Relações sombrias - em realidades paralelas
Atualizado dia 05/06/2015 13:07:29 em Autoconhecimentopor Teresa Cristina Pascotto
A pior condição é sempre a inicial criada com a mãe ou pai e esta ligação é transferida para uma realidade paralela, onde ambos criam um “lugar só deles” e, mesmo que cada um esteja vivendo sua vida de forma aparentemente independente, a ligação de extrema simbiose fortalecida pela realidade paralela sempre estará ali, prendendo a ambos, pelo resto de suas vidas, caso nada façam para desativarem essa relação sombria.
Geralmente, a extensão disso num relacionamento sempre acontece de forma menos intensa - ou ainda mais sombria e intensa em alguns casos de obsessão por um companheiro(a) -, porém, igualmente destrutiva e sombria, o que leva a pessoa a arrastar e conservar a ligação com o(a) companheiro(a) mesmo que a relação tenha terminado há anos. A pessoa poderá já estar em idade adulta e estar casada com outro(a) companheiro(a), com família formada, mas sempre estará ligada à mãe (ou pai) e ao primeiro namorado(a). Isto não quer dizer que a pessoa ainda ame seu ex-namorado(a), mas que apenas conserva a ligação, numa condição simbiótica. Trata-se de uma condição de dependência mútua.
Esse tipo de relação sombria sempre é projetada e criada em uma realidade paralela, onde existe uma relação que se torna ‘eterna’ e, em alguns casos mais graves, as pessoas morrem e arrastam essa ligação para outras vidas. A relação na realidade paralela é tão intensa que se torna uma realidade oculta na vida da pessoa, que interfere totalmente em sua vida, fazendo com que viva de forma alheia à realidade “real” em que vive. Ou seja, pode estar vivendo com alguém, em uma relação ou casamento, pode ter filhos, se manifesta vivamente com sua presença física, mas na realidade está totalmente dissociada de si mesma, pois está projetada e manifestada verdadeiramente nessas realidades paralelas. Parte da pessoa está ligada à mãe/pai, em um “lugar só deles” numa realidade paralela, onde vivem intensamente e se sentem seguros, numa ligação profunda e insana, e outra parte da pessoa está ligada ao(à) ex-companheiro(a) do passado, em outro “lugar só deles”, numa outra realidade paralela, vivendo intensamente essa ligação, como se de verdade estivessem juntos. A pessoa que está então manifestada fisicamente com seu companheiro(a) atual, vive como se fosse um “faz-de-conta” no qual ela mesma acredita. Logicamente, acredita (pois tudo está em seu inconsciente) que está totalmente presente na relação atual, lidando com os filhos e com o companheiro(a), quando na verdade está dissociada e fracionada em pelos menos duas realidades paralelas (ela pode estar ligada ainda a outras pessoas em outras realidades paralelas).
A relação sombria mais doentia normalmente é com a mãe ou com o pai, ou às vezes, com a mãe e com o pai juntos, como se formassem uma família unida para sempre numa realidade paralela. Conheço uma pessoa que hoje tem uns 40 anos e seus pais morreram há uns 10 anos. Desde seu nascimento, os pais já se ligaram a ela de forma doentia, ambos a consumiam e a envolviam com seus tentáculos energéticos, na intenção de protegê-la e ampará-la durante a vida. Davam a ela autonomia para crescer e se desenvolver, mas isso era ilusório, pois eram eles que se projetavam à frente dela (energeticamente, como uma projeção de seu ser), sempre que ela ia para o mundo – desde a fase escolar até a fase adulta -, na tentativa de manipular as pessoas com que ela iria lidar, com a intenção de facilitar suas experiências no mundo. Eles “capturaram uma parte da alma da filha”, tirando-a de si mesma e a recolheram, na intenção de protegê-la. Também envolveram a filha com suas energias, em uma redoma onde viviam os três, juntos nessa realidade paralela, e ela nunca esteve de verdade presente em si mesma. Sempre viveu de forma alheia, porém, como sua presença física sempre foi forte, ninguém e nem ela mesma, poderiam desconfiar de que ela “não estava ali”. Mas não estava, sempre esteve nessa realidade paralela, sendo nutrida, protegida doentiamente, privada de ter uma vida em sua plenitude de Presença.
Seus pais morreram e nunca “foram embora”, e até hoje ambos se mantém nessa realidade paralela, protegendo-a e continuam se projetando na vida dela, tentando sempre facilitar e conquistar as coisas para ela – e agora com mais facilidade, pois estão desencarnados e tem mais liberdade de ação a partir do astral “inferior”, onde continuam ligados a ela. Apesar de ela ter sentido sempre muita falta deles na vida material, nunca viveu um luto real, pois eles nunca partiram de verdade. A questão aqui é mais grave e intensa, pois não se trata apenas de uma questão espiritual em que o desencarnado fica ao lado da pessoa. Eles têm muito mais poder sobre ela, pois além do assédio espiritual, têm também a força da realidade paralela em que se projetaram e vivem como se fosse uma vida de papai, mamãe e filhinha unidos para sempre. Ela vive ligada a eles, tanto na realidade paralela quanto na presença espiritual de ambos. Seus pais fazem tudo para favorecer sua vida e isso a está destruindo, pois nunca, desde a infância, deixaram que ela de verdade estivesse ancorada em seu corpo físico e em todos os seus corpos, manifestando intensamente sua presença. Agora ela nem sabe viver de verdade, pois está ali, junto deles, como uma linda família convivendo em harmonia.
Seus pais, agora atuando no astral, fazem “coisas erradas”, pois eles só tem olhos para as necessidades da filha e, se para ajudar a filha a conseguir conquistar seus ideais de vida, eles tiverem que manipular pessoas ou “tirar algo” de pessoas, assim eles fazem. Eles são muito hábeis em “extrair energias” de força, poder e potencialidades das pessoas com quem a filha convive. Se a filha está fraca, insegura e sem nenhuma capacidade de viver com vontade, eles então buscam freneticamente encontrar alguém que possa fornecer à filha todas as potencialidades, capacidades, forças e poderes de que ela necessita para prosseguir em sua vida. Eles não medem esforços e, espiritualmente, estão muito densos e negativados, tornando-se verdadeiros obsessores loucos e sombrios na vida de seus alvos, daqueles que eles escolhem para serem os “fornecedores de potencialidades” para a filha. Eles fazem da vida de seus escolhidos um verdadeiro inferno, eles atuam como obsessores da pior espécie, pois em sua insanidade espiritual, eles atormentarão todos aqueles que resistirem às suas manobras e aos seus intentos insanos. Eles estão dispostos a “matar” (não exatamente fisicamente) o escolhido se isso for salvar a vida de sua filha.
Eles não foram sempre assim, nem quando encarnados e nem no inicio de seu desencarne. Como a filha estava no início da vida, cheia de vontade de ir para o mundo, então tudo era fácil, pois ela desejava viver e eles a favoreciam e faziam acontecer, fazendo com que parecesse que era ela quem conquistava seus objetivos. Posso dizer que ela nunca “teve trabalho real” para conquistar seus intentos; sempre todas as suas conquistas foram fáceis, acreditava que a “vida lhe trazia tudo o que queria”, como se tivesse “sorte”. Ela sempre teve certa arrogância e prepotência, em outras palavras, ela sempre “se achou”, sempre se sentiu poderosa. Mas a verdade é que seus pais sempre (ainda vivos) se projetavam vibracionalmente à frente de suas caminhadas na vida, para abrir portas e possibilidades, sempre preparavam o terreno e tudo o que era necessário para que a filha chegasse e conquistasse facilmente o que queria. Ela nunca desconfiou – mesmo porque, isto tudo ocorria em um nível oculto, nas interações inconscientes – que seus pais preparavam tudo para ela chegar e realizar pronta e brilhantemente suas conquistas.
Isto foi bom no sentido de fazer a filha acreditar na vida, pois ela sempre teve a tendência, em uma polaridade oposta de seu ser, de não querer nada, de não se interessar por nada e sempre desistir de tudo aquilo que é difícil demais. Assim, para os primeiros passos de sua jornada, esta condição “ruim” foi o melhor para seu lado preguiçoso e letárgico. Porém, isto não deveria ter continuado, deveria ter parado no início de sua primeira infância, onde o “ruim era bom”. Mas eles não conseguiram parar e continuaram a estar sempre projetados nela e à frente dela enquanto ainda estavam vivos, e foram retirando frações de sua alma, aos poucos, levando-a para a realidade paralela que estavam criando. Até que agora, a parte dela que está com eles na realidade paralela é “tão grande”, que pouco de sua presença de alma consegue se manifestar em sua vida real.
Quando eles morreram, o impacto foi brutal para ela, o que a fez paralisar internamente, sem que percebesse. Nessa sua paralisação, eles perceberam que não poderiam abandoná-la e, por muito tempo, inseriam em sua mente sugestões de morte, queriam que ela desejasse morrer para ir se juntar a eles. Desde então, ela se manteve – inconscientemente - pronta para morrer a qualquer momento para finalmente estar com o papai e a mamãe para sempre em todos os níveis. Mas enquanto isso não ocorria, a ausência deles na fisicalidade fez com que ela precisasse tomar as rédeas da vida e buscar a sobrevivência, e foi o que ela fez. De forma totalmente entorpecida, sem uma real presença em sua vida, ela viveu de forma intensa e frenética para criar uma vida de segurança, mas ela sempre viveu dessa forma intensa e, ao mesmo tempo, totalmente desligada da vida real, pois esteve e está projetada na realidade paralela, o que faz com que nunca esteja presente. Sua vida prosseguiu e ela conquistou certa segurança para sua sobrevivência, mas isto só foi possível porque eles continuaram, a partir do astral, a ajuda-la. Conduziram a filha a partir de seu olhar do astral, ela era e é como uma marionete que eles direcionam e movimentam de acordo com o que acham ser adequado.
Ela não tem vontade própria, na verdade, agora aos 40 anos, em que já conseguiu sobreviver nestes 10 anos sem eles, ela finalmente percebe que sua vida é vazia e sem sentido. Ela também está ligada ao primeiro namorado, com o qual rompeu há muitos anos, em uma realidade paralela, que os pais nutrem e mantém, e isso faz com que ela não se sinta sozinha. Está com os pais em um lugar e com o ex-namorado em outro. Como as realidades paralelas são muito intensas e ativas, isso faz com que ela sinta que tem pais e namorado em sua vida, quando na verdade os pais estão mortos e o ex-namorado já está casado com outra mulher na vida real. Estas ligações sombrias a mantém com a sensação de proteção e de segurança, e faz com que sinta-se em companhia deles. No lugar oculto em que vive com os pais, vejo como se fosse uma casa em que ela chega todos os dias e se aninha entre eles em um sofá de uma sala, como se fosse um lar real. Aqui, na vida física, ela não sente a solidão em que vive. Ela não está se relacionando e nem teve filhos e é só por isso que seu ego agora se dá conta de que ela está com 40 anos e nada criou ou gerou. Isto está levando-a a ficar muito deprimida. Mas mesmo assim, ela não quer nada, ela não tem interesse por nada nem por ninguém, não tem vontades, vive por viver, sem nenhum objetivo a não ser buscar ter uma vida que lhe garanta uma sobrevivência segura. Ela não busca viver, apenas sobreviver. Por estar aflita porque seu ego agora acha que quer um marido e filhos, sua alma está aproveitando para ver se ela se decide a escolher a vida e não a morte em vida como escolheu desde sempre.
Só que ela não faz nenhum esforço para mudar esse quadro, ela chora reclamando que está tentando encontrar alguém para se relacionar e até já pensou em ter um filho de forma independente, mas na verdade ela não quer nada disso, tudo o que ela quer é viver com os pais e, como eles morreram, seu desejo oculto é sempre de morte e não de vida. Somente quando olha para a sua vida e percebe que se não morrer, seu futuro será de solidão, é que entra em pânico e fica desesperada jurando que quer se relacionar e ter filhos. Quando ela depara com a verdade oculta em seu inconsciente de que despreza os homens, de que despreza a vida e de que nada quer de verdade a não ser morrer para se encontrar com os pais, ela se rebela e rejeita essas verdades. Vive sonolenta. Porém, em sua manifestação física é agitada, vive “correndo” com seus mínimos afazeres diários, está sempre atrasada para que isso a faça sentir-se viva, se for pontual nos compromissos, ficará serena e isso fará com que se prostre, então viver atrasada a faz ficar agitada, para se sentir falsamente viva. Sua sexualidade é ativa, é somente aqui que se sente minimamente viva, mas nunca se deixa atrair um companheiro que queira se relacionar de verdade. Seu único real compromisso é com seu trabalho, pois precisa se sustentar. De resto, evita ao máximo se comprometer. Fora esses estados de agitação na rotina diária, ela vive sonolenta, se parar em algum lugar, muitas vezes dorme de verdade, até sentada entre amigos.
Ela não está em si mesma, está projetada nos pais e eles estão projetados nela. Está também projetada dentro do ex-namorado e ele está dentro dela. Isto faz com que sinta que está se relacionando de verdade e, quando busca e se abre para encontrar algum homem com quem possa se relacionar (quando seu ego está em desespero com relação a ser sozinha), então ela conhece alguém, se encanta, se ilude, vive intensamente a relação, que normalmente é mais intensa apenas na sexualidade, jura que está apaixonada e que encontrou o “cara certo”, o homem perfeito... Não demora muito para tudo acabar, sempre da mesma forma, claro, com ela sendo rejeitada, e então ela chora pela perda e pela dolorosa rejeição, e isso faz com que acredite que estava apaixonada e que queria de verdade ter um relacionamento sério com ele e que queria casar e ter filhos com ele. Só que a verdade é que ele foi apenas mais um que a fez viver esse ciclo vicioso e masoquista, pois todas as vezes que algum pseudo relacionamento acaba, ela sofre intensamente e gosta dessa dor.
Esta é uma situação bem grave e tem como “curar” essa questão, mas é preciso que a pessoa queira de verdade e, infelizmente, não é o caso dessa pessoa que descrevi. Ela só busca ajuda quando está em sofrimento, mas não quer tomar consciência dessas verdades ocultas e muito menos quer curar essas condições. Só não quer sofrer. Impossível não sofrer vivendo tão dissociada de si mesma, vivendo nos outros e deixando os outros viverem dentro dela. O sofrimento será intenso, pois agora a alma dela exige que tudo isso acabe, mas seu ego luta contra o fluxo da vida... e quando o sofrimento atingir proporções de extrema agonia, talvez ela se renda à alma e deixe a vida fluir para se libertar dessas relações sombrias.
Existem outras tantas formas – menos graves, mas não por isso menos destrutivas - de vivermos ligados a outros, vivendo no outro e tendo o outro vivendo em nós, e vivendo em realidades paralelas, totalmente dissociados de nossa essência e de nossa presença. Essa condição acima foi um exemplo grave, que acomete muitas pessoas sem que tenham consciência.
As ligações sombrias e simbióticas criadas entre mãe e filho, são extremamente comuns, mesmo que na vida real a mãe e o filho não tenham uma relação harmoniosa e que vivam brigando. E não tem como ser harmoniosa, pois se um é prisioneiro do outro, isto gera raiva inconsciente, o que leva a relação a ser destrutiva. Muitas vezes a ligação simbiótica e sombria acontece quando há um amor doentio entre ambos, um amor inconsciente e, para dissimular esse amor, os egos criam desajustes e raiva entre ambos, para que isso faça com que as pessoas não percebam a relação simbiótica. Uma relação entre mãe e filho que se “dão bem” na vida real e que vivem “grudados” um no outro, é muito explicita e fácil de perceber a simbiose, mas nem por isso, as pessoas reconhecem que tem uma relação sombria, vivem dizendo que são livres e que apenas tem uma relação gostosa e saudável. Isto é por conta dos egos que precisam negar a simbiose, pois temem que com a tomada de consciência as pessoas buscarão recursos para se libertarem mutuamente e não é isso que estes egos desejam. Se nessa relação claramente simbiótica há negação, imaginem se a relação entre mãe e filho for cheia de brigas e disputas, de domínios e bem destrutiva; logicamente que fica impossível achar que há simbiose numa relação desse tipo. As relações mais sombriamente simbióticas acontecem neste tipo de dinâmica destrutiva. Quanto mais seus egos dissimularem para aparentar que são totalmente desligados um do outro, mais poder conseguem nos níveis doentios da simbiose e mais poder darão à realidade paralela onde vivem.
Numa relação sombria a mãe prende o filho e vice-versa. Suas vidas não evoluem. Poderão, durante alguns anos de suas vidas caminharem e conquistarem alguns objetivos, mas inevitavelmente, em algum ponto mais adiante, normalmente quando o filho(a) está em idade de “ganhar o mundo”, a mãe (ou pai) então finca mais profundamente seus tentáculos energéticos no filho(a), para frear seus impulsos de vida, para não perder a proximidade que tem com o filho. Mesmo que vivam brigando, ainda assim eles querem estar juntos. Porém, ambas as almas, a esta altura da vida de ambos querem que eles transcendam esse ponto de paralisação e evoluam para além de suas limitações, assim, elas começam a criar condições de vida que fará com que passem por situações difíceis para tomarem novas direções, ou paralisarão suas vidas de forma tão grave que será impossível continuarem negando que “existe algo errado em suas vidas”. Se o filho(a) está em idade de trabalhar e se desenvolver, e nada em sua vida acontecer nesse sentido, e o filho ficar em casa, sem fazer nada e, se a vida da mãe que estava seguindo um rumo, de repente paralisar, ambos em algum momento perceberão que não somente há algo errado em suas vidas, como há algo muito estranho acontecendo “entre eles”. Se a mãe não perceber isso, pelo seu pânico de perder a proximidade do filho, de alguma maneira o filho perceberá conscientemente ou não. Se não perceber conscientemente, saberá intuitivamente (inconscientemente) e reagirá a isso ficando, p.ex., agressivo com a mãe, ou desprezando-a. Ou, em outros casos, ao intuir que há algo errado entre eles, por seu medo de perder a proteção e a proximidade intensa da mãe, reagirá contrariamente à intuição que lhe diz para buscar liberdade, e se “trancará” em casa, vivendo superficialmente e sem compromissos e, ao mesmo tempo, irá esvaziar a energia da mãe na intenção de fazer com que fique cada vez mais sem forças para ir para o mundo e fique bem perto dele. Em alguns casos a mãe poderá perder o emprego, pois isso faria com que ficasse em casa mais tempo à disposição do filho. Viverão ainda mais próximos, pois o filho não vai procurar emprego e a mãe está desempregada, mas o excesso de proximidade vai saturar a relação e, inconscientemente, um está culpando o outro por sua vida estar tão destruída, o que irá gerar mais brigas ou desprezo mútuos. Estou apenas dando alguns exemplos de como as reações inconscientes, por medo de perder o poder sobre o outro, podem prejudicar a ambos.
Se um vive no outro e pelo outro, e se estão vivendo essa simbiose sombria em uma realidade paralela, somente quando suas vidas estiverem bastante paralisadas, vão se desesperar e num impulso de sobrevivência sairão para o mundo. Este poderá ser o momento ideal para que suas almas possam impulsiona-los para a libertação mútua e para a desativação da realidade paralela em que vivem. Se um deles buscar ajuda terapêutica, poderá ser mais fácil a cura dessa condição. Mas se isso não ocorrer, de alguma maneira suas almas encontrarão caminhos para que suavizem essa simbiose sombria. Neste caso, o quadro poderá melhorar, mas nunca conseguirão se libertar. Somente quando as pessoas fazem esforços conscientes para mudarem suas vidas é que se torna possível uma mudança real. Sem empenho e sem consciência, tudo fica muito mais difícil.
A cura é sempre possível, mas sempre é preciso ter boa vontade, perseverança e coragem para se desligar do outro. Se viveram tantos anos unidos por laços tão intensos e profundos, todo o trabalho de cura deverá ser muito cuidadoso, amoroso e, por isso, mais demorado, pois se fosse possível “arrancar os vínculos energéticos” de forma intensa, isso causaria uma ruptura grave em ambos, em todos os níveis de seu ser. Por isso, ao descobrir que vive uma relação sombria, é fundamental que se faça um trabalho suave e profundo, com muita paciência. A soltura acontecerá aos poucos e ambos conseguirão encontrar novas possibilidades de vida. Poderão viver experiências-testes de “soltar e puxar de volta”, para terem a coragem de romperem definitivamente os laços sombrios, poderão então “ir para o mundo” se distanciando um pouco, depois voltando para pegar de volta o que perderam, para depois sentirem novamente a saturação da relação, para então terem coragem de se desligarem novamente... e assim por diante. Se tiverem urgência e desespero, só conseguirão piorar suas condições. Por isso, a boa vontade para consigo mesmo e para com o outro, deverá ser fator fundamental neste processo de cura. Um jamais poderá culpar o outro, ambos são responsáveis pela criação da relação simbioticamente sombria, mesmo que inconscientemente. Portanto, um deverá compreender a si mesmo e ao outro, num processo de aceitação mútua e amorosa.
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Atuo a partir de meus dons naturais, sou sensitiva, possuo uma capacidade de percepção extrassensorial transcendente. Desenvolvi a Terapia Transcendente, que objetiva conduzir à Cura Real. Atuo em níveis profundos do inconsciente e nas realidades paralelas em inúmeras dimensôes. Acesso as multidimensionalidades Estelares. Trago Verdades Sagradas. E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Autoconhecimento clicando aqui. |