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REAÇÕES EM CADEIA

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Autor Christina Nunes

Assunto Autoconhecimento
Atualizado em 1/6/2005 5:18:49 PM


Vou lhes explicar uma coisa.

Que tipo de distorção visual ainda os faz supor serem positivamente separados uns dos outros?

Casos houve no seu mundo em que a arquibancada de um estádio veio abaixo, sob o impacto da massa popular, em dias de jogos lotados, na estrutura frágil. Foram vitimados todos: torcedores, crianças; os que torciam, os que não torciam; os que porventura chegavam ou saíam para outro lugar. Não há como culpar este ou aquele por tal fatalidade. E não houve como os que se achavam nos arredores se furtarem ao choque, ao pânico, ao impulso de ajuda ou de fuga. Todos foram, de algum modo, afetados.

Há três anos ruiram as duas torres gêmeas americanas, sob o estupor do mundo inteiro. Que pensam vocês que aconteceu? Que quem passava pela rua continuou tranqüilamente o seu caminho, por não se achar dentro dos prédios? Que os que se encontravam nos edifícios da vizinhança ignoraram solenemente o acontecido porque, afinal, não era o seu prédio que ruía? Imagens das redes de televisão no planeta inteiro registraram o pânico, as repercussões que ainda agora, passados três anos, se dão, sejam de ordem econômica, política, social, pessoal...

Vocês caminham sobre um solo. Dependem do atrito e das leis da física que regem o seu mundo para a locomoção: do mais complexo ao mais simples movimento nas suas existências, vocês dependem de algo animado ou inanimado, ou suas vidas simplesmente não se demoveriam do estático, da estagnação.

E mesmo agora, na tragédia que se abateu sobre o seu orbe, há quem pense que nada tem a ver com o assunto, pela falsa suposição de se achar a salvo das suas repercussões! Por pruridos de sensibilidade!

Milhares pranteiam a economia em ruínas, a família destroçada, a fome, a sede, o desespero e a doença. Medidores tecnológicos em todo o planeta registraram os efeitos da hecatombe no próprio cerne do equilíbrio planetário, em oceano, terra e mar. Um fenômeno ambiental de descomunal magnitude desencadeou este maciço abalo energético, numa demonstração do poder assombroso das forças naturais nas quais vivemos mergulhados, debaixo do guante das suas leis, e com a ilusão tola de que em algum dia poderão dominá-las por completo, ainda que praticando contra elas o maior volume de abusos de que se tem notícia na História da sua humanidade.

E prossegue a cegueira de alguns, persistindo na crença incompreensível de que "nada têm a ver com isso".

O prédio que caiu foi o do vizinho; não o meu. Portanto, que tenho eu a ver com isso?

No entanto a evacuação em massa de todo o quarteirão em torno do World Trade Center demonstrou eficazmente o que "os que estão em volta têm a ver com isso".

A materialização dos fatos diante dos seus olhos encontra sua origem na matriz das energias, que determinam os acontecimentos no seu orbe, e que atuam em sincronicidade com a interferência dos seus habitantes, num rítmo inevitável de reação em cadeia, em maior ou menor proporção, se manifestando desta ou daquela forma; não há como se fugir disso.

Portanto, o interesse do tailandês desesperado com a perda dos filhinhos queridos é também nosso. A tragédia é nossa. O pesar é nosso. A hecatombe se deu no nosso grande lar!

O efeito dominó prossegue, na má utilização das energias no vosso orbe, no atentado ao trem na Espanha; da guerra desencadeada irresponsávelmente no Iraque, ao maremoto devastador na Ásia, e aos recentes e "inexplicáveis" tornados no sul do Brasil.

Mas que fazer diante de um tal quadro? Aparentemente, eventualmente distanciados do olho do furacão, nos encontramos de mãos e pés atados.

A fatalidade ainda não nos atingiu de perto. Que podemos fazer a respeito?

Eu lhes asseguro que a pior atitude é a de se posicionar como quem "não tem nada com isso"; como se a queda do prédio ao lado absolutamente não os atingisse.

Se nada pode-se fazer materialmente, faça-se no campo principal de ação, onde se encontra a matriz de todas as coisas, de todos os acontecimentos, sentimentos, e emoções.

Mentalize ajuda incorpórea; solidarize-se; eleve a prece que reforce, na esfera das luzes da vida, um impulso a mais em favor do amparo aos desvalidos da sorte em todo o sinistro que se abate sobre a Terra.

O que movimentamos em favor do próximo, é o que mobilizamos para nós mesmos. E, creiam, no fluxo da reação em cadeia, a Vida dá o troco; seja de qual qualidade for, e nunca poderemos, por isso, responsabilizar qualquer um que não nós mesmos.

Zoltan de Astúria,
pela psicografia de Lucilla.
"Elysium"
https://www.elysium.com.br

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Conteúdo desenvolvido pelo Autor Christina Nunes   
Chris Mohammed (Christina Nunes) é escritora com doze romances espiritualistas publicados. Identificada de longa data com o Sufismo, abraçou o Islam, e hoje escreve em livre criação, sem o que define com humor como as tornozeleiras eletrônicas dos compromissos da carreira de uma escritora profissional. Também é musicista nas horas vagas.
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

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