Reflexôes 1: Repensando o Viver - Quem está certo?
Autor Rita Paula de Araújo Amantéa
Assunto AutoconhecimentoAtualizado em 5/30/2008 11:23:51 AM
As vezes vemos e lidamos com a vida, e com o que ocorre nela diferentemente das outras pessoas que estão ao nosso redor.
Sei que não sou nenhum poço de delicadeza. Possuo um jeito meio despachado ao falar as coisas que penso, sem que, com isto, tenha intenção de ofender ou diminuir alguém. Tenho uma visão das coisas mais simples e para mim sinceridade não é sinal de desaforo e sim de maturidade e honestidade. Não concordo em agir com hipocrisia (pensar de uma forma e agir de outra); já o faço em muitas situações, a contra gosto, mas naquelas que sou obrigada. Sempre que posso prefiro ser sincera. E isto nem sempre é bem visto.
Apesar das pessoas, no mundo inteiro, já terem concluído que uma das coisa que dificultam mais a vida seja a falta de sinceridade, de verdade e o excesso de hipocrisia, sempre se decepcionam, reclamam e se sentem ofendidos ao se depararem com o contrário do que sempre abominaram. Parece que as pessoas se tornam muito sensíveis quando a verdade diz respeito a elas e, principalmente, se não as agrada. Se sentem no direito de dizer tudo o que pensam, de apontar o dedo para os defeitos do outro mas não dão o direito de quê lhes apontem os seus. Preferem olhar somente para o próprio eu, para o próprio umbigo, os próprios problemas e se esquecem de que muitos deles são conseqüências de suas próprias ações.
“É mais fácil tentar culpar os outros pelas suas dificuldades, seus erros, suas derrotas e deficiências, do que admitir que não fizeram por merecer, que não conquistaram”.
Ou vivemos numa sociedade hipócrita, ou, que não sabe o que quer. Talvez nem uma coisa e nem outra. Talvez o eu esteja errada em tentar ser diferente.
É preciso preparar-se para ouvir a verdade, para enxergar e compreende-la. No meu caso preciso compreender que a maioria das pessoas não estão preparadas para isto. Logo talvez eu esteja errada em agir como ajo.
E você, sob qual visão se enquadra? Está preparado para viver e encarar a vida e as pessoas de uma forma natural ou ainda se mantem sob uma ótica ilusória que se adequa à seus capichos como se vivesse numa matrix na qual é impossível sair dela?
Fonte: Reflexões - Amantea, Rita Paula.
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