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Rosa: O Poder do Amor Incondicional

Atualizado dia 25/04/2008 16:05:55 em Autoconhecimento
por Daniele Alvim


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Rosa é a freqüência do amor. Mas essa energia difere ligeiramente da expressa no vermelho, que é o amor apaixonado e, às vezes, ciumento, possessivo e egoísta. A rosa vermelha é o símbolo dessa paixão arrebatadora que inclui também o desejo sexual. Já a de cor “rosa” representa um amor mais delicado, sutil, transcendente.

A vibração do amor rosa não exige condição para existir ou se expressar. Conhecer um ser humano que consiga amar incondicionalmente é difícil, mas não impossível. É difícil porque não basta querer amar incondicionalmente, para isso é necessário destituir-se completamente do ego e de suas projeções, expectativas, julgamentos de valor, simpatias e antipatias, desejo de poder sobre o outro, mágoas, rancores, isto é, de todos aqueles sentimentos que obstruem o coração e impedem de reconhecermos o nosso semelhante como parte de nós mesmos e, por isso, de aceitá-lo como é, e perdoá-lo por suas imperfeições.

O ato do perdão é salutar para que o amor flua para nós e a partir de nós: O perdão é o próprio amor incondicional em ação. As palavras de Jesus: “Perdoai-os Pai, pois não sabem o que estão fazendo”, demonstram nitidamente a extensão desse amor profundo do Cristo pela humanidade. Amar é, primeiramente, perdoar.

Por outro lado, quem não ama a si mesmo incondicionalmente não é capaz de amar alguém da mesma forma, pois não podemos dar aquilo que não temos. Também não adianta perdoar o outro se também não reconhecemos e aceitamos nossas próprias imperfeições, nem nos perdoamos por elas, acabando por projetá-las e reconhecê-las nos outros, de forma inconsciente.

A energia rosa refere-se, antes de tudo, ao amor incondicional que devemos direcionar a nós mesmos e que inclui o cuidado, a consideração, a estima, o valor e a compaixão que nos atribuímos. Porque uma vez que reconheçamos o semelhante como parte de nós, e se nos amamarmos incondicionalmente, então o ato de amar o outro será a extensão desse auto-amor; mas se amamos o próximo mais do que a nós mesmos, então o que temos é uma relação de dependência emocional e não um relacionamento saudável e equilibrado.

Jesus também disse: Ame o próximo, como a ti mesmo. Essa frase tem dois significados pra mim. O primeiro: Ame o outro da mesma forma que é capaz de amar a si mesmo (desejar para o outro o bem que desejamos para nós é ato de amor). E a outra: Ame o outro, mas estenda esse amor também a si mesmo. Seja no primeiro ou no segundo sentido, Jesus fala da necessidade do amor-próprio.

A família é o núcleo onde é possível encontrar esse amor incondicional. O amor dos pais pelos filhos e, por extensão, dos avós pelos netos e vice-versa, nos parece palpável; mas, infelizmente, e isso é duro de se testemunhar, assistimos em nosso mundo indivíduos de uma mesma família maltratando-se e matando-se uns aos outros, incluindo pais e filhos. Parece-me que esse extremo é o exemplo mais claro (e cruel) da falta de amor na alma e coração humanos; algo que não ocorre em nenhum reino da natureza, pois os animais quando matam é por instinto de sobrevivência; e nunca se soube de qualquer caso de animais maltratando-se entre si por pura perversidade.

Rosa é o vermelho com Luz. O Despertar é o ancoramento da luz (amor) no coração. É a abertura definitiva do chacra cardíaco. Isso se dá na medida em que começamos a deixar de nos preocupar com nosso próprio “jardim” (o instinto animal de sobrevivência do vermelho) e começamos a nos preocupar também com o “jardim vizinho” (o rosa do amor incondicional).

Será que é possível a completa auto-realização na medida em que nos conformamos que o jardim do lado seja um deserto, enquanto o nosso é um oásis? Os Grandes Seres Despertos abrem mão do Nirvana a que têm direito para continuarem na sua missão de acordar almas, e não descansarão na felicidade eterna do Éden enquanto houver uma alma sequer em sofrimento. Isso é amor incondicional.

Ainda poderíamos falar sobre muitos aspectos desse amor incondicional, mas não caberia neste artigo, então deixo para vocês, amados leitores e companheiros de jornada, uma pergunta que pode ser um exercício que os ajudará a detectar os aspectos de suas vidas onde precisam ser mais amorosos, mais compreensivos e compassivos para que o amor possa voltar a fluir, lembrando sempre que o amor que projetamos (ou a falta dele) é o amor que recebemos (ou não).

A pergunta é: Qual o aspecto de minha vida que preciso colocar mais amor? Família, relacionamentos, trabalho, amigos, vida espiritual, saúde, eu mesmo?

Aliviem seu coração! Perdoem e liberem sentimentos, situações, recordações e pessoas para que mais luz possa ocupar os seus espaços internos e externos (novamente).

Conheça o Interativo do perdão

Daniele Alvim
Escritora e terapeuta holística.
https://danielealvim.blogspot.com

Texto revisado por: Cris

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Conteúdo desenvolvido por: Daniele Alvim   
Daniele Alvim é Escritora, Terapeuta e Professora de Aura-Soma
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