Samadhi: Conscientização do Mundo Real
Autor Marcos Spagnuolo Souza
Assunto AutoconhecimentoAtualizado em 11/12/2012 7:24:40 AM
Faremos distinção entre visualização; imaginação, percepção, samadhi e sonho para que possamos nos conhecer melhor.
As imagens que temos do nosso corpo; das pessoas que nos cercam; a natureza que nos envolve; as construções materiais feitas pelo ser humano e as coisas montadas pelos sentidos corporais, inclusive os sistemas planetários são visualizações. As visualizações são produtos psicossomáticos (união do ego com o corpo) originários de uma arquitetura montada pela magia alquímica. Visualizamos o que foi criado pela hierarquia egótica no plano astral e estamos dentro de uma coisa feita pelo manuseio de forças elementares. A visualização é uma formação subjetiva do psicossomático que capta os arquétipos astrais objetivados no plano da materialidade.
Em determinados momentos conseguimos imaginar coisas e essas imaginações são rabiscos divertidos do psicossomático. São lucubrações do ente egótico, fantasias ou criações efêmeras que parecem castelos elaborados com nuvens que se dissolvem pelas brisas. O ser egótico, na sua finitude, elabora ou cria imagens passando muitas vezes pela vida tentando concretizar no plano material as suas imaginações. Imaginação é um desenho no plano mental que possui sua origem nas visualizações de cada ser psicossomático e na maioria das vezes esses traços pueris são metas a serem alcançadas e muitas vezes materializadas no plano físico dependendo da perseverança em manter vivas as imagens mentais.
A percepção é diferente da visualização e da imaginação sendo o acesso direto do psicossomático aos arquétipos que estão no plano astral e que foram construídos pela hierarquia egótica. Percepção é quando o ego consegue ter acesso aos arquétipos astrais construídos pela hierarquia astral. Os egos individuais podem perceber, no plano astral, os arquétipos criados pelas legiões egóticas.
Os sonhos são impulsos recebidos pelo psicossomático que pode ter as seguintes origens: ações que foram reprimidas dentro do mundo das visualizações; fragmentos das nossas percepções do mundo astral; reflexo das nossas imaginações (rabiscos egóticos) e as vozes do universo da singularidade que são as revelações. Somente o ego na sua vivência niilista pode captar alguns pálidos impulsos da singularidade (revelações).
O samadhi é totalmente diferente da visualização, da percepção, da imaginação e da revelação, sendo a conscientização do mundo que denominamos de singularidade através dos olhos espirituais, onde não existe espaço/tempo/forma. Quem possui olhos espirituais é o Sagrado Anjo Guardião ou os Brahmanas. Os egos, os seres psicossomáticos não possuem acesso ao reino infinito.
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