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REENCONTRANDO A FORÇA FEMININA

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Autor Rose Romero

Assunto Autoconhecimento
Atualizado em 7/25/2004 2:41:35 PM


Toda vez que uma mulher reivindica sua força ou deixa passar velhas crenças impróprias, ela faz isto por todas as mulheres.
Geralmente, nas situações em que as mulheres deram sua força, elas usaram de manipulações, aborrecimento e negação do amor para conseguir sua revanche.
Estas armas impotentes não servem mais, pois se o fato de “ser” uma mulher for sentido como obstáculo, a feminilidade será negada. E quando achamos que ser uma mulher é desconfortável temos problemas menstruais ou problemas “femininos” em geral. E se fomos abusadas ou desvalorizadas como mulheres, não fluimos como mulheres, sendo muitas vezes dominadas por um sentimento de fraqueza, menos valia, vergonha e culpa.
Ao sentirmos vergonha ou culpa, nós nos punimos inconscientemente. Um exemplo claro disso são as greves de fome que muitas mulheres se auto-infligem, num esforço inútil de evitar sua feminilidade. Muitas sofredoras de anorexia têm histórico de abusos.
E é sempre bom lembrar que qualquer culpa pertence a quem fez e não à vítima que sofreu o abuso. No entanto, se sentimos e assumimos a culpa por algo que sofremos, outros vão captar nossa culpa e devolvê-la inconscientemente nos culpando. Vão nos punir de alguma maneira e nós vamos deixar.
Quando não percebemos nossos sentimentos não podemos perceber os dos outros; nos afastamos afetivamente dos outros, de nós mesmos e não honramos nossa natureza divina.

“Quando um homem reivindica sua masculinidade ele pode honrar as mulheres.
Quando uma mulher reivindica sua feminilidade ela pode honrar os homens.
Temos então paz na Terra”. (Dianna Cooper)

Imagine um balanço. No movimento para frente vamos para a luz do sol. Para trás vamos para a sombra de uma árvore. Conforme vamos crescendo em desenvolvimento, o processo é o mesmo. Se balançarmos para a Luz, temos de balançar ao mesmo tempo para a Sombra. Não podemos alcançar um sem experimentar o outro. Quando objetivamos alcançar a luz, temos que aceitar a sombra. E para que a sombra não nos engula ou paralise é preciso se fortalecer na luz, i.é, fortalecer nossa aura. Para isto é necessário rir bastante e nos divertir; dançar para experienciar a flexibilidade; escutar música inspiradora; fazer coisas excitantes, interessantes e de preferência com pessoas novas e antigas com as quais temos muita afinidade; sair às vezes da rotina e principalmente reescrever diariamente a nossa estória.
Muitas vezes parece que estamos determinados a ficar presos em nossos scripts antigos. Eles ainda servem para algo e nós teimamos em continuar, agüentando as conseqüências deles. Algumas pessoas, por exemplo, tem scripts sobre não serem entendidas. Isto pode ser difícil de mudar. Ou porque sentimos que ninguém nos entende e ficamos constantemente tentando nos explicar, não importa o quanto ouçam, ou por causa de nossa crença arraigada achamos que não entendem mesmo e não saímos do mesmo círculo vicioso.
O mesmo acontece em relação ao apego às nossas mágoas. Se nós não liberamos nossas emoções, elas vão uma hora ou outra se cristalizar numa vibração densa e pesada e se manifestar como uma doença ou enfermidade.
O corpo físico tem a vibração mais densa de todas. Mas as emoções podem e devem ser liberadas fisica e psicologicamente através do sistema de fluidos do nosso corpo.
O sangue flui para limpar uma ferida. A saliva flui para amolecer a comida, assim como os sucos digestivos. A cera flui nos ouvidos. As emoções podem sair pela urina e ser liberadas pelo suor e lágrimas, podendo também ser dissolvidas através de entendimento e aceitação. A energia assim é então transmutada. Mas para isso acontecer elas precisam ser reconhecidas.

Este reconhecimento se faz mais fácil e melhor se há disposição para uma visão ampla de si mesmo, vendo o próprio interior mais objetivamente (luz e sombra), fortalecendo assim sua segurança interior. Pois quando o interior é claro, cristalino, objetivo e íntegro, a coerência interno/externo se faz presente. Quando reconhecemos e reivindicamos nosso poder pessoal, quando reencontramos a força feminina dentro de nós, as mulheres e os homens podem então encontrar a verdadeira paz de espírito.

Rose Lane Romero da Rosa - e-mail: [email protected]
Psicóloga Junguiana, com atuação em clínica no Rio de Janeiro.
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Conteúdo desenvolvido pelo Autor Rose Romero   
Psicóloga Junguiana, Teóloga e Facilitadora das Oficinas ArteVida de Meditação do Projeto Labirinto
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