumes, a maioria das pessoas se limita a dizer se gosta ou não do aroma, outras dizem que tal perfume combina com determinada ocasião, classificando como doces, cítricos e há aquelas que tentam descobrir quais seriam os ingredientes utilizados na confecção do perfume.
Falando em ingredientes, seria de certa forma lógico dizer que se uma pessoa usa o perfume “A” e outra também o usa, poderíamos inferir que o aroma seria igual e ponto final. Entretanto, estamos longe de poder afirmar isso, já que o perfume mantém-se o mesmo apenas no frasco, mas em contacto com a pele humana torna-se diferente, pois o último tempero do perfume é a pele humana.
A princípio pode parecer estranho, mas consideremos o seguinte:
- nosso organismo é pura química;
- tudo o que comemos é processado pelo nosso sistema digestivo;
- nosso tipo sanguíneo;
- sistema endócrino e suas diferentes descargas hormonais, levando-se em conta nesse caso, nosso humor a cada momento – assim, até na mesma pessoa um aroma pode variar, dependendo da ocasião;
- quantidade de líquido que bebemos;
- se ingerimos bebidas alcoólicas;
- tipo de pele, clara, morena, escura, se é seca, oleosa ou mista;
- temperatura corporal;
- o tipo de medicação que utilizamos, quando é o caso...
Isto tudo vai influenciar no tipo de suor, no calor emanado do corpo e, portanto, a própria fixação do aroma em nossa pele.
Como falamos em fixação, devemos aproveitar para lembrar que os perfumes industrializados utilizam conservantes químicos derivados do petróleo, a fim de fixar o aroma e não deixá-lo ter tanta variação, o que a princípio poderia parecer uma boa solução. Lamentamos informar, mas não é. Por vários motivos, um deles é exatamente os danos à saúde que podem causar e outro é exatamente por mascarar a situação de nossos sistemas.
Este é um dos motivos pelos quais optamos por fabricar perfumes personalizados artesanais e os chamamos de perfumeterapia. Já começando por fazer-nos prestar atenção aos nossos aromas corporais. Após usarmos um perfume por algum tempo, digamos vinte e um dias, e optarmos por mudar de perfume, isso irá mostrar que algo mudou, não só no sentido físico, mas no emocional.
Já pararam para pensar que sentimentos/emoções têm cheiro? Por exemplo, a raiva produz um suor acre e quente, a depressão produz suor azedo e frio. E por aí vai, se eu fosse listar, precisaria de uma tese e não de um simples artigo. A idéia aqui é só chamar atenção para o assunto e ajudar a pensar em que tipo de toxinas estamos precisando limpar em nosso organismo e em nossas energias.
Para não deixar o assunto no ar sem uma ajudazinha, coloco aqui uma dica de perfume contra a raiva contida. Digamos que seja para refrescar as emoções.
10 gotas de óleo essencial de grapefruit (indicado para relaxar, e limpar sentimentos de raiva represada);
05 gotas de óleo essencial de laranja doce (ajuda a regular a energia do fígado – órgão sede da raiva e frustração -, digerindo e adoçando esses sentimentos);
05 gotas de O.E. de bergamota (ajuda a trazer o bom humor, trabalhando a criança interior);
02 gotinhas de O.E de camomila (trabalha a paciência)
01 gota de O.E. de cedro (dá peso ao aroma, fixando-o melhor e ajuda a trazer uma sensação de nutrição e força pessoal)
Misture tudo em um frasco de 40 ml com álcool de cereais, e
Animem-se!
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Avaliação: 5 | Votos: 10
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