Segredos da sexualidade
Atualizado dia 5/15/2006 11:59:46 PM em Autoconhecimentopor Flávio Bastos
Verdadeira ou criada pela imaginação, não importa, a lição da cena da traição, envolvendo estes dois precursores da infidelidade humana no que diz respeito aos prazeres da carne, pelo visto, não repercutiu muito no psiquismo e na consciência das pessoas durante o passar dos últimos milênios.
Ultimamente, pelo mundo afora, repercutem notícias de padres envolvidos em relacionamentos sexuais proibidos pela Igreja e pela moral ética e cristã. E o currículo de formação de um padre passa pela teologia, filosofia e noções de psicologia, conhecimentos interligados com a ética e a moral religiosa!
Mas, então, o que significa esta energia tão poderosa que, apesar das advertências da Bíblia, o homem insiste em repetir como na cena da traição original que Adão e Eva protagonizaram?
Sigmund Freud, no século XX, construiu a sua teoria da sexualidade baseada no instinto sexual humano e suas repercussões no psiquismo. Pregava Freud que a criança, em tenra idade, já exercitava a sua energia sexual de uma forma predominantemente oral e anal, e que, a partir dos 3 anos mais ou menos, a intensidade desta energia aumentava à medida que a criança fosse ingressando na fase edipiana, ou seja, o período em que o menino disputa com o seu pai o amor de sua mãe, e que a menina disputa com a sua mãe o amor de seu pai. O passar desta fase edipiana, sem ou com traumas para a criança, significariam fatores importantes no sentido dos futuros relacionamentos afetivo-sexuais do adulto. O desequilíbrio psíquico da energia sexual, estaria, segundo o pai da psicanálise, subjacente em forma de pulsão, aos atos de agressividade e de violência manifestas.
A herança deixada por Freud e seus seguidores responsabiliza a educação infantil como sendo a fase de suma importância na vida de uma pessoa, comprometendo, desta forma, os responsáveis diretos e indiretos pelos cuidados necessários na formação deste ser. Todo o amor e afeto dispensados, assim como todo abuso cometido, terão, mais tarde, repercussões positivas ou negativas no comportamento deste indivíduo. O psiquismo humano funciona como uma espoja ao absorver purezas ou impurezas dos exemplos deixados pelos educadores.
O padrão comportamental que uma pessoa traz de sua bagagem de vidas passadas, poderá sofrer, através da educação de uma única vida, acréscimos de qualidade, modificando para melhor este padrão, ou decréscimos, alterando negativamente o mesmo padrão, tal a importância da paternidade-maternidade neste vital contexto da existência humana.
Portanto, a forma como um adulto utiliza a sua energia sexual dependerá, em primeiro lugar, do seu padrão comportamental acrescido ou não de qualidades transmitidas por seus educadores na vida atual. Em segundo lugar, pelo uso do livre arbítrio e pelas suas condições cármicas relacionadas à vida atual. Em terceiro lugar, pela vontade ou não, em função do livre arbítrio, de investir em seu crescimento pessoal e espiritual através da expansão da consciência, fator que poderá interferir positivamente no sentido dos seus compromissos cármicos programados para a atual existência.
Investindo de uma forma equilibrada e raciocinada na sua natureza espiritual, o adulto constatará, mais cedo ou mais tarde, que a supervalorização ou, ao contrário, que a desvalorização que atribuia a energia sexual no cotidiano de sua vida significava, nada mais nada menos, que um desequilíbrio energético proveniente das suas experiências e cujo foco principal do problema localizava-se, invariavelmente, na infãncia. Aprendendo a controlar os seus impulsos sexuais, ou seja, a sua energia interior através da expansão da consciência, o adulto obterá o equilíbrio de que necessita no natural controle da energia sexual, pois esta, em muitos casos, nada mais representa que um desequilíbrio da energia psico-espiritual.
Contudo, independentemente das características congênitas que trazemos conosco em cada encarnação, temos o dever de apontar os holofotes da responsabilidade e do compromisso para as figuras paterna e materna (ou seus substitutos) como referências máximas no ciclo vital da reencarnação. É através do desempenho destes papéis que, invariavelmente, todos nós contribuimos para que as próximas gerações tenham um mundo pior ou melhor de se viver.
Psicanalista Clínico e Reencarnacionista.
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Texto revisado por Cris
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Flavio Bastos é criador intuitivo da Psicoterapia Interdimensional (PI) e psicanalista clínico. Outros cursos: Terapia Regressiva Evolutiva (TRE), Psicoterapia Reencarnacionista e Terapia de Regressão, Capacitação em Dependência Química, Hipnose e Auto-hipnose, e Dimensão Espiritual na Psicologia e Psicoterapia. E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Autoconhecimento clicando aqui. |