Refazendo os passos: É preciso repensar!
Atualizado dia 04/09/2006 10:00:00 em Autoconhecimentopor Paulo Valzacchi
Recebo diversas cartas eletrônicas que contam as mais variadas histórias... Em sua maioria de conteúdo extremamente imaturo e egoísta e, como resultado, sofredor...
Em nenhuma dessas histórias existe sequer uma avaliação dos resultados das atitudes tomadas. Eu me sensibilizo com todas elas e percebo como a falta de uma educação emocional e de uma relação saudável entre pais e filhos desde o berço se faz necessária na criação de um apoio psicológico; embora mesmo assim em muitos casos eu tenho certeza que isso não iria funcionar em nada.
As pessoas primeiramente deixam de se amar para então percorrerem o caminho catastrófico da autodestruição. Talvez seja até exagero meu usar esse termo, mas revendo cada caso, percebo que estou muito longe de exageros, as pessoas definitivamente pagam um preço muito caro por suas ações inconseqüentes.
Mas existem alguns passos para reencontrar aquele caminho perdido. Isso mesmo... Aquele caminho onde podemos usufruir de uma paz duradoura e de um amor verdadeiro.
Sugiro que inicialmente você tenha muita coragem de admitir seus erros, um a um, de uma forma madura, e aprender que erros geram conseqüências o que chamamos de "preço". Não adianta sequer correr deles, pois eles o perseguirão a vida toda. É necessário repará-los utilizando a boa vontade, o amor e a criatividade, mas isso é somente com você.
Tente avaliar todo o resultado de suas atitudes. Essa auto-análise pode trazer dor, mas irá libertá-lo também.
Lembre-se que esses erros são como uma bússola, um verdadeiro guia do que não deu certo, do que trouxe a você decepção e ressentimento, por isso não os repita.
Agora, pense comigo: nunca é tarde demais para seguir nossos sonhos, talvez você tenha feito tudo, mas tudo errado... O que você precisa fazer agora é recompor sua vida com a realidade que você tem em mãos.
Concentre-se em realizar um plano, componha metas, concentre-se em uma direção construtiva, valorize aquilo que está ao alcance de suas mãos, enxergue as coisas boas e tente extrair o melhor delas.
É preciso neste instante resgatar a sua auto-imagem, o seu auto-amor.
Tenho verificado claramente que a maioria dos desvios do caminho natural são justamente percepções negativas e falta de amor por si mesmo; as pessoas não se amam e tentam a todo custo fazer com que outras sejam obrigadas a amá-las. Isso é realmente um absurdo, pois acredite: o fruto desse tipo de pensamento e atitude somente vai gerar decepções.
Comece por acreditar que para ser amado você precisa se amar, eu sei que isso pode soar meio estranho, mas esse é o caminho; não adianta você se achar uma pessoa feia e tentar buscar parceiros que a achem maravilhosa. Isso é pura enganação... Você apenas dá aquilo que tem.
Suzana, uma jovem de 25 anos, era uma mulher atraente e bonita, mas sua auto-estima foi tão castigada na juventude que ela mal dava conta de como se odiava; mesmo sendo bonita, havia dentro dela algo que dizia o contrário.
Com o tempo ela percebeu que podia ter o que quisesse a partir de sua sedução. Largou seus estudos e parou de investir nela mesma;, conquistou vários homens, mas mesmo os homens que se relacionaram com ela não lhe davam o que ela realmente queria.
E, assim, ela passou de relacionamentos em relacionamentos, por vários, sem nada conseguir.
Eu a conheci em um hospital já com seus 35 anos de idade, onde ela iria realizar um procedimento cirúrgico para retirada de seu útero. Estava com câncer avançado, provavelmente devido ao seu grande número de parceiros e seu histórico hereditário, Suzana se sentia agora uma pessoa devedora, com uma dívida muito, mas muito grande, pois afinal com essa idade ainda estava solteira, perdera a saúde e não poderia mais ter filhos.
Um quadro lastimável de uma jovem que perdera o amor por si, assim como acontece com milhares de pessoas, mas que não chegam ao extremo das conseqüências.
Reaprender a valorizar-se não foi fácil para Suzana, mesmo tendo todos os atributos físicos. O distanciamento de si mesma a fez sofrer, e assim acontece com pessoas de todos os tipos, independente de sua beleza, da sua cor de olhos, cabelo, ou qualquer outra aparência.
Amar-se no final é fundamental, é um passo rumo ao seu reencontro... Mas fica a minha pergunta:
- Amar o quê em nós?
Amar nossos fracassos, nossa dor, nosso jeito especial de reclamar, nosso egoísmo, nossa falta de fé de caridade; amar a beleza fútil de uma alma egoísta, uma mente traiçoeira, será que é possível amar tudo isso?
Não, não é possível amar tudo isso. É preciso se desnudar de tudo isso; é preciso retirar de dentro de nós essas impurezas que não refletem o brilho de nossas almas.
É preciso aprender a nos relacionarmos, a ser mais pacientes, amorosos, bondosos, fraternos; é preciso investir em nós, não adianta buscar algo dentro de nós se este algo está escondido embaixo de tantas coisas obscuras, o lixo que permitimos que se aloje dentro de nosso coração...
Portanto, uma sugestão para você reencontrar o seu caminho natural é reconstruir a sua vida investindo em sua felicidade real, em você, limpando a alma das amarguras e ressentimentos, ofertando o perdão, procurando se entender e assim chegar o mais próximo possível de sua verdadeira essência.
Não permita que o tempo passe sem ofertar a você mesmo esse bálsamo precioso do auto-amor.
Dr.Paulo Valzacchi é Biomédico, palestrante e professor especialista em saúde emocional. É autor de uma série de CDs de autoconhecimento.
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Texto revisado por: Cris
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