Seja curioso!
Atualizado dia 9/24/2024 1:03:08 PM em Autoconhecimentopor Flávia Esper
Imagine como seria agradável poder estar aberto às diferenças como uma criança que descobre o mundo. Poder se encantar com a diversidade, mesmo que se esteja confortável com as próprias escolhas, traz grande leveza e liberdade.
É libertador entender que o outro não é uma ameaça. A divergência de ideias não é uma afronta da qual precisamos nos defender. É apenas uma outra ideia. E não invalida a nossa.
Estamos acostumados a acreditar em certo e errado, verdadeiro ou falso. Esse pensamento funciona bem na infância, quando ainda não temos muitos recursos para entender os meios termos e a relatividade. No mundo adulto, sabemos que não há uma só verdade, assim como não há alguém totalmente bom ou totalmente mau. A verdade é uma questão de ponto de vista.
O fato do outro estar "certo" não impede que você também esteja. Ao contrário do que lhe ensinaram, há tantas verdades quanto formas de olhar. Se algo é verdade para a sua alma, não há necessidade de provar isso a ninguém. É válido para você e isso é o que importa. Permita-se ser curioso, saber como o outro enxerga as cores, sem se sentir ameaçado.
Conhecer o diferente é riqueza, e não ameaça. Você pode achar interessante o pensamento do outro, mesmo que ele não faça sentido para a sua alma. Não é preciso abrir mão das suas verdades para olhar com acolhimento uma verdade diferente da sua. O fato de sua flor preferida ser a rosa não impede que contemple as margaridas, gérberas e girassois. Há jardim para todas as flores e há espaço para todas as ideias.
E, se, em algum ponto, sua verdade não for mais válida para você, não estiver mais de acordo com a sua alma, também é possível rever suas ideias, como uma criança que vai mudando suas crenças e fantasias, conforme descobre como o universo funciona. É natural mudarmos ou ampliarmos nossa visão conforme experienciamos o mundo.
A divisão, a busca de uma verdade una, imposta à força a todos é um empobrecimento da capacidade humana de enxergar a realidade de diferentes formas. Seria como preferir que o arco íris tivesse apenas uma cor. Vai contra a natureza e o universo, tão ricos em diversidade.
Quanto mais abertos estivermos à coexistência das diferenças, mais abertos estaremos à amplitude da vida e menos necessidade teremos de defender nossas opiniões ardentemente ou de convencer os outros delas. A curiosidade é alegre, maleável; o julgamento tensiona, enrijece, aprisiona. Quem precisa do apoio externo para defender aquilo em que acredita ainda não está totalmente seguro de suas ideias. Quando algo é verdade para a alma, podemos até falar disso a outros, mas não temos necessidade de convencer ninguém, porque sabemos que, para cada alma, em cada momento, há uma verdade. E isso nos basta. Não há dois pontos de vista exatamente iguais. E está tudo bem em ser assim.
Que tal experimentar conversar com alguém que pensa diferente de você? Experimente, em vez de julgar e se fechar na defensiva de suas ideias, buscar conhecer, ampliar o olhar, enxergar pelas lentes do outro, ver o mundo de outra forma. Pode ser uma experiência incrível.
Com amor,
Flávia Esper
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Texto Revisado
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Conteúdo desenvolvido por: Flávia Esper Flávia Esper é professora, terapeuta, escritora, arte-educadora, contadora de histórias, e mentora de terapeutas. Acredita no poder de conexão e cura das histórias. Desenvolveu o Método Flávia Esper de Terapias Integradas ao longo de mais de 20 anos de trabalho. Lembre-se: a chave está na tua história! E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Autoconhecimento clicando aqui. |