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Autor Flávio Bastos

Assunto Autoconhecimento
Atualizado em 10/07/2011 21:17:23


De repente, a velocidade das descobertas tecnológicas que aproximam -e ao mesmo tempo afastam- as pessoas, parece interferir em um conjunto de crenças e valores herdados de nossos ancestrais.

O frenesi da informação fácil e rápida, muda hábitos e até costumes, contrariando o que antes era considerado "normal" nas relações afetivas e nas relações de trabalho do homem moderno.

A internet, com a sua tecnologia cada vez mais sofisticada, aproxima indivíduos que vivem a milhares de quilômetros de distância uns dos outros.

A moda, antes de tendência regionalista, passa a influenciar de uma forma global, ocidentais e orientais. Os continentes, antes afastados pelas distâncias geográficas, agora conectam-se pelo simples toque do teclado.

As viagens de avião tornam-se uma realidade para quem há uma década atrás nem imaginava tal possibilidade. O conforto no lar, até então uma regalia das classes previlegiadas, torna-se uma opção viável para as classes de menor poder aquisitivo

O mundo muda. Os valores morais e éticos encontram-se em crise. A depressão, vilã do momento, acusa o golpe da perda de valores humanos que cedem lugar ao sentimento de solidão. Esse paradoxo é uma marca de nosso tempo, que representa uma fase de transição entre o antigo e o novo.

A adaptação humana a essa fase não está sendo fácil, e a procura pelos serviços de psicoterapia e outras formas de ajuda especializada tem sido intensa. O ser humano, meio que perdido no labirinto da modernidade criado por ele próprio, procura a saída para as suas angústias de âmbito pessoal e existencial.

Dependente cada vez mais da "máquina" virtual e da tecnologia em geral, o indivíduo perde referências e despersonaliza-se diante das influências globais que ditam regras de comportamento social e familiar. O "sistema", dentro de nossos lares, exerce pressão sobre as nossas mentes e abre passagem para que desejos ocultos, reprimidos, se realizem através da aquisição de bens materiais. Por outro lado, negligenciamos os desejos do eu oculto, igualmente reprimido que pede passagem à vida e à nossa inerente capacidade de transcendência.

Portanto, despertar para o amanhã -que já chegou- torna-se imprescindível para o indivíduo que tenta adaptar-se à fase de turbulência que atualmente a humanidade experencia. No entanto, "despertar" não significa somente aderir à moda ou às novas regras de comportamento sem avaliar atitudes e, sobretudo, sem questionar o que nos oferece o "novo globalizado" em relação ao "antigo" que herdamos da cultura de nossos antepassados.

Optar pelo novo sem questioná-lo ou sem ter como referência a base antiga como parâmetro, pode representar um passo no vazio, ou seja, a perda de referências que são importantes à nossa sensação de equilíbrio vital. Não podemos, em uma única vida, apagar a nossa vivência anterior repleta de marcas psíquico-espirituais que representam a nossa personalidade e caráter. Desfazer-se do passado como se o novo fosse um passe de mágica para alcançarmos a nossa definitiva e instantânea "felicidade", é fuga. E sendo fuga, é ilusão!

As dimensões -ou realidades- física e espiritual, inerentes ao ser humano em suas experiências vitais, devem passar pela percepção e noção de equilíbrio, que é o verdadeiro objetivo da vida, isto é, do crescimento integral que reune o pessoal e o transcendental. Sem esses componentes indispensáveis ao crescimento, o ser inteligente fica na dependência de suas emoções e sentimentos, geralmente em desarmonia, que estão sintonizados com o passado recente (infância) e remoto (outras vidas).

Contudo, nem tudo que é do passado deve ser evitado. Aquilo que acreditamos, proveniente do conjunto de crenças e valores ético-morais deve ser mantido, porque é mais seguro continuar acreditando e preservando, do que, simplesmente, negá-los em detrimento de posturas ou atitudes "inovadoras" que representam um novo estado de coisas denominado modernidade.

Nesse sentido, atualmente, observa-se nos consultórios de psicoterapia, comportamentos decorrentes da crise de identidade que oscila entre o antigo e o novo, cujo indivíduo, sem base de referências, perde-se no labirinto de si mesmo e despersonaliza-se.

Deixar-se seduzir pelo "brilho" do modismo sem questionar o que serve e o que não serve para acrescentar qualidade na experiência vital, é abrir uma porta de entrada para que elementos estranhos à segurança psicológica do indivíduo, invadam a sua privacidade a ponto de interferir no seu equilíbrio psíquico-espiritual através das mais variadas formas de obsessão anímico-espiritual.

A adaptação à tecnologia que invade a nossa intimidade, não significa a adesão total e irrestrita sem ou uso do senso crítico ou do senso da razão. Sob o ponto de vista psicológico, na busca do bem-estar individual e familiar nem tudo que é moderno é viável ou saudável. O passado, repleto de valores transmitidos pelos nossos pais -ou substitutos-, não deve ser simplesmente negado e substituído por valores acompanhados de uma mensagem liberal suspeita e, em certos casos, inconsequente.

A adequação de valores ético-morais que trazemos interrnalizados do passado, e do que advém da influência do novo, exige do indivíduo, percepção de momento (lucidez) para que a transição entre o antigo e o novo transcorra sem traumas que possam gerar desequilíbrios psíquico-espirituais.

Se prestarmos atenção na voz interior, perceberemos que a verdadeira modernidade aponta a direção da espiritualização como forma de unir homem, ciência e tecnologia em busca daquilo que verdadeiramente somos diante do universo.

flaviobastos




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Conteúdo desenvolvido pelo Autor Flávio Bastos   
Flavio Bastos é criador intuitivo da Psicoterapia Interdimensional (PI) e psicanalista clínico. Outros cursos: Terapia Regressiva Evolutiva (TRE), Psicoterapia Reencarnacionista e Terapia de Regressão, Capacitação em Dependência Química, Hipnose e Auto-hipnose, e Dimensão Espiritual na Psicologia e Psicoterapia.
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

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