RIQUEZAS QUE AS TRAÇAS NÃO CORROEM



Autor Alberto Carlos Gomes Lomba
Assunto AutoconhecimentoAtualizado em 4/14/2005 4:46:43 PM
Só a partir de 1981, quando direcionei minha vida para a espiritualidade e iniciei minhas palestras espíritas é que comecei a entender o real significado das Parábolas do Mestre.
Recordo-me da primeira vez que me vi ante uma platéia de quase 200 pessoas, com as pernas tremendo, a voz gaguejando e suores pelo corpo todo. “Vá em frente”, disse meu incentivador e ainda arrematou: “Mas estude antes de falar, para não falar bobagens. Nem sempre o mundo espiritual vai estar de plantão”.
De lá para cá, comecei a pesquisar, tudo que tinha direito, sobre vida do Cristo e mais algumas coisas.
Por exemplo, quando ele disse: “Descia um homem de Jerusalém para Jericó”, na Parábola do Bom Samaritano, deu a entender que quando descemos moralmente, somos alvos de “ladrões de nossas energias, os obsessores”.
Outro fato de relevante significado é que Jesus nunca prometeu o Céu a ninguém, nem mesmo aos seus apóstolos. Mas prometeu para o Bom Ladrão. Incrível, não é?
Uma das passagens mais marcantes da vida do Mestre foi quando disse ao povo “Não acumuleis riquezas que as traças corroem e os ladrões roubam”. No sentido literal, todo mundo vai achar que seria o caso daqueles avarentos que guardam dinheiro debaixo do colchão, fato este insólito hoje em dia. Mas estas palavras se referem a outras riquezas. E uma delas é a Moral, passaporte carimbado para quem quer “salvar sua Alma”.
Quando uma pessoa começa a pensar mais pelo umbigo do que pela razão e emoção, acaba se tornando um fisiológico “de carteirinha”, vendendo-se por um prato de comida, fazendo concessões e se ligando a amizades espúrias. Sua auto-estima, dignidade e moral se rendem ao poder de moedas imaginárias.
Assim, essas pessoas começam a ficar amargas, doentes, pois não há negociação com as trevas que não acabe em prejuízos para o nosso corpo físico, espiritual e mental. Daí, as muitas doenças inexplicáveis, principalmente a depressão, líder de audiência dos consultórios psiquiátricos.
Voltando às “riquezas” a que se referiu Jesus, que tal começar uma nova conta bancária, acrescida de virtudes, de recomeços, enfim, a trajetória da Luz?
Digo, de antemão, que não será fácil extirpar as “traças e os ladrões”, mas tenha certeza que o mundo espiritual será seu Fiador.
Nunca é tarde para recomeçar...
Texto revisado por Cris
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