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Receita para não ser consumido!

Atualizado dia 08/06/2008 12:56:11 em Autoconhecimento
por Flávio Bastos


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Muitas pessoas com a sensibilidade acima da média, possuem uma percepção supra-sensorial em relação às realidades dimensionais que as circundam. Por isso sofrem e comumente não se adaptam plenamente ao sistema de valores da sociedade de consumo e ao ritmo veloz dos grandes centros urbanos.

A vida, nesses centros populacionais, tem se tornado cada vez mais opressora. Antes era só a agitação das grandes cidades. Agora, à agitação soma-se a violência, a competitividade, o estresse do trânsito, o empobrecimento das relações humanas e o principal: o risco de ser consumido pela sociedade de consumo.

Registrou, certa vez, Krishnamurti: "uma mente torturada, frustrada, moldada pelo que a rodeia, que se conforma à moral estabelecida é, em si própria, confusa; e uma mente confusa não pode descobrir a verdade".

Para a pessoa hipersensível, que possui uma aguçada percepção das realidades dimensionais que a circundam, viver em sociedade onde predominam valores de consumo, não é nada fácil no sentido da sua adaptação a valores propostos pelo modelo materialista/capitalista de sociedade.

Em relação a isso, algumas pessoas que lêem meus artigos, costumam escrever-me contando suas dificuldades e até seus dramas na tentativa de adaptarem-se ao estilo de vida exigido pelo modelo consumista em que estamos inseridos. O desequilíbrio, a desarmonia, são as palavras que mais leio ou ouço desses médiuns ou sensitivos que desconhecem possuir a capacidade extra-sensorial ainda latente.

Diante de tal situação, podemos questionar: O que fazer para que essa "onda consumista" que envolve a todos, não desestabilize psíquica e espiritualmente pessoas mais sensíveis que se enquadrem a esse perfil? Ou, apesar do "caos" instalado nas grandes metrópoles, como conciliar valores materialistas necessários à sobrevivência com o desenvolvimento de valores espirituais inerentes à nossa natureza? Ou ainda, O que fazer para não ser consumido por essa onda ou por esse caos?

Partindo-se do princípio de que no sentido individual cada experiência humana é única e intransferível, observamos que as respostas aos nossos questionamentos não são fáceis de se obter. Porém, no sentido coletivo, à medida que as experiências de vida apontam um determinado perfil humano, fica mais fácil entendê-las como fazendo parte de um contexto vital que possa servir como sugestão (ou parâmetro) entre semelhantes. Compreendido dessa forma, creio ter algumas dicas a passar aos amigos e amigas que estão se identificando com o que estou escrevendo nesse momento.

Então, vamos lá, existem alguns passos a dar!

Primeiro passo:
Cultive a sua própria personalidade.

Segundo passo:
Seja vigilante, não se deixe envolver pelo frenético ritmo dos acontecimentos diários.

Terceiro passo:
Cultive o discernimento no sentido das escolhas, ou seja, "o que é melhor para mim que possa acrescentar em qualidade de vida".

Quarto passo:
Aprenda a gostar de seu corpo, dedique alguns momentos da semana para a prática de uma atividade física que seja relaxante para o corpo e a mente.

Quinto passo:
Seja original, não despreze ou se afaste muito da linha natural da vida. Mantenha contato com a natureza, nem que seja em contato com uma árvore ou um canteiro de flores e gramas, etc.

Sexto passo:
Procure momentos de recolhimento e de elevação do pensamento. A prece, a meditação ou técnicas de direcionamento equilibrado do potencial mediúnico, podem acrescentar qualidade em termos de autoconhecimento.

Sétimo passo:
Evite excessos de toda ordem. Todo excesso é prejudicial ao sentido vital de equilíbrio.

Oitavo passo:
Evitar o consumo é impossível. No entanto, evitar ser consumido pelo sistema é possível, basta cultivarmos a lucidez e separar em níveis de importância o que é útil e o que é supérfluo em nossas vidas.

Nono passo:
Se você chegou até aqui, está a meio caminho de alcançar a felicidade possível. A outra metade do caminho dependerá de sua perseverança em continuar avançando. Não desista!

Comentário final
O mais importante nessa caminhada, é atingirmos a visão da vida inserida em um contexto cósmico, cujo significado dessa descoberta transcende em número e gênero todas as experiências do nível dimensional da matéria. E essa visão/conhecimento é imprescindível para que consigamos alcançar um nível de maior importância ainda: o equilíbrio bio-psico-espiritual. Harmonizados, seremos livres e independentes para seguir a nossa jornada existencial. Siga em frente!


Psicanalista Clínico e Interdimensional.
flaviobastos

Texto revisado por: Cris

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Conteúdo desenvolvido por: Flávio Bastos   
Flavio Bastos é criador intuitivo da Psicoterapia Interdimensional (PI) e psicanalista clínico. Outros cursos: Terapia Regressiva Evolutiva (TRE), Psicoterapia Reencarnacionista e Terapia de Regressão, Capacitação em Dependência Química, Hipnose e Auto-hipnose, e Dimensão Espiritual na Psicologia e Psicoterapia.
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

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