QUEM É VOCÊ?
Autor Jay Reiss
Assunto AutoconhecimentoAtualizado em 11/5/2014 11:46:36 AM
Quando conhecemos alguém ou nos apresentamos, nós temos alguns códigos de comportamento estabelecidos.
Nas nossas apresentações e interações nós identificamos uns aos outros através do nome, as vezes o nome de família. Se é uma apresentação profissional, nós queremos saber com o que a pessoa trabalha, qual é a posição dela e até onde estudou. Se for numa outra interação talvez a gente busque as referências da pessoa, como por exemplo o que ela já fez. A velha estória de, da onde vem e pra onde vai. E nisso tem uma miríade de variáveis: situação financeira, tipo físico, personalidade, histórico, etc.
Agora eu pergunto: as perguntas que fazemos respondem em essência a pergunta “quem é você?”
Imagine a pergunta no seguinte contexto: a pessoa morreu e a própria morte pergunta para ela: Quem é você?
Eu imagino o diálogo transcorrer da seguinte forma:
-Morte: Quem é você?
-Falecido: Eu sou Fulano.
-Morte: Não. Esse foi o nome que te deram. Aqui ele já não funciona mais. Quem é você?
-Falecido: Eu sou filho de Beltrano e Ciclana.
-Morte: Não. Essa é a linhagem através da qual você recebeu o seu corpo e a sua educação. Seu corpo já está inerte e a sua educação foi o condicionamento que você recebeu. Quem é você?
-Falecido: Eu sou casado e tenho três filhos.
Morte: Não. Essas pessoas podem carregar você no coração delas, mas você já não é mais casado e nem tem mais filhos. Você é só uma memória para elas agora. Quem é você?
-Falecido (já muito incomodado): Eu sou o Presidente da Corporação.
-Morte: Ataques de pelanca com delírios de grandeza não funcionam aqui. Quem é você?
-Falecido (agora em desespero): Eu sou bonitão e pegador.
-Morte: Não bonitão, seu corpo está lá, durinho e gelado. E aqui você não pega mais ninguém. Nem gripe aliás. Quem é você?
Bem, vocês pegaram a ideia...
Todas essas descrições são referências pra gente, e são muito importantes porque é através delas que nos orientamos e podemos seguir a nossa trajetória de vida e de evolução. MAS, elas não respondem a essência da pergunta.
Quem é você intrinsecamente? Quero dizer, aquele(a) que só você e mais ninguém pode ser. Quais talentos você tem que estão esperando VOCÊ para se expressarem? Quais sonhos que cabem a você realizar?
A verdade – perturbadora para alguns – é que qualquer resposta pronta para essa pergunta não tem o menor valor. Porque a única forma de responder a essa pergunta é viver tão intensamente, tão apaixonadamente que o próprio viver seja a sua oração de gratidão pela vida e pelo tempo que lhe foi dado. É ter a coragem de se movimentar seguindo a sua própria Luz e des-cobrir quem você realmente é.
E nesse processo, ter a morte como uma conselheira é uma chamada para a vida, para valorizar a vida como ela se apresenta, com os recursos que estão disponíveis para você viver. Porque parte do nosso condicionamento é não valorizar plenamente as coisas da vida que assumimos como “garantidas”.
TUDO tem um ciclo de início e fim. E quando nos lembramos disso com frequência, nos tornamos mais humildes e gratos pela oportunidade maravilhosa de vivermos e descobrir quem nós realmente somos.
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Constelador Familiar, Facilitador de Barras de Access®, Facilitador de EFT, Instrutor de Breema Bodywork®, Master e Wizard Avatar ®, estudante contínuo de Astrologia como orientação pessoal e profissional. Trabalho com atendimentos e cursos http://terapia.net.br http://www.terapiacomjay.com.br E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Autoconhecimento clicando aqui. |
