SENSIBILIDADE PERCEPTIVA
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Autor Lucya Vervloet
Assunto AutoconhecimentoAtualizado em 01/11/2009 21:47:25
Lembro-me que até os sete anos, vivi quase que “sem mente”. Lembro-me que sentia e percebia os dramas mais complexos que se passava a minha volta. Contradições que fazem parte de nossa psique, estudados na Astrologia através das quadraturas e oposições eram os “responsáveis” pelas pequenas aflições que acabavam me agitando. Mas, o que predominava era a paz, uma enorme certeza, segura de estar sendo cuidada e amada, protegida e amparada. Vivia ainda naquele curto e precioso espaço de tempo em que a sensibilidade perceptiva permanecia conectada, aflorada, magnetizada em todo meu Ser. Nenhum acontecimento ainda havia me arrancado daquele “colo quente e gostoso do Pai/Mãe cósmicos”. Ah! Eu era tão feliz! Tudo era possível, não havia obstáculos intransponíveis, a coragem mesclada com a ingenuidade dava uma tremenda vontade de viver, explorar e sugar a vida. Passou... Já faz algum tempo que meu cérebro/mente não responde de maneira eficaz a um chamado meu. Resultado, depressão, leve, mas tristeza, profunda. E meus ancestrais idosos ainda fazem a passagem após viver breves períodos de melancolia. Bom, né?
Talvez depois do segundo trânsito de Urano alguns deslocamentos e mudanças se processaram e nunca mais senti com tanta intensidade que o mundo era um lugar seguro. Vivia no cerradão de Brasília e fui a um “pulo” de encontro a Ipanema. Fala sério. Não entendia nada, mas sobrevivi. Hoje, em algumas mudanças de Estado não me saí com tanta desenvoltura. Estava saturada e havia me distanciado substancialmente daquele contato primeiro, intoxicada por várias energias negativas que se formaram ao longo de choques inevitáveis com nossas doenças sociais, frustrações pessoais e sonhos longamente acalentados, abortados.
Hoje, encontrei meu pedacinho do céu na Terra, pelo menos por hora. Onde estou podendo reenergizar todo meu ser, dormir até tantas horas, cuidar de um ente idoso e valioso, amar e ser amada, compreendida e curtir meu cãozinho bebê. Incrível como ele expande o peitinho para que eu beije seu coração. E me olha de um jeito, rsrs. Só não fala pra não trabalhar... Em homenagem a nossa doce e incondicional convivência, a alguns vídeos do PETA que assisti, a dor que sentia na infância quando encontrava um pássaro ferido por estilingues (quebrei muitos, mas apanhei também), dedico-me a uma ONG que ajuda a mais de 70 cães de rua, faço o que posso. Hoje sei que não vou salvar o mundo, talvez eu consiga me salvar, mas isso é outra estória.
Limpar a pequena piscina, regar as plantas e gramas, limpar o pátio, estender as roupas, ouvir os pássaros, voltar a gostar da chuva que quando cai vem de mansinho e depois nos faz sair correndo para abrigar-nos. O contato direto com a natureza, o silêncio e a paz fazem verdadeiros milagres. Vão agindo em todas as camadas de nosso ser e sentimos que a vida pulsa dentro de nós com mais vitalidade e força. Todos merecemos este carinho, não apenas alguns escolhidos.
Para todos nós como humanidade, nestes tempos de grandes mudanças perceptíveis a quem “tiver olhos para ver”, se faz urgente uma dedicação de algumas horas por dia a observação, a um retorno consciente a vida interior. Sem este movimento coletivo levaremos muito mais tempo para que surja a verdadeira vida inteligente na Terra.
Vivemos um caos nas grandes cidades, com cada vez mais violência, depressão, ansiedade e medo constante. Temos apenas 16 horas para resolver tudo de que precisamos no dia a dia, pois 8 horas já se foram para o ralo. Existe um estudo onde cientistas/espiritualistas puderam comprovar a veracidade deste fato.
Li há alguns anos atrás que a humanidade depois de milhares de anos tentando e tentando, num esforço que podemos dizer conjunto, ainda não aprendeu a arte de viver em harmonia com seus semelhantes. Isto é visível a toda hora e tempos, pois são muitos os obstáculos que nos impedem de ver e de viver a verdade. Não fomos treinados para ter uma vida de desprendimento, ajuda mútua e fraternidade. Nosso passado nos ronda ininterruptamente, dia e noite, os condicionamentos sociais e culturais, muito úteis ao desenvolvimento da mente tecnológica nos aprisiona, quando não nos enlouquece. Sem falar da triste e cruel distribuição de renda, da ambição desenfreada de grupos e organizações sempre em busca de privilégios e mordomias todas. As injustiças, perseguições a inocentes, guerras e dores de todas as formas são impingidas aos seres vivos de todas as classes animais e sociais sem cerimônia e em plena luz dos dias planetários.
A Bíblia nos relata que Adão e Eva perderam a inocência através da desobediência a Lei de Deus ou vice versa. Para mim, lendo OSHO, parece-me que por inocência, curiosidade de criança mesmo, resolveram manter um relacionamento mais íntimo com a criação (pois ela é belíssima, não?). Quem resistiria? Experimentar, conhecer, saborear os cinco sentidos tão bem adaptados a nossa jornada. Mas, a partir daí, muito sofrimento foi gerado. Muito prazer também, efêmero, sem dúvida, ilusório.
Mas, isto, a gente só descobre quando já demos uma, duas, três ou até mais voltas em toda a simbologia psíquica do Tarot. E quantas mais nas várias encarnações que já tivemos e ainda vamos ter, para os que acreditam na alma individualizada.
Agradeço todas as manhãs quando acordo cedo ou tarde, faça chuva ou faça sol, a tão esperada oportunidade de voltar a desintoxicar corpo, mente e cérebro. De ajustar o ponto ZERO e recomeçar. Agora, o Louco (Arcano zero) está mais tranqüilo, viu, viveu e sentiu quase tudo sobre o que são as criações humanas e mais sábio, prefere observar, calar-se e definitivamente voltar-se para o magneto divino, orando para uma aproximação paulatina, mas total com aquela velha conhecida há muito abandonada. Com muita saudade prefere voltar a viver aquela vida de outrora, da infância, inocente, sendo guiado pela mão, humilde e sem orgulho. Descartando conhecimentos ultrapassados, orgulho intelectual e arrogância material, agora com mais sabedoria e compreensão pode, enfim, liberar-se para ser nada e ninguém. E nessa entrega, vulnerável e despido de contradições, a transformação espiritual pode acontecer. Não porque o ego quer, mas pelo fato de estarmos preparados, magnetizados, prontos para o enlace divino, a volta ao Lar.
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Astrologia (básico na Regulus/SP) e autodidata. Participei de workshops de Runas, Tarot místico/terapêutico com Veet Pramad. Estudei Numerologia e quirologia. Iniciei-me na energia Reiki. Estudei 12 meses do Curso de Psicanálise/ES. Com uma visão universalista da vida dediquei-me ao aprendizado de idiomas e culturas estrangeiras. E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Autoconhecimento clicando aqui. |