Recordar... é viver!
Atualizado dia 9/25/2008 6:54:55 PM em Autoconhecimentopor Silvana Giudice
A atenção em cada movimento de nosso dia, nossas sensações, motivações, a consciência com o nosso corpo.
Costumamos nos ausentar do corpo. A automatização das tarefas faz com que sejamos MENTE.
Nosso corpo é mente, nossas pernas são mente, nossos braços são mente, nosso fígado é mente... nossas células são mente.
Somos uma mente "andante" e ela o nosso "comandante"!
Mas, porque é tão importante não se ausentar do corpo?
Quando chegamos aqui, foi nos dado uma matéria para expressar-nos. Sem ela o que seríamos?
Somos um "ser espiritual" e momentaneamente assumimos um corpo físico, e se é este corpo que teremos que levar até o nosso desfecho terreno, temos que zelar por ele.
Não somente na saúde física propiamente dita, mas também dos nossos sentimentos e emoções, porque elas ficam ao longo dos anos, depositadas nesta mesma matéria, ocasionando uma série de problemas.
Mas, e o nosso passado? O que fazemos com ele?
Um dia, uma amiga me disse: Não concordo com este pensamento que apenas devemos nos preocupar com o momento presente, e de que não devemos dar importância ao passado.
Afinal, não temos memória? Como desprezar tudo que vivi? Um povo e sua cultura se faz com memória.
Pra que foi ela me falar sobre isso? Lá fui eu, filosofar a respeito.
Será que ela tem razão?...
Bem, nas minhas reflexões filosóficas, cheguei à conclusão, que em parte SIM...
As memórias do passado somadas às nossas intuições garantem o que temos de mais prodigioso que é a capacidade de gerar uma dinâmica para criarmos e nos expressarmos através da poesia, arte música, pintura, escrita...
Enfim, nos permite transcender o real e alcançar o imaginário, o que acho fantástico!
Parte de tudo que é criado está com certeza nesta visitação de nosso passado.
Quando se fala em viver no presente, e não se valorizar tanto o passado, é realmente não dar crédito aquilo que nos faz sofrer, chorar...
O passado de culpas, remorsos, tristezas e insatisfações.
O valor que damos muitas vezes a isso é muito grande e carregar esse peso é definitivamente inútil!
Existe, sim, um passado que devemos recordar! Quando recordamos estamos também revivendo emoções.
Feche os olhos, respire profundamente, e pense agora algo muito bom que tenha vivido no passado.
Reviva com detalhes esses movimentos. Deixe que seu corpo todo participe desse processo, através da lembrança de cheiros, cores, luzes... toques...
Como se sente?
Como separar, então, o corpo de todo esse RECORDAR?
Assim, como enviamos mensagens de conforto e satisfação através das boas recordações, também enviamos mensagens de enrigecimento e desconforto quando recordamos o que nos foi dolorido.
Portanto, recordar o que nos fez feliz é importante.
Visitar os bons momentos, pode ser um convite à felicidade.
Recordando, também construímos pontes para que haja o entendimento e a compreensão do nosso presente.
A memória deve ser ativada como um estímulo para os nossos atos presentes, mas nunca como um meio que nos impeça de agir, pelos erros que um dia foram cometidos, pelos amores perdidos, ou pela dor do acontecido.
Que recordar... seja apenas um ato de prazer!
Silvana Giudice
Terapias individuais e em grupo.
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Texto revisado por: Cris
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